Este é o resumo do resumo de um conto de Tolstoi que li recentemente – que vai mudar a maneira como você trabalha a sua ambição na vida :
Era uma vez um fazendeiro que tinha um pequeno pedaço de terra na Rússia e que vivia muito bem com a sua esposa.
De repente, num belo dia, ele recebeu a visita do Diabo em sua casa, que tentou convencê-lo a ser uma pessoa gananciosa e muito ambiciosa.
O Diabo lançou a ideia dele ser mais ambicioso na vida e buscar acumular o máximo de bens, riqueza e terras possível.
Alegando que não estavam interessados e que eram felizes com o pouco que tinham, o fazendeiro e a mulher dispensaram o Diabo.
Este por sua vez, se sentindo desafiado em transformar aquele homem simples, honesto, íntegro e totalmente família num homem ganancioso e muito ambicioso, arquitetou um plano.
O Diabo apareceu disfarçado de comerciante de terras na casa do Fazendeiro e usando um poder de persuasão incrível convenceu o Fazendeiro a se transformar num homem ganancioso e sedento por mais riquezas, mais bens e mais terras.
O Diabo tanto fez que convenceu o fazendeiro a comprar primeiro as terras de seu vizinho e depois as terras dos moradores mais próximos, sempre levando alguma vantagem adicional, até se tornar o maior dono de terras da região.
Tal mudança de comportamento afastou o fazendeiro de sua fiel esposa de longa data e praticamente acabou com seu relacionamento, pois a esposa não aceitava tanta ambição descabida.
Impressionado com a sua façanha e querendo testar ainda mais o fazendeiro, o Diabo apareceu para ele disfarçado de um Grande Chefe da Tribo Na Sibéria e o convenceu a expandir suas terras indo para lá.
Vá para a Sibéria, escolha a partir de um ponto e comece a demarcar o máximo de terras que conseguir – todas que você marcar, passarão a ser suas – mas só que tem uma condição :
– Você precisará voltar impreterivelmente antes do por do sol, sob pena de nada valer a pena.
Ansioso, esfregando as mãos e com os olhos arregalados, o fazendeiro foi para a Sibéria, escolheu um ponto e começou a demarcar as terras, que automaticamente passavam a ser suas como prometeu o Grande Chefe Das Tribos de Lá.
Só que deu meio dia (hora limite para o fazendeiro começar a retornar – para chegar antes do por do sol) e ele munido de sua grande ambição e ganância continuou um pouco mais dizendo – “Eu consigo”.
Depois de perder muito tempo marcando mais terras, ele resolveu voltar e para recuperar o tempo perdido, resolveu voltar correndo, desesperado feito um condenado – correu, correu, correu, correu, correu como nunca na vida e vendo que não chegaria a tempo, resolveu escalar um pequeno morro para tentar achar alguma saída.
Quando chegou lá no topo, ele encontrou com o Diabo, disfarçado de grande chefe da tribo da Sibéria – então ele tentou falar, mas ao mesmo tempo, sentiu uma dor no peito, teve um infarto fulminante e caiu morto sobre a neve.
Diante dele, o Diabo balançou a cabeça, deu um sorrisinho e exclamou :
-Estes Humanos, não tomam jeito !
-Para que querer ter tanta terra se no final eles só ficam com 2,20 m por 0,80m e 1,30 m de profundidade?
Acabo de ler este excelente livro que me deixou com um gosto de felicidade por ter achado um livro inteligente, sensível e muito bem humorado reunindo as crônicas e os contos escritos por este diretor de cinema incrível – Gostei de todos, mas um em especial eu achei disponível na internet e resolvi compartilhar com você :
A morte bate à porta (de Woody Allen)
A morte bate à porta, de Woody Allen (peça em um ato)
A ação da peça se passa no quarto de Nat Ackerman, na sua mansão em Kew Gardens. O quarto é atapetado. Há uma cama de casal e uma enorme penteadeira. A mobília e as cortinas são luxuosas. Nas paredes, diversos quadros e um barômetro de não muito bom gosto. Música suave enquanto a cortina sobe. Nat Ackerman (51 anos, calvo, ligeiramente gordo, proprietário de uma confecção) está deitado na cama, acabando de ler o jornal do dia seguinte. Está de roupão e chinelos, e lê à luz de um pequeno abajur preso no espaldar da cama. Ê quase meia-noite. De repente, ouve-se um barulho estranho e Nat se levanta e vai até a janela.
