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NINGUÉM SABE COM CERTEZA O DIA DE AMANHÃ – DE REPENTE, MESMO SEM QUERER, UMA PESSOA PODE SER DEMITIDA – O MERCADO ANDA INSTÁVEL E A CONCORRÊNCIA FEROZ – PARA CONTRIBUIR NA REDUÇÃO DAS SUAS CHANCES DE SER DEMITIDO – SIGA ESSAS DICAS SIMPLES, INTELIGENTES E DE IMPACTO SOBRE COMO BLINDAR O SEU EMPREGO :

“MAESTRIA É A ARTE DE FAZER OS 10 MINUTOS FINAIS DE QUALQUER ATIVIDADE COM MAIS INTENSIDADE, MAIS PRAZER, MAIS TESÃO, MAIS INTERESSE E MAIS CAPRICHO DO QUE OS SEUS 10 MINUTOS INICIAIS”

A frase inspiradora do dia – de Mauro Condé – Maluco:)


COMO BLINDAR SEU EMPREGO

*Mauro Condé ( MaLuCo:)


Vivemos tempos difíceis, onde a manutenção dos empregos está cada vez mais difícil.

O Cenário econômico até começa a dar sinais de melhoria, mas ainda se mostra refém da instabilidade do cenário político.


Isto abre uma preocupação extra :

Um bom profissional hoje em dia precisa aprender a blindar o seu emprego.

Para blindar o seu emprego, você precisa se diferenciar.

Para se diferenciar você precisa descobrir onde faz a diferença, onde faz o que você faz melhor do que qualquer outra pessoa explorando seus melhores talentos e seus pontos fortes.

É preciso transformar seu trabalho, por mais simples que seja, numa obra de arte – transformando o ordinário em extraordinário.

O mercado está cheio de bons profissionais, tão bons que parecem feitos em série.

O problema é que para blindar o seu emprego, você precisa ir além, você precisa ser fora de série, com performance e rendimento bem acima da média.

Em tempos de crise, os primeiros profissionais que perdem seus empregos são aqueles incapazes de executar tarefas básicas, aqueles que mais enervam do que energizam e que mais procrastinam que produzem.

Em seguida, perdem seus empregos alguns dos “carregadores de piano” das empresas – aqueles profissionais que mesmo tendo contribuições essenciais para o sucesso operacional, ainda carecem de desenvolvimento e demonstram oportunidades de melhoria.

Muitos perdem seus empregos injustamente mais por questões conjunturais do que profissionais.

Sobrevivem mais aqueles que aprendem a blindar os seus empregos.


Para se blindar, procure copiar as melhores práticas e os padrões de atuação e comportamento dos melhores do mundo.

Demonstre uma paixão pela vida e pelo trabalho inesgotável, saia de casa empenhado em fazer acontecer, aberto à ideias de qualquer procedência e pareça ter na sua frente uma pista de decolagem imaginária sem fim.

Torne seu trabalho e seu negócio super produtivos e divertido ao mesmo tempo.

Tenha energia de sobra – seja capaz de energizar a si próprio e a todos os indivíduos dos seus círculos de relações em torno de objetivos comuns.

Tenha muito estofo – desenvolva uma capacidade incrível para tomar decisões difíceis, do tipo sim e não.

Tenha uma capacidade de execução irritantemente implacável – sempre termine o que começa – tenha persistência – execute o programado e cumpra suas promessas.

Seja reconhecido pela sua capacidade de acabativa e não de iniciativa.

Tenha alta aderência à Cultura e aos valores da empresa, alta sintonia com as prioridades estratégicas e uma performance superior aliada a um senso de equipe inacreditável.

Faça acontecer, independente do cenário, das opiniões e das estatísticas – isto vai blindar o seu emprego.


*Condé é palestrante, consultor e fundador do blog do Maluco.

Para encerrar esse post, escolhi te deixar na companhia de 02 obras de arte excelentes:

1-Visual

Aprecie uma obra de arte, um quadro, pintura óleo sobre tela que tem muita relação com o tema do post – ela sugere como devemos transformar nosso trabalho, por mais simples que seja, numa obra de arte.

