” Se você não pode mudar uma situação, mude de ideia”
A frase inspiradora do dia que vi escrita num parachoque de caminhão outro dia.
Minha missão na vida e meu propósito com o blog do maluco é contribuir para o mundo melhorar, tentando ajudar as pessoas a serem pessoas ainda melhores do que já são.
Para atingir esse objetivo, eu procuro compartilhar informações inteligentes úteis, relevantes e de muito sentido que tenham o poder de mudar a vida e o comportamento dos nossos leitores para melhor.
Eu quero muito mesmo te servir de maneira que você possa aumentar o seu valor pessoal e profissional.
Nossos inimigos em comum são o tédio, a monotonia, a rotina, o stress, os problemas e a falta de tempo nossa de cada dia.
Espero que você goste e volte outra vezes !
Você – uma pessoa bem informada sobre o que foi mais importante e relevante nos destaques das principais revistas do Brasil e do mundo na última semana – esse é o objetivo desse post.
Meu objetivo aqui não é reescrever as notícias que você pode ler diretamente nas revistas, mas sim contribuir para formar um mosaico em forma de radar para orientar a sua própria leitura pessoal.
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OBS: Sugiro que você jamais leia todo e qualquer texto ao pé da letra, acreditando piamente no que é escrito como se fosse a última ou a única verdade, principalmente num mundo caracterizado pelas fake news ou pelo jogo de interesses.
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Sugiro que você leia com a curiosidade de uma criança e a experiência de uma pessoa sênior. Leia e se informe para você mesmo formar sua própria opinião e não se deixar manipular pela avalanche de fatos e versões que navegam pelo mar da internet e das publicações.
Resumo da leitura que fiz dos jornais ao longo da semana passada acrescida da minha opinião pessoal sobre os temas que li, em forma de curadoria :
A partir dessa semana, estou alterando a forma de fazer o resumo das noticias para incorporar também um resumo das leituras diárias que faço de pelo menos 15 jornais pelo mundo, na tentativa de trazer um mosaico mais completo de tudo aquilo que devemos ler e ou saber para interpretar, processar, nos informar e depois formar a nossa própria opinião :
O assunto mais destacado pela imprensa mundial na semana passado foi o do jornalista da Arábia Saudita desaparecido na Turquia.
Jamal Khashoggi não foi mais visto depois que entrou no consulado saudita em Istambul. Autoridades turcas suspeitam que ele foi assassinado dentro do consulado; Riad nega.
Esse assunto está chamando muito a atenção em função das diversas hipóteses que estão sendo levantadas em relação as causas do seu desaparecimento.
Em nenhuma situação e em lugar nenhum do mundo deve ser admissível e aceitável a violência ou coisa pior contra as pessoas, principalmente contra jornalistas (que muitas vezes agem como olhos e como porta voz da população contra as injustiças e os erros do mundo).
Dependendo do seu desfecho, esse caso pode estremecer as relações entre a Turquia e a Arábia Saudita e atingir por tabelas outros grandes países, entre eles os Estados e os países europeus.
O outro assunto internacional que me chamou a atenção foram algumas matérias relacionadas a uma possível nova crise econômica mundial, num nível preocupantemente comparável com a última crise de 2008.
As matérias que mais me chamaram a atenção nesse sentido eu li numa das publicações diárias do Jornal Espanhol El País e na última edição da Revista The Economist.
Elas alertam que Dez anos depois da crise, outra poderia estar se mostrando no horizonte.
O FMI alerta para riscos cada vez mais palpáveis, capazes de perturbar a economia global. Acima de tudo, a escalada protecionista é preocupante.
Em minha opinião, os jornais e as revistas demonstram muitas dificuldades de análises e previsões mais acuradas, mesmo com todos os instrumentos que dispõem atualmente para investigação dos fatos.
Tal fato pode ser lembrado quando olhamos para trás para as crises passadas, em que quase nenhuma foi prevista com antecedência por nenhum meio de comunicação importante.
Os jornais e revistas acabam tendo um papel mais reativo do que preventivo, ainda que bastante informativo.
Entre os fatores que podem ajudar a agravar futuras e eventuais crises, eles citam :
As atuais guerras comerciais entre países influentes, principalmente Estados Unidos e China.
As atuais políticas protecionistas que governos populistas estão tentando implementar em seus países, na contramão da globalização colaborativa que o mundo exige.