Nat: Que diabo está havendo aí?
Subindo desajeitadamente pela janela, aparece uma sombria figura embuçada. O intruso usa um capuz negro e uma roupa justa, também negra. O capuz cobre sua cabeça, mas não seu rosto, o qual aparenta meia-idade e ê branco como gesso. Parece-se um pouco com Nat. Arfa audivelmente, passa uma perna pelo parapeito e desaba dentro do quarto.
Morte (claro, quem mais podia ser?): Deus do céu, quase quebrei o pescoço!
Nat (de olhos arregalados): Quem é você?
Morte: A Morte.
Nat: Quem?
Morte: A Morte, pô! Escute – posso me sentar? Quase fui para o beleléu. Olhe só como estou tremendo.
Nat: QUEM É VOCÊ?
Morte: A Morte, que diabo! Pode me arranjar um copo d’água?
Nat: Morte? O que você quer dizer com Morte?
Morte: Está cego, rapaz? Não está vendo o capuz preto e a cara branca?
Nat: Estou.
Morte: E hoje é Dia das Bruxas?
Nat: Não.
Morte: Então eu só posso ser a Morte. Posso tomar um copo d’água? Mineral com gás, de preferência.
Nat: Escute, se isto for alguma piada…
Morte: Que piada? Olhe aqui, você não é Nat Ackerman, 57 anos, morador na Pacific Street, 118? Só se eu tiver trocado os endereços. Agüenta aí. (Cata nos bolsos um cartão, lê-o em voz alta. Confere. )
Nat: O que você quer comigo?
Morte: O que eu quero? Que pergunta mais idiota!
Nat: Deve haver um engano. Estou em perfeita saúde.
Morte: Sei, sei. (Olhando em volta.) Bonito lugar, este aqui. Vocês mesmos o decoraram?
Nat: Contratamos uma decoradora, mas nós também ajudamos.
Morte (contemplando um quadro na parede): Adoro crianças de olhos esbugalhados.
Nat: Olhe, ainda não quero morrer.
Morte: Você não quer morrer? Por favor, não comece com isso. Ainda estou zonzo com a subida.
Nat: Qual subida?
Morte: Subi pela calha. Estava tentando fazer uma entrada sensacional. Vi as janelas abertas, você lendo o jornal e achei que valia a pena tentar. Era só subir pela calha e entrar com um certo – você sabe… (Estala os dedos.) Só que, bem no meio do caminho, prendi o pé numa trepadeira, a calha quebrou, fiquei pendurado por um fio e minha capa começou a rasgar. Agora chega de conversa. Vamos embora. Esta noite está terrível.
Nat: Você quebrou minha calha?
Morte: Não, não quebrei. Só a entortei um pouco. Você não ouviu quando eu despenquei lá de cima?
Nat: Estava lendo.
Morte: Devia ser uma leitura muito absorvente. (Pega o jornal que Nat estava lendo.) PIRANHAS FLAGRADAS PUXANDO FUMO. Posso levar isso?
Nat: Ainda não terminei.
Morte: Olhe… Hmmm… Não sei exatamente como lhe dizer, xará…
Nat: Por que não tocou a campainha lá embaixo?
Morte: Podia ter feito isto, mas o que você ia achar? Entrando pela janela, pelo menos fica mais teatral. Sacumé? Você nunca leu Fausto?
Nat: O quê?
Morte: E se você tivesse visitas? Toco a campainha, entro em cena e você está servindo drinques a uma pessoa importante. Com que cara eu fico?
Nat: Olha, meu chapa, já está muito tarde.
Morte: Também acho. Bem, vamos?
Nat: Vamos pra onde?
