Mauro Condé
“Não basta escolher um caminho –
Você precisa seguí-lo”
Frase de Ed Catmull
“Diversão saudável promove a felicidade. Cérebros felizes aprendem melhor”.
Acabo de voltar de uma viagem rumo ao conhecimento, usando como meio de transporte excelentes livros e artigos sobre saúde.
Eles me levaram para a Universidade do Texas ( EUA), onde fui recebido pelo neurocientista William Klemm, a quem fui logo pedindo:
Ensina-me algo que eu ainda não saiba e tenha o poder de mudar a minha vida para melhor.
Ouça um velhinho de 102 anos para reduzir seus níveis de stress e ansiedade e para melhorar sua memória e criatividade.
Seu nome é JAZZ e trata-se de um estilo musical com comprovadas propriedades terapêuticas e calmantes.
Segundo conceituado estudo médico, existem diversas vantagens cognitivas que enriquecem muito a mente enquanto escutamos jazz.
Existe um forte conflito entre a capacidade de estudar, de trabalhar e o stress.
Os cientistas demonstraram que quando se escuta jazz os hormônios do estresse baixam significativamente e isso ajuda a absorver e a reter melhor a informação.
Também foi descoberto que o jazz estimula o cérebro e aumenta muito a criatividade e a memória.
Os padrões rítmicos das canções de jazz estimulam e expandem o cérebro, com suas oscilações entre trechos acelerados e pujantes e trechos mais lentos e mais calmos (mais predominantes nesse estilo musical).
O jazz leva a mente a mimetizar a improvisação, o que ativa a mesma região do cérebro que comanda a linguagem e relaxa a mente e o corpo.
Outro fator decisivo nesse gênero musical para o aumento da criatividade está no ruído ambiente proporcionado por suas músicas – em volumes moderados (considerados níveis ótimos de audição), o jazz gera ondas cerebrais que melhoram a concentração, promovem o raciocínio abstrato e obrigam o cérebro a fazer “trabalho extra”, a fim de proporcionar estímulos positivos que levam à expansão da criatividade e do relaxamento físico e mental.
Dica: Experimente gravar uma playlist, para seus momentos de descompressão na vida, com as melhores obras dos gênios do jazz, como Charlie Parker, Miles Davis, John Coltrane, Duke Ellington, Louis Armstrong, Thelonious Monk, Charles Mingus, Chet Baker, entre outros.
* Palestrante, consultor e fundador do Blog do Maluco
Encerro esse artigo com a dica de 03 obras de arte para te inspirar ainda mais:
1-VISUAL
Aprecie a pintura : Óleo sobre tela ” Composição com Bússola” de Fernand Léger, grande pintor francês, um dos grandes nomes do Cubismo.
Eu adoro a mensagem desta pintura :
Ela sugere uma porta para o futuro, para o ano novo, cujas chaves para abrí-lo precisam se encaixar numa fechadura em forma de relógio (significando a passagem do tempo) combinado com uma bússola, significando a nossa busca por um norte, um rumo para a nossa vida.
Um guarda chuva pendurado na porta sugere que a vida não é só sol e que para viver precisamos estar preparados para enfrentar dias nublosos durante a nossa jornada.
Genial, você não acha?
2-LITERÁRIA – LEIA O LIVRO :
Um dos melhores entre os muitos que eu já li sobre Jazz.
3-VISUAL E SONORA :
Veja o filme > BIRD – de Clint Eastwood, nota 8,5 em minha opinião
Um filme sensível com o poder de potencializar ainda mais o seu estilo de vida e bom gosto. Conta a linda, triste e emocionante história do maior gênio do Jazz em minha opinião – Charlie Parker, que apesar de triste e deprimido conseguiu criar obras maiores do que as suas dores.
Veja um trecho do filme, onde o talentoso músico toca numa festa de casamento, no início de sua carreira :
bônus extra – se você aceitar, te ofereço uma playlist que fiz para meu próprio passatempo, onde escolhi as 100 melhores músicas de JAZZ de todos os tempos, após garimpar centenas de seleções de famosos críticos de JAZZ pelo mundo. Ela é encabeçada pela música Now´s The Time de Charlie Parker e acompanhada por outras 99 músicas super selecionadas:
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