O aumento da economia e empregos em grandes países como nos Estados Unidos que demandam a contratação de mão de obra, que historicamente teve a predominância de imigrantes, que cada vez mais estão enfrentando dificuldades com políticas anti-imigração como as impostas por Trump.
A soma dos fatores acima e de vários outros ligados ao ciclo econômico está sinalizando, segundo as publicações, riscos de novas crises econômicas mundiais com efeitos de perda de controle em temas como a inflação, taxa de juros, taxa de câmbio, crescimento, investimento e empregos, num efeito dominó.
Tomara que os jornais e revistas errem ou pequem dessa vez pelo excesso e não pela falta de zelo.
Por enquanto é um alerta e tomara que a grande tempestade não chegue tão breve.
No Brasil, as eleições para presidente e para governador (2o. turno) dominaram as manchetes ao longo da semana, com os seguintes destaques :
O Brasil virou à direita nos últimos dias e nos últimos meses.
Bolsonaro está pintando como provável novo presidente do Brasil, ainda que o título desse post e essa afirmação não possa ser garantida em cartório antes da realização do pleito final. Ninguém nunca ganhou uma eleição de véspera. A política é como o futebol, o jogo só acaba depois do apito final.
Bem antes do primeiro turno, em um dos resumos que fiz sobre as revistas que cobriam as eleições eu disse que Bolsonaro já estava garantido no segundo turno, pela conclusão das minhas leituras e foi o que acabou acontecendo na prática.
O país está flertando com uma direção mais ligada ao liberalismo político e econômico, demonstrando o desejo de manter os esforços em prol da igualdade ao mesmo tempo em que sinaliza o desejo e a necessidade de mais ações ligadas à liberdade, principalmente econômica, deduzindo que esse poderia ser o caminho mais lógico para tirar o país da lama da recessão em que ele foi atirado nos últimos anos.
Jair Bolsonaro, segundo analisam os jornais, “já é o presidente da República do Brasil e ele deve se eleger”, através de votos decompostos da seguinte forma :
A cada 10 votos, Bolsonaro deve receber votação na seguinte proporção – Em cada 10 votos, as pesquisas estão indicando que Bolsonaro deverá ganhar de Haddad na seguinte proporção (média aproximada e não totalmente precisa de vários dados coletados em fontes diferentes):
Sexo : Homen (7×3) e Mulher (6×4)
- Região : Centro-Oeste, Centro, Sudeste e Sul (8×2) contra proporção invertida no Nordeste (3X7)
- Renda : acima de 5 salários mínimos (7×3); de 2 a 5 salários mínimos (6,5 x 3,5); empatando com Haddad entre os brasileiros de mais baixa renda-ganho até 2 salários mínimos (5×5)
- Religião – Evangélicos (8×2) e outros (6 x 4)
- Detalhe – depois de décadas, a classe média está mudando seu voto que antes era bastante concentrado no PT e agora está se deslocando para o PSL de Bolsonaro.
- O PT também perdeu a hegemonia em mais de 412 cidades (muitas com grande população no Brasil), principalmente nos Estados de MG e RJ.
A população está cobrando principalmente do PT a conta pela profunda crise e recessão político e econômica em que o país se enfiou durante sua gestão marcada por envolvimentos em casos de corrupção como o Mensalão e os escândalos da Petrobrás.
Se confirmada a vitória de Bolsonaro também no 2o.Turno como foi no 1o.Turno, ele deverá se preparar para enfrentar o 3o. Turno – o momento pós-eleição.
Depois de adquirir popularidade suficiente para se tornar o provável novo presidente do Brasil, Bolsonaro deverá se preparar para encarar os desafios e obstáculos do cargo, que resumidamente deverão ser :
-Um Poder Legislativo(Senado e Congresso) reconfigurado da seguinte forma:
Reforma de quase 70% do quadro político, com a derrota acachapante de partidos tradicionais que dominaram a política durante muitas décadas – Tanto o PT, quanto o PSDB e até o MDB meio que viraram farinha nessas últimas eleições, ainda que tal situação se caracterize inclusive por mudança de partido de políticos antigos em muitos casos. Tal fato aumenta a dificuldade de negociação para o novo presidente, que precisará entender o novo modelo antes de sair agindo.
A postura política de neutralidade de vários partidos e vários políticos na espera da conclusão dos resultados da eleição. Tal fato pode dificultar costuras políticas rumo à governabilidade, como por exemplo atrasando as negociações o início das ações de impacto.