Morte: Pra Morte. Aquele lugar, sabe, né? As Profundas. Lá onde o Judas perdeu as botas. (Olhando para o próprio joelho.) Puxa, me cortei feio. Era só o que faltava: pegar uma gangrena logo no primeiro dia de trabalho.
Nat: Espere um minuto! Preciso de tempo, ainda não estou pronto!
Morte: Desculpe, mas não dá. Gostaria de ajudar, mas a hora é essa.
Nat: Mas não pode ser! Acabo de fechar um negócio com 500 butiques!
Morte: Qual a diferença, um mísero dinheirinho a mais ou a menos?
Nat: É, vocês não se importam! Devem ter todas as despesas pagas, não é???
Morte: Como é, vamos ou não vamos?
Nat (olhando-o de alto a baixo): Ainda não acredito que você seja a Morte.
Morte: Por que não? Estava esperando quem? Rock Hudson?
Nat: Não, não é isto.
Morte: Desculpe se o desapontei.
Nat: Não se desculpe! Sabe, é que sempre achei que você fosse… um pouco mais alto, sei lá…
Morte: Tenho 1 metro e 60. Está bom para o meu peso.
Nat: Você se parece um pouco comigo…
Morte: E com quem queria que eu me parecesse? Afina!, eu sou a sua Morte!
Nat: Me dê mais algum tempo! Talvez mais um dia!
Morte: Não dá pô.
Nat: Só mais um dia! 24 horas!
Morte: Para que mais um dia? O rádio disse que vai chover amanhã.
Nat: Será que não podíamos entrar num acordo?
Morte: Por exemplo?
Nat: Você joga xadrez?
Morte: Não.
Nat: Mas certa vez eu vi um desenho seu jogando xadrez!
Morte: Não podia ser eu, porque não jogo xadrez. Biriba, sim.
Nat: Você joga biriba?
Morte: Se eu jogo biriba? Sou o rei da biriba!
Nat: Então vou te dizer o que vamos fazer…
Morte: Não venha fazer nenhum trato comigo!
Nat: Vamos jogar biriba. Se você ganhar, eu vou com você agora. Se eu ganhar, você me dá um tempinho – só um dia. Tá fechado?
Morte: E quem tem tempo para jogar biriba?
Nat: Vamos nessa. Se você é assim tão bom…
Morte: Olhe, até que eu gostaria…
Nat: Ora, não seja desmancha-prazeres. Uma meia-hora, no máximo.
Morte: Está bem, mas eu não devia…
Nat: Vou pegar as cartas já, já!
Morte: Mas só um pouquinho, hem? Pelo menos, vai me relaxar.
Nat (trazendo cartas, lápis e bloco): Você vai se arrepender.
Morte: Cale a boca, já estou convencido. Agora dê as cartas e me traga a mineral que eu pedi. Que diabo, um estranho entra em sua casa e você não lhe oferece nada para beliscar!
Nat: Tenho umas batatinhas fritas lá embaixo.
Morte: Batatinhas fritas! E se fosse o Presidente? Também lhe oferecia batatinhas fritas?
Nat: Mas você não é o Presidente.
Morte: Dê!
(Nat dá cartas e abre uma trinca.)
Nat: Vamos jogar a um centavo o ponto, para ficar mais interessante?
Morte: Porquê? Não está interessante que chegue?
Nat: Jogo melhor a dinheiro.
Morte: Esta bem, Newt.
Nat: Nat. Nat Ackerman. Não sabe nem meu nome?
Morte: Newt, Nat, que diferença faz? Estou com dor de cabeça.
Nat: Vai pegar a mesa?
Morte: Não.
Nat: Então compre.
Morte (examinando a própria mão): Raios, não tenho nada que preste.
Nat: Como é o negócio lá?
Morte: Que negócio?
Nat: A Morte.
Durante todo o diálogo seguinte, eles compram e descartam.
Morte: É como devia ser? Dorme-se o tempo todo.
Nat: Há alguma coisa depois da vida?
Morte: Ahá, você está guardando os valetes!
Nat: Existe alguma coisa depois da vida?