*O texto abaixo sobre a pintura é inspirado em sábias palavras do gran poeta Affonso Romano de Sant´Anna

Pintura : ” Par De Sapatos” – de 1887 – do gênio Van Gogh.

Olhe atentamente para o quadro acima – tente analisá-lo detidamente antes de continuar lendo este post.

Esta poderia ser apenas uma simples pintura esquecida num canto de qualquer museu pelo mundo, mas no entanto é considerada uma obra de arte das mais comentadas e elogiadas da história.

De quem seriam estes sapatos, a quem eles poderiam ter pertencido e o que a imagem dele te sugere – em que época teria sido pintado, o que a visão do todo do quadro te sugere.

Pare pense e analise por alguns minutos por conta própria e em seguida leia a análise deste quadro :

Em tese é um quadro simples de um par de sapatos, mas este simples quadro, além de ser considerado uma das maiores obras de arte de todos os tempos, foi alvo de muitas análises e debates ao longo da história entre vários intelectuais de diferentes ramos, entre eles o grande filosofo Jacques Derrida – autor do livro A Verdade Da Pintura -onde ele estuda as obras de vários pintores – entre eles Van Gogh e suas obras.

Em determinado ponto do livro, Derrida empreende uma brilhante análise exatamente acerca do debate em torno desta pintura “Par de Sapatos” de autoria de Vincent van Gogh que envolveu o filósofo Martin Heidegger e o historiador da arte Meyer Schapiro.

Em sua análise Derrida elabora uma reflexão acerca das problemáticas da representação e da verdade em pintura.

Heidegger, em 1936 escreveu um pequeno livro sobre obras de arte, no qual deu a sua teoria sobre este quadro – dizendo que via naqueles sapatos os sapatos de um camponês ao entardecer, provavelmente depois de um dia de muita labuta e que transmitia um sentimento de sofrimento da vida de um pobre.

E parecem mesmo com sapatos de camponeses, não parecem?

Schapiro, um historiador e professor americano após ler a obra de Heidegger, escreveu um ensaio dizendo que Heidegger estava enganado – que os sapatos não seriam de um camponês e sim de Van Gogh, seriam do próprio pintor, citando algumas evidências de que os sapatos poderiam ter sido mesmo de Van Gogh.

Jacques Derrida acabou se inserindo nesta polêmica e discordando dos dois – alegando em sua obra que o par de sapatos não seria nem de um camponês, nem do próprio Van Gogh –

Na verdade esta não seria um pintura de um par de sapatos, mas sim de dois pés esquerdos ou até dois pés direitos – olhe novamente para o quadro e veja que faz sentido esta análise de dois pés iguais ao invés de um par.

De acordo com sua filosofia, Derrida não acreditava na existência de pares metafísicos – ele não acreditava na polarização entre bem e mal, entre certo e errado e por isto negava a existência de um par de sapatos.

Ele era contra o pensamento em par. Uau!!!

Veja que maravilha é a arte, o que a interpretação de um simples quadro com apenas um par de sapatos pode gerar em termos de hipóteses e raciocínios intelectuais.

Isto demonstra a importância de um trabalho para lá de bem feito – ainda que muito simples, ele pode ganhar status de arte e quando isto acontecer, a promoção estará muito mais próxima do que a demissão.


2-Musical

Ouça uma boa amostra do melhor do Jazz Etíope : Uma amostra de que bons trabalhos chamam sempre a atenção:

Ouça : Mulatu Astatke interpretando Yegelle Tezeta

 

Sobre Mauro Condé [ MaLuCo:) ] 3589 Articles
Nascido em Belo Horizonte, Mauro Lúcio Condé carrega uma bagagem profissional de muito prestígio. De simples operário, Condé chegou à diretoria da General Eletric e também passou por grandes empresas como EDS e GEVISA, mas consagrou de vez sua carreira no Citibank, do qual foi Diretor Executivo de Qualidade e depois como executivo do Banco Itaú e Telefônica. As mais de quatro décadas de experiências levaram Mauro Condé a abrir sua própria empresa de consultoria e ministrar palestras no Brasil e no mundo.
Contato: Twitter

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