Mauro Condé*
“Sem a capacidade de perdoar as pessoas, ninguém consegue ser uma pessoa verdadeiramente livre na vida”
Acabo de voltar de uma viagem rumo ao conhecimento, usando como meio de transporte excelentes livros sobre líderes inspiradores.
Eles me levaram para a África do Sul, no ano de 2010, onde fui recebido por Nelson Mandela, líder que recebeu o prêmio Nobel da Paz, a quem fui logo pedindo:
Ensina-me algo que eu ainda não saiba e tenha o poder de mudar a minha vida para melhor.
De todas as lições que aprendi com ele, eis as que mais me marcaram:
Use a estratégia do cobertor para reduzir seus conflitos mais difíceis.
Durante os vinte e sete anos que esteve na prisão, Mandela percebeu que, se tivesse frio, não ia adiantar apelar para o diretor; a única pessoa que poderia lhe trazer um cobertor seria o carcereiro mais próximo da cela onde estava.
A estratégia do cobertor permitiu que Mandela mapeasse os maiores medos de seus inimigos e traçasse um plano para eliminar esses medos, um a um, sem atos de contra violência.
Mandela me revelou que coragem não é a ausência de medo, mas sim o domínio do medo.
Mesmo em situações atemorizantes, ele passava a imagem de pessoa destemida para não quebrar a sua aura de líder respeitado.
Certa vez, em pleno voo, um dos motores do avião, em que ele estava, parou de funcionar.
Mandela soube do problema e, diante dos passageiros aflitos e em pânico, continuou a ler seu jornal como se não houvesse nada de errado.
Mais tarde, já em solo, confessou a seu assessor, que o esperava em solo:
Homem, estava me borrando de medo lá em cima!
Ser diferente não quer dizer que uma pessoa é melhor ou pior, simplesmente quer dizer que ela é diferente.
Essa estratégia pode ser resumida nessa linda frase sobre o respeito que devemos ter para com os seres humanos:
(*)Palestrante, consultor e fundador do Blog do Maluco.
Para encerrar esse post de forma ainda mais inspiradora, deixo você na companhia de três obras de arte:
1-VISUAL-Aprecie a pintura: Canto de Atelier
Canto de atelier (canto onde o artista trabalha) é uma pintura- óleo sobre tela do francês Claude Monet de 1861.
Eu adoro apreciar esse quadro pela multiplicidade de detalhes que ele proporciona.
Monet esforçou-se para representar as cores úmidas da caixa de pinceís e a tinta pastosa que consome a madeira da paleta, o veludo baço da boina vermelha, a lombada usado dos velhos livros e as partes metálicas das armas, sob um excêntrico e sumptuoso papel de parede.
Monet foi um verdadeiro artesão da pintura, que sabia como ninguém dar vida à luz.
A paleta varia entre os restos de verde, vermelho, amarelo e preto, compondo uma exuberante composição temática, cuja ênfase seria muito menor sem o papel de parede.
Este representa uma ribeira e as suas margens e conferem um exotismo mútuo de uma ponta à outra da tela.
Destaca-se da composição a mesa de madeira torneada, que surge em primeiro plano, e parece sair da tela.
Esse é um dos quadros de Monet que eu mais aprecio, e você?
2-LITERÁRIA – LEIA O LIVRO :
3-Musical – Ouça a música :
Lenine – Simples Assim (Ensaio Carbono Ao Vivo)
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