Morte (ausente): Você vai ver.
Nat: Ah, quer dizer que vou ver alguma coisa?
Morte: Bem, acho que eu não devia ter dito a coisa desta maneira. Vamos, compre.
Nat: É difícil arrancar uma resposta de você, hem?
Morte: Estou jogando biriba.
Nat: Está bem, então jogue?
Morte: E, enquanto isto estou te dando uma carta depois da outra.
Nat: Não fique olhando o que estou apanhando.
Morte: Não estou olhando. Qual foi a última carta que eu joguei aí?
Nat: O quatro de espadas. Está pronto para bater?
Morte: Quem disse que eu estou pronto para bater? Só perguntei qual tinha sido a última carta!
Nat: E eu só perguntei se havia lá alguma coisa para mim ver!
Morte: Jogue.
Nat: Me diga alguma coisa. Para onde estamos indo?
Morte: Que história é essa de nós? Você é quem vai. Bate com a cabeça no chão e pronto.
Nat: Não brinque. Dói muito?
Morte: Um segundinho só.
Nat: Incrível! (Suspira.) Depois de um contrato com 500 butiques…
Morte: Ah, finalmente uma canastra!
Nat: Você bateu?
Morte: Não, só fiz uma canastra.
Nat: Então, quem bate sou eu.
Morte: Você está brincando.
Nat: Não. Você perdeu. Vou pegar o morto. Sem trocadilho.
Morte: Merda. E eu achando que você estava guardando os valetes!
Nat: Vamos lá, jogue, enquanto eu examino o morto. Bato com a cabeça no chão, não é isso? Não posso bater com a cabeça no sofá?
Morte: Não. Jogue.
Nat: Porque não?
Morte: Porque não! Pô, deixe-me concentrar!
Nat: Mas por que tem que ser no chão? Por que não no sofá?
Morte: Está bem, vou fazer o possível. Agora, podemos jogar?
Nat: É isso que eu estava dizendo. Você me lembra Moe Leifkowitz. Ele também é teimoso
Morte: Eu lembro Moe Leifkowitz. Essa é boa! Eu, uma das figuras mais aterrorizantes do universo, lhe lembro Moe Leifkowitz! O que ele faz? Forra os vestidos?
Nat: Coitado de você para forrar vestidos como ele. Leifkowitz ganha 80 mil dólares por ano! Enfeites, guarnições, faz de tudo. Mais uma canastra real.
Morte: O que?
Nat: Mais uma canastra. Vou bater. O que você tem?
Morte: Futebol.
Nat: Esta eu ganhei.
Morte: Se você não falasse tanto.
Dão as cartas de novo e continuam o jogo.
Nat: O que você quis dizer há pouco quando disse que este era o seu primeiro trabalho?
Morte: O que você acha?
Nat: Como o que eu acho? Então ninguém morreu antes?
Morte: Claro que morreram. Só que não fui eu quem os levou.
Nat; Então quem foi?
Morte: Outros.
Nat: Então há outros?
Morte: Claro! Cada um vai de um jeito.
Nat: Eu não sabia disto.
Morte: E por que deveria saber? Quem você pensa que ê?
Nat: Que história ê essa? Então não sou nada?
Morte: Não exatamente nada. Você é o proprietário de uma confecção. Por que deveria conhecer os mistérios da eternidade?
Nat: Ah, é? Pois fique sabendo que eu ganho muito dinheiro. Formei meus dois filhos. Um trabalha em publicidade, o outro se casou. Esta casa é minha. Tenho um carro do ano. Minha mulher tem o que quer. Não sei quantas empregadas, casaco de pele, férias, o diabo a quatro. Neste exato momento, está viajando, para visitar a irmã. Eu deveria me reunir a ela semana que vem. Então, pensa que eu sou algum duro?
Morte: Está bem, está bem. Não seja tão sensível.
Nat: Quem é sensível?
Morte: E quem foi que me insultou primeiro?
Nat: Eu te insultei?
Morte: Você não disse que estava desapontado comigo?
Nat: E o que queria que eu fizesse? Que desse uma festa pela sua chegada?