Uma nova configuração do Poder Legislativo com a formação de blocos por interesses e lobbies políticos ( bancada evangélica, bancada dos policiais, bancada ruralista, bancada do agronegócio e bancada das armas, por exemplo. Isso exigirá mais paciência, mais tempo e mais entendimento do presidente antes de partir para a ação.
O risco de colapso da gestão política e principalmente econômica dos Estados Brasileiros, sendo que aproximadamente mais de 15 deles devem começar o ano de 2019 passando o chapéu, com sérias dificuldades financeiras, levando os governadores e bancadas de políticas locais a fazer uma pressão nunca antes vista nesse país.
Vigilância maior da população, com riscos de protestos crescentes, caso promessas de campanha de provocar mudanças na Segurança Pública, Combate à Corrupção, Saúde e Educação não sejam aplicadas concretamente no decorrer do mandato.
O povo brasileiro tem demonstrado baixa paciência e baixa tolerância com políticos que baseiam suas ações em propaganda enganosa ou falta de coerência (falar uma coisa e fazer outra) e que traem seus votos de confiança.
Por mais que o voto definitivo para Presidente esteja sinalizando para vitória de Bolsonaro, a população ainda demonstra medo de ações radicais ou extremas que mais prejudiquem do que ajudem o país, principalmente quando vemos, lemos e ouvimos sobre dores passadas projetadas para o futuro.
A necessidade de mostrar trabalho sério e competente na gestão pública. O presidente deverá ser muito bom na condução de assuntos chaves como:
O controle prioritário da inflação – com estabelecimento de meta fixa e esforço para manter a inflação dentro dos limites de tolerância (e automaticamente de todos os indicadores dependentes dela como taxa de juros, taxa de câmbio, crescimento do PIB, investimento, emprego,…)
A pressão gerada pelo aumento da longevidade e aumento da idade média do brasileiro que demandará reformas urgentes e importantes como a reforma previdenciária, a reforma da segurança pública (com drástica redução da violência) e melhoria significativa do sistema de atendimento à Saúde Pública no país.
A necessidade cada vez mais crescente de investimento em áreas ligadas à tecnologia para o aumento da produtividade e competitividade do país, principalmente o crescimento de áreas ligadas à internet, telefonia móvel, uso de computadores e toda a tecnologia emergente (big data, internet da coisa, robótica, inteligência artificial,…)
Em minha opinião acima nenhum dos candidatos finalistas (Bolsonaro e Haddad) reúnem as qualidades técnicas e políticas completas para enfrentar desafios tão grandes.
Mas vivemos em uma democracia representativa, graças à Deus e moramos num país com mais de 200 milhões de pessoas das quais quase 140 milhões são eleitoras, com aproximadamente mais de 100 milhões de pessoas devendo expressar seus desejos e suas vontades em votos válidos, ainda que a quantidade e proporção de votos nulos e brancos chegue a assustar.
Por isso eu defendo que gostando ou não do resultado, todos nós devemos respeitar a opinião dos outros, respeitar a diversidade e respeitar a diferença de opinião, ainda que ele seja diferente da nossa opinião.
No final das eleições, o resultado geral acaba demonstrando a inteligência das mensagens enviadas pelo povo através das urnas. Os políticos que não me venham novamente trair esse voto de confiança.
Chega de corrupção, de engano e enriquecimento ilícito em causa própria enquanto o povo sofre trabalhando duro, sério e de forma honesta.
Cabe a nós brasileiros, o exercício do voto, como cidadão praticante dos seus direitos, a atitude de aguardar que os vencedores consigam traduzir em atos na prática os anseios demonstrados pela população nas urnas.
E por último, cabe a cada brasileiro, reconhecer a sua parte na melhoria do país, retirando um pouco a responsabilidade do governo, dos chefes, das outras pessoas e assumindo a responsabilidade por tornar o nosso espaço e os nossos esforços pessoais para a melhoria das nossas vidas pessoais e de todas as outras pessoas que nos rodeiam.
Para encerrar esse post de forma ainda mais inspiradora, deixo você na companhia de uma música agradável para inspirar seu dia e sua semana.
Ouça : Golden Lady com Stevie Wonder, uma música pop que beira a perfeição :
Veja abaixo a capa das principais revistas semanais que eu li durante a semana passada para compor esse resumo, uma vez que as manchetes dos jornais se alternaram diariamente.
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