Minha dica de cultura para você curtir no fim de semana vai para um belo filme alemão :
“O MENINO QUE FAZIA RIR”
Um dos humoristas de maior relevância na Alemanha, Hans-Peter Kerkeling consagrou-se no mundo artístico também como ator, apresentador e roteirista.
Um dos humoristas de maior relevância na Alemanha, Hans-Peter Kerkeling consagrou-se no mundo artístico também como ator, apresentador e roteirista.
O que muitos de seus fãs sequer imaginam é que a sua infância foi uma verdadeira história de tragédia — que ele transformou em humor.
De repente, dos fundos de uma loja quase vazia, surge um garotinho simpático, chamando a atenção de sua mãe e de sua avó, ao melhor estilo de locutor de shows de cabaré.
Desde de recém-nascido, ele busca chamar a atenção e arrancar um sorriso dos lábios de qualquer pessoa.
Para ele o riso é um antídoto contra o medo, contra a raiva e contra tudo de ruim que pode acontecer na vida sem que tenhamos controle sobre isso.
O riso é literalmente última fronteira em sua vida.
Quando nada mais pode acontecer de trágico e catastrófico em seu pouco tempo de existência, ele é atingido por más notícias que o deixam à beira de forte tristeza e depressão.
Para fugir dos problemas, ele foge do convívio das pessoas, tenta se esconder do mundo, mas acaba descobrindo que tudo ( de bom ou de ruim) na vida um dia passa e a gente precisa continuar em frente.
Então ele percebe que se ficar parado dentro de suas dores, sua vida não continua a ir para frente.
Assustado com suas constantes perdas, o menino teme perder as pessoas que mais ama na vida, entre elas seus pais, seus avós e seu irmão.
O medo não é suficiente para protegê-lo da cruel realidade da vida.
Sua mãe lhe serve de inspiração e porto seguro desde os primeiros dias de vida.
E toda vez que a tristeza toma conta do rosto de sua mãe, ele se esforça para afastá-la fazendo a sua mãe rir muito.
Intuitivamente, ele descobre que rir é um santo remédio e faz muito bem para a mente e para o corpo das pessoas.
Rir libera hormônios da felicidade e proporcionar momentos de felicidade para as pessoas se transforma em missão na vida de Hans.
E diante das dores do mundo, ele descobre seu maior talento – o de humorista, que faz as pessoas rirem até chorar.
Suas avós tentam fazer com que ele se sinta protegido, enquanto se desenvolve para conviver com a dureza da vida.
Ele ouve de uma das avós um conselho que vale para o resto de sua vida:
“Quando você souber o que quer fazer, vá lá e faça e não dê a mínima importância para o que os outros vão pensar ou falar.
O estado de saúde da sua mãe é instável e para alegrá-la ele expande rapidamente seu estoque de piadas e truques engraçados.
Um dia, ele vai passar uns dias na montanha com o avô e quando voltam, eles recebem más notícias.
Várias lembranças do seu convívio com a mãe assaltam sua memória e em todas elas, a mãe está sempre com um largo e belo sorriso.
O filme se baseia na história real do maior comediante da Alemanha.
Em princípio, parece um filme local feito para alemão ver e entender.
Mas, à medida que rola a história, as emoções se alternam e o filme ganha um ar global ao redor de uma história que pode acontecer bem pertinho da gente.
Linda paisagem, belo cenário, lindas imagens destacadas pelo brilhante trabalho de edição de imagens.
Um roteiro emocionante – prepare-se para chorar um pouco e depois para rir muito – esse é um filme que vale muito a pena.
Os alemães dão uma aula de cinema, mostram que também são bons para narrar experiências de vida, são bons em tratar as emoções dos seres humanos em termos do afeto que cada um tem, dá e ou recebe.
Para sua pré-avaliação, informo a nota obtida por esse filme, nos melhores sites de cinema do mundo:
7,6 – no site IMDB
8,0 – em minha opinião pessoal
7,8 – na média das notas acima
Esse filme está em cartaz nos cinemas, veja aqui o trailer:
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