Pintado em óleo sobre tela em 1872, medindo 48 x 63 cm, este quadro pode ser visto no museu Museu Marmottan em Paris, França
Quando olhamos para este quadro, o amarelo alaranjado da cor do sol e do seu reflexo no rio conseguem atrair o nosso olhar imediatamente.
Num momento de inspiração, vimos que Monet conseguiu pintar com maestria o instante do encontro do sol com o nevoeiro na cidade portuária francesa de Le Havre.
Olhando mais detalhadamente para a tela, podemos sentir a sensação da umidade do ar brincando com o calor gerado pela irradiação do sol.
Outro detalhe curioso é que mesmo a tela sendo estática, é possível captarmos sensações de movimentos, através da forma como ele pintou o quadro – inclinando os traços com que foram reproduzidos os barcos e o porto (mais para à esquerda) para compensar com o sol e seu reflexo que tendem mais para a direita da tela.
O reflexo do sol foi muito bem representado pelas espessas pinceladas na cor laranja, intencionalmente não misturadas com a cor branca.
Ao olhar detidamente para as cores azul e cinza combinadas com verde e laranja claro temos,a sensação de movimento na água, cuja profundidade pode ser sentida pela combinação do azul com violeta em cima do rosa e do laranja.
Outro aspecto curioso é a sensação de nitidez que a visão do quadro nos proporciona, quando visto à distância e que vai se transformando numa espécie de borrão quando nos aproximamos da imagem.
Genial! – MaLuCo:)
Agora o Desafio de Arte do MaLuCo para você leitor(a) :
Analise esta obra de arte você mesmo(a) :
Toda obra de arte tem um que de subjetivo, depende de quem a vê. Por isto, ao invés de lhe impor a minha visão, resolvi te convidar para um exercício mental =
Veja este quadro e o interprete da sua forma. É simples e gratificante :
Analise :
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O que o pintor quis dizer, que mensagem quis passar.
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As cores – as que mais predominam, como elas se combinam
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O primeiro plano, o segundo plano
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Os personagens da pintura, quem seriam, como teriam sido fotografados
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As demais imagens presentes na pintura
Enfim, use a arte como ela deve ser usada – aprecie-a a seu gosto e faça o máximo de abstrações que você conseguir.
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