Netflix – dica de filme muito legal e inspirador em época de crises existenciais percebidas em tempos de pandemia – Veja “Se Enlouquecer, Não Se Apaixone”. Leia aqui porque eu recomendo esse filme para você:
Minha dica de Cultura de hoje, dica de Cinema vai para o filme :
“Se Enlouquecer, Não Se Apaixone”
Ele conta a história de Craig, um adolescente que vai, por conta própria, se internar num hospital psiquiátrico por não conseguir mais lidar com as mudanças típicas dessa fase.
Ele resolve procurar o hospital por conta própria após uma séries de sonhos e sentimentos que desencadeiam a vontade de se suicidar, assunto que o filme trata de forma série e extremamente bem humorada ao apontar que existem novos caminhos que sempre nos ajudam a aliviar a pressão que sentimos.
De tanto insistir, ele é internado e lá dentro, refaz a sua ideia de loucura e paixão ao conviver diariamente com um grupo de pacientes esquizofrênicos e completamente malucos.
Craig tem muita dificuldade de enfrentar os dilemas do período de transição entre adolescência e juventude.
E aprende a relativizar seus problemas em relação aos dramas e sofrimentos das pessoas com muita dificuldade na vida.
No hospital acaba diagnosticado com depressão, e lá fica um tempo num momento de descoberta, reflexão e reinvenção de si mesmo e descobre que o que para ele é o fim do mundo, pode não ser bem assim quando comparado com a situação dos seus novos amigos de internação.
Craig tem crises de ansiedade, angústia e depressão quando pressionado para ter um futuro idealizado pelos outros, principalmente os seus pais.
Suas crises de ansiedade são expressas nas falas que tem com a psiquiatra e percebe se abrindo sobre tudo o que tira seu sono na vida.
Nem quando vai visitar o filho no sanatório, o pai tira a pressão para que ele faça sua inscrição para o teste numa escola para executivos e passe com nota alta.
Um dos mecanismos de defesa Craig é o vomito, em momentos de stress, que acaba acontecendo na mesa de jantar com sua família toda vez que seu pai faz uma pergunta sobre algo que o deixa desconfortável e quando ele está com uma amiga no quarto e chega outro paciente, de repente.
Aos poucos, Craig vê seus dias se modificarem, as nuvens negras dos seus pensamentos se dissiparem e até seu modo de encarar a vida e seus problemas muda da água para o vinho. E ele sente muito alívio mesmo quando se prega tentando ajudar os verdadeiros doentes que conheceu lá dentro.
Um novo amigo com transtorno prá lá de bipolar, uma garota que está internada e o ajuda a lidar com seu medo de rejeição das garotas.
Ele ganha mais confiança, eleva sua auto estima e toma decisões impensáveis antes dessa internação.
Até suas experiências no relacionamento com colegas ele consegue melhorar muito.
Ele aprende a viver melhor, quando entende a frase do filme inspirada numa música do Bob Dylan: “Se não está ocupado nascendo, está ocupado morrendo”.
E lá Craig se auto descobre, se reencontra com seu verdadeiro eu e conhece novos amigos cujos problemas mais sérios, fazem com que ele ele passe a lidar melhor com os seus.
Imperdíveis no filme as cenas onde os internos cantam a música “Under Pressure do Queen ” Sob Pressão”) e a festa da pizza.
O filme vale muito a pena, principalmente nesses dias de pandemia e de confinamento forçado, que tanto geram stress, ansiedade, angústia e depressão.
Para sua pré-avaliação, informo a nota que esse filme recebe por milhares de pessoas que o assistiram e o avaliaram nos melhores sites sobre cinema do mundo:
- Nota 7,1 na opinião de quase 133.000 pessoas no site IMDB
- Nota 7,2 na opinião do público no site Rotten Tomatoes
- Nota 6,0 na opinião da crítica no site Rotten Tomatoes
- Nota 8,0 em minha avaliação pessoal
- Nota 7,0 na média das notas acima
Veja o trailer e se puder veja o filme:
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