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Mais uma descoberta interessante na minha vida através de uma frase – eu sempre me achei mais MaLuCo do que normalmente sou por adorar conversar com os livros que eu leio – e pela frase que mostro a seguir, descobri que estou novamente perdoado e que ser pego conversando com os livros enquanto leio não me faz um sujeito mais MaLuCo ainda. Eu converso com eles na sua linguagem, a escrita – todos os meus livros são rabiscados, são riscados, pois eu converso muito com eles através deste gesto – enquanto leio faço perguntas por escrito e espero que o livro me responda nas próximas páginas, coisa que geralmente acontece. Enquanto leio, faço esquemas, resumos paralelos nos espaços livres que sobram – aliás, se eu fosse dono de editora eu mandaria fazer livros com páginas em branco para o leitor fazer as suas próprias anotações e incorporá-las ao livro. Não entendo porque ninguém nunca pensou nisto antes e acho que deveriam antes que o livro físico se acabe.// A frase da minha nova descoberta é a seguinte : "(…) a leitura não pode ser assimilada a uma conversa, nem mesmo com o mais sensato dos homens; que o que difere essencialmente entre um livro e um amigo, não é a sua maior ou menor sensatez, mas a maneira como se comunica com eles, a leitura, ao arrepio da conversa, consistindo para cada um de nós em receber comunicação de outro pensamento, mas permanecendo a sós, isto é, continuando a usufruir do poder intelectual que se tem na solidão e que a conversa dissipa imediatamente, continuando a poder ser inspirado, a permanecer em pleno trabalho fecundo do espírito sobre si próprio."In "O Prazer da Leitura" de Marcel Proust

31 de julho de 2014 0

31 de julho de 2014 0

Ter vantagem competitiva não é mais diferencial para ninguém – esta é uma afirmação forte e joga por terra uma forte convicção que eu tenho há muito tempo – de que sem vantagem competitiva, você não compete. Quem me convenceu disto foi um senhor chamado Michael Porter. Mas assim como eu adoro ter convicções, eu adoro mais ainda quem tem a habilidade de me chocar, de me provocar, de me faz pensar ao contrário, de cabeça para baixo, que me força a ver a minha convicção por outro ângulo, outro ponto de vista e adoro quem me faz mudar de opinião(depois de muito "sangue" e suor kkk). Eu acredito que mais vale a gente ter a mente aberta por curiosidade do que fechada por convicção e uma forma de manter a minha curiosidade sempre acesa é buscar a evidência do contrário (uma ideia ou uma pessoa que "desmoralize" aquilo que acredito muito e cuja opinião faça sentido – o mundo fica melhor com estas provocações, você não acha? Eu adoro quem chega para mim como aquele advogado do diabo carregando a sua pasta de evidências do contrário – repito acho isto importante. // Voltando para a vantagem competitiva, se você ler o livro  The End of Competitive Advantage, de Rita Gunther McGrath – O fim da Vantagem Competitiva – escrito por esta acadêmica e especialista de estratégia em setores de alta turbulência você perceberá que ela levanta a bandeira da evidência do contrário em relação à “vantagem competitiva” – o ápice estratégico nas obras de Michael Porter, Gary Hamel e C.K. Prahalad – ela afirma que não é mais um objetivo realista. Ela dá um show de bagagem intelectual e cultural para desafiar este mito sagrado da administração e sustenta seus argumentos dizendo que – nós hoje vivemos na “economia da vantagem transitória”, na qual é essencial descobrir um novo negócio promissor, amamentá-lo, fazê-lo crescer – e se livrar dele antes que todo mundo o imite.// Pois é – eu que sempre fui um forte defensor da Estratégia Competitiva de Porter, estou abrindo a minha mente para ver onde eu encaixo esta ideia de Economia da Vantagem Transitória – eu recomendo que você leia a respeito para pensar com seus próprios botões e tirar suas conclusões // MaLuCO

31 de julho de 2014 0
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