Á AGUIA, O TREM BALA E VOCÊ
Mauro Condé*
Águias não caçam moscas, já dizia o filósofo.
“Primeiro coloque a flecha, depois peça que desenhem o alvo”
A frase inspiradora do dia – de Bill Gates para incentivar o estabelecimento e a execução de metas agressivas.
A maioria das pessoas é extremamente tímida e conservadora no estabelecimento de metas tanto no nível pessoal quanto profissional.
O problema é que tal comportamento, estipular metas pobres e medíocres mais atrapalha do que ajuda, pois você passa a não ser lembrado, nem conhecido, ou melhor, reconhecido, por transformar o ordinário em extraordinário – na melhor das hipóteses você passa a ser lembrado como pequeno caçador de moscas.
Com a barra mais embaixo, a sensação de realização pessoal e profissional também fica pela metade.
Para que você possa ser mais ousado e atrevido, sugiro que tente imitar o que fez um grupo de engenheiros japoneses diferenciados dos anos 90.
Responsáveis por redesenhar o projeto do trem bala, visando um aumento da velocidade e redução do tempo de viagem, eles descobriram que nunca superavam suas metas quando elas eram estipuladas num patamar mais baixo – desafiados a aumentar a velocidade do trem bala em 5% eles não atingiram resultados superiores a 3%.
Até que aconteceu algo incrível: o líder desta equipe genial de engenheiros “surtou” e estipulou para o grupo uma meta totalmente diferente da que eles estavam acostumados e jogou o desafio bem para o alto – esticou a meta do aumento da velocidade do trem bala de 5% para para 100%. Isso Mesmo!
O resultado atingido foi impressionante, chegando próximo dos 95% de aumento. E o que explica esta conquista?
Um espécie de comportamento animal existente dentro de todo ser humano que transformou os engenheiros japoneses em águias sedentas por caças bem maiores.
Psicologicamente, forçar as pessoas a pensar em objetivos muito ambiciosos as leva para um outro nível de abstração, de pensamento e de imaginação que elas jamais atingiriam se as metas fossem tímidas e pequenas.
A pressão cria lendas! O diamante nada mais é do um pedaço de carvão que foi submetido a uma alta pressão por muito tempo.
Então, quando estiver diante de uma meta que faça ter medo, não a tema – transforme-a em irrelevante, transforme-a na sua meta mínima a ser atingida. Ao lado dela, crie uma meta ainda mais desafiadora (tipo 10 x mais difícil do que a exigência original) e faça dela a sua meta esticada, a sua meta “Trem Bala” e aplique toda a sua inteligência para criar ideias que você não criaria se a meta fosse pequena.
PENSE GRANDE – ÁGUIAS NÃO CAÇAM MOSCAS!
(*) Palestrante, consultor e fundador do blog do Maluco
Para encerrar esse post de forma ainda mais motivadora, deixo você na companhia de 03 obras de arte :
1-VISUAL – Aprecie a pintura do famoso pintor Claude Monet – o quadro
Estação Saint-Lazare de 1874
A tela quando observada sugere a chegada do trem no meio do agito da estação.
Preste atenção nos pequenos detalhes que revelam como as cores e as pinceladas intensificam o movimento e as texturas do vapor e da fumaça da locomotiva, ao mesmo tempo que a luz atravessa o teto de vidro da estação atingindo a plataforma de os trilhos. Ao lado da estação é possível enxergar uma grande avenida.
Monet sempre fez uso da técnica impressionista para, como nessa tela, desfocar o fundo através da mistura da fumaça branca e azul aliada ao tom bege do piso e dos edifícios do local.
Alguns traços em cores marrom e preta conferem intensidade ao conjunto da obra ao passo que leves traços combinados de vermelho e azul turquesa produzem a sensação de profundidade na cena.
Eu adoro iniciar meus posts com obras de arte que se relacionem com o texto que as segue – o Trem de Monet me inspirou a redigir a matéria da técnica do trem bala desse post.
2-LITERÁRIA :
Leia o livro :
“Obstinado, persistente, perfeccionista e motivador, Bernardinho se tornou o maior técnico de vôlei da história do Brasil – e um dos grandes treinadores do esporte coletivo em todo o mundo.
Transformando suor em ouro é a história de Bernardinho contada por ele mesmo, desde os tempos de jogador até a consagração como técnico com o ouro olímpico.
Mais do que relatar uma epopeia esportiva emocionante, o livro apresenta facetas desconhecidas do treinador ao mostrar em detalhes como Bernardinho burilou o método que batizou de Roda da Excelência.
O treinador da seleção brasileira masculina de vôlei revela-se um grande estudioso, um leitor atento dos mestres, tanto do esporte quanto da administração, como John Wooden, Winston Churchill e James Hunter.
Retira deles o que cada um tem de melhor e, nas quadras, testa esses ensinamentos, incorporando alguns, descartando outros, adaptando muitos. Bernardinho revela por inteiro o “segredo” que fez dele um dos palestrantes mais requisitados por grandes empresas em busca de um diferencial competitivo no mundo dos negócios.” Fonte original resumo do livro = Amazon
3-Musical – Ouça uma música excelente, relaxante e inspiradora ao mesmo tempo :
Fado Boémio e Vadio, com Piedade Fernandes:
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