Como semanalmente eu faço, tentarei resumir para você, em um texto rápido, as principais notícias da semana 49 (05 até 11 de dezembro de 2021) :
Essa semana a INFLAÇÃO dominou o noticiário pelo mundo e principalmente no Brasil.
O ano pode fechar assombrado por uma inflação de dois dígitos, fruto de uma série de fatores, entre eles o aperto monetário cujo objetivo deveria ser a melhoria da sociedade que funcionaria melhor com uma taxa de inflação baixa.
2021 é um ano que está sofrendo com o mal da inflação, como reflexo da Pandemia do Corona Vírus que causou um desequilibro entre oferta (crise da escassez de matérias primas pelo mundo afora) e procura (por causa do incentivo monetário dos governos para os cidadãos em tempos incertos).
De repente o mundo se viu com mais dinheiro e menos produtos, por causa do descompasso observado nas diversas cadeias de produtivas pelo mundo – isso acabou gerando choques de ofertas persistentes e por consequência pressões altistas de preços e inflação alta.
Resumo dos Indicadores da Semana :
INFLAÇÃO – IPCA = 9,39% em 2021 e 10,87% acumulada nos últimos 12 meses e tendência de ~5% para 2022 (Relatório Focus)
A Taxa acumulada da Inflação nos últimos 12 meses foi a maior desde o ano de 2003.
Sentimos o peso do monstro da inflação nos atacando quando paramos para abastecer o carro num posto de gasolina, a inflação está lá, atacando as bombas de combustível, tanto encarecendo o preço da gasolina quanto o do diesel.
Chegamos em casa e descobrimos a inflação quando vamos preparar a comida, ela está escondida dentro do preço do botijão de gás e dos ingredientes. Se saímos para comer fora, esse item, além do transporte também pesam.
Quando voltamos para casa e entramos, percebemos a inflação presente assim que acendemos a luz ou utilizamos a água, pois ela aparece nos altos custos recentes da energia (luz e água) – ela se disfarça em risco de ameaça de crise hídrica e provoca o aumento dos preços da energia.
A inflação está presente nas sacolas de compra dos preços, principalmente dos itens comprados nos supermercados e a inflação tem tido predileção por aumento nos preços dos alimentos.
TAXA DE JUROS SELIC = 9,25%, após alta decidida na última reunião do Copom / Bacen no meio da semana. – Tendência de ~11,25% para 2022 (Relatório Focus)
Até o meio da semana a Taxa Selic estava em 7,75%, e vem gradualmente aumentando desde o mês de março (quando saiu do patamar de 2%) – sinal do esforço do Bacen para conter a inflação em alta.
CRÉDITO – CUSTO DO DINHEIRO = 22% a.a. taxa média de empréstimos para empresas (média das 9 principais modalidades de empréstimo) – tendência de alta para 2022
CÂMBIO – DÓLAR COMERCIAL = R$5,61 – tendência de R$5,50 para 2022 (Relatório Focus)
PIB – TAXA % DE CRESCIMENTO DA ECONOMIA – 5% prevista para 2021 e 1,5% prevista para 2022 – tendência revisada de 4,7% para 2021 e 0,5% para 2022 (Relatório Focus)
O Brasil tem se caracterizado por ser um país de baixo crescimento do PIB nos últimos anos, principalmente depois da crise durante o Governo Dilma.
Uma série de fatores tem contribuído para inflação e juros altos e PIB baixo, entre eles a recente crise fiscal (com aumentos dos gastos do governo e ameaças do mesmo na tentativa de furar o teto de gastos e impor um calote no pagamento dos precatórios, principalmente para bancar os altos gastos em ano pré-eleitoral).
Esse também tem se caracterizado por ser um país com um governo em busca de licença para gastar além da meta, como citam os jornais, aumentando o risco país, gerando maior volatilidade de câmbio, aumento da inflação, dos juros, redução da Bolsa e piora geral da economia.
A partir do mês que vem entraremos em um ano de eleição presidencial e assistiremos a disputa entre o presidente Bolsonaro, o ex-presidente Lula e um dos representantes de maior peso da 3a via (atualmente a disputa se consolida entre Moro, Dória, Pacheco e Ciro) – é esperar para ver o andar da carruagem – pelo que tudo indica a eleição deverá ser decidida em segundo turno.
TAXA DE DESEMPREGO % = 12,6 %
COMO FECHARAM AS BOLSAS PELO MUNDO NA SEMANA:
Sinal + para a maioria das bolsas, ficando a Turquia com a maior alta = 1,34% e a Argentina com a maior baixa = -3,02%.
Nesta sexta-feira, segundo os jornais as principais Bolsas de Valores do Mundo chegaram a atingir as seguintes variações:
USA= -0,72%, EUROPA = – 0,49% E CHINA = =0,98%
No Brasil, a IBOVESPA fechou em alta de 1,38% = 107.758 pontos.
05 ações mais valorizadas no final da Sexta = Banco Pan, Meliuz, Cogna, Eztec e Dexco.
05 ações mais desvalorizadas no final da Sexta = WEG, Grupo Natura, Gol, Azul e Bradesco PN Ej N1
Para você um resumo visual das capas das principais revistas semanais e dos jornais do fim de semana – os títulos das manchetes das notícias já compõem um mosaico do que nos espera durante a próxima semana:
Excelente professor!!!
Muito obrigado meu amigo!