Morte: Não é isso. Refiro-me a mim. Disse que eu era nanico, que era isso e aquilo.
Nat: Eu disse que você se parecia comigo. Estava só pensando em voz alta.
Morte: Está bem, dê logo essas cartas.
Os dois continuam a jogar, enquanto a música diminui e as luzes vão se apagando até a escuridão total. Luzes voltam a se acender aos poucos. Passou-se algum tempo e o jogo acabou. Nat está fazendo as contas.
Nat: Sessenta e oito… 150… Bem, você perdeu.
Morte (olhando desanimado para o baralho): Eu sabia que não devia ter descartado aquele nove. Merda.
Nat: Então, nos vemos amanhã!
Morte: Que história é essa de me ver amanhã?
Nat: Ganhei mais um dia. Agora, deixe-me em paz.
Morte: Você estava falando sério?
Nat: Tratou, está tratado.
Morte: Eu sei, mas…
Nat: Não tem mas, nem meio mas. Ganhei 24 horas. Volte amanhã.
Morte: Eu não sabia que estávamos jogando a valer tempo.
Nat: Pior pra você. Devia ter prestado atenção.
Morte: E o que eu vou fazer pelas próximas 24 horas?
Nat: E o que me importa? O fato é que eu ganhei mais um dia.
Morte: Mas o que vou fazer? Vagabundear pelas ruas?
Nat: Arranje um hotel e vá ao cinema. Tome uma cerveja. Não crie caso.
Morte: Some esses pontos de novo.
Nat: E, além disso, você me deve 28 dólares.
Morte: O quê?
Nat: É isso aí, bicho. Olhe aqui. Leia.
Morte (revirando os bolsos): Só tenho uns trocados. Mas não 28 dólares!
Nat: Aceito cheque.
Morte: Mas não tenho conta em bancos!
Nat (para a platéia): Estão vendo contra quem estou jogando?
Morte: Pode me processar. Como você quer que eu tenha uma conta no banco?
Nat: Está bem, dê-me o que você tiver e fica por isso mesmo.
Morte: Escute, eu preciso desse dinheiro!
Nat: Pra quê?
Morte: Que pergunta é esta? Você está indo para o Além!
Nat: E daí?
Morte: Isso fica longe pra chuchu!
Nat: E daí?
Morte: E a gasolina? E os pedágios?
Nat: Estamos indo de carro???
Morte: Você vai descobrir. (Agitado.) Olhe aqui. Vou voltar amanhã, e você tem de me dar a chance de ganhar aquele dinheiro de volta. Se não, estou rigorosamente frito.
Nat: O que você quiser. Mas vamos dobrar a parada, ou nada. Pode ser até que eu ganhe mais uma semana ou mês. E, do jeito que você joga, talvez até alguns anos.
Morte: Enquanto isto, não tenho onde cair morto.
Nat: Até amanhã.
Morte (sendo levado até aporta:) Há um bom hotel por aqui? Que diabo, não tenho dinheiro. Vou ter de dormir no parque. (Pega o jornal.)
Nat: Rua! E me devolva o jornal. (Torna-o de volta.)
Morte (saindo:) Fui um idiota em ter topado aquele jogo. Devia tê-lo pegado e saído.
Nat: E cuidado na hora de descer. O tapete está solto no primeiro degrau!
Nesta deixa, ouve-se um barulho terrível. Nat suspira, vai até a mesinha-de-cabeceira e pega o telefone.
Nat: Alô, Moc? Sou eu. Escute. Não sei se isto foi uma brincadeira de mau gosto, mas a Morte esteve aqui, jogamos um buraquinho… Não, a Morte! Em carne e osso. Ou alguém que estava querendo se fazer passar pela Morte. Mas, seja quem for, Moc, que babaca!
DESCE O PANO
Mauro, Esse link não tem nenhuma ligaçao com seu post, mas creio que gostará muito dele.
Abração Zé
https://padrepauloricardo.org/blog/a-formula-secreta-de-sao-joao-bosco-para-ganhar-na-loteria