“A única maneira de mudar as coisas é olhar tudo de novo e bem devagar”
A frase inspiradora do dia – da fotógrafa Claire, personagem chave do filme indicado nesse post.
O meu propósito de vida é contribuir para que você seja uma pessoa cada vez melhor.
Procuro fazer isso através desse blog, buscando compartilhar informações úteis, relevantes e que tenham o poder de te ajudar a aumentar ainda mais o seu valor pessoal e profissional.
Nossos inimigos comuns são o stress, o tédio, a rotina e a falta de tempo provocada pelo dia a dia.
Durante a semana procuro compartilhar dicas de carreira e de excelência em gestão de empresas e nos fins de semana, dicas de cultura que, de uma forma ou de outra, contribuam para melhorar um pouco mais a sua vida.
Minha dica de Cultura de hoje vai para o FILME :
A Câmera de Claire
De Hong Sang-soo, com Isabelle Hupert. Cannes 2017.
Sinopse comercial do filme:
Durante uma viagem de negócios ao Festival de Cannes, Manhee é demitida, enquanto a professora Claire caminha pela cidade tirando fotos com sua câmera Polaroid.
As duas se conhecem e logo ficam amigas. Claire consegue tanto desvendar o passado quanto prever um possível futuro para Manhee, com a ajuda de um misterioso túnel na praia.
Através de seu hábito de tirar fotos, Claire também adquiriu a habilidade de olhar lentamente para as coisas, e até de transformar objetos.
Agora, Claire vai com Manhee ao café onde ela foi demitida.
Resumo comentado da história do filme :
Manhee é uma produtora de filmes que ao aceitar o convite de sua chefe para tomar um café, recebe a triste notícia de que está demitida, sem maiores explicações.
Uma cena linda contrasta com o momento de tristeza e desespero de Manhee, que chorando e sem saber até onde por a mão, olha para trás e percebe a presença de um lindo cão cinza, o qual começa a acariciar.
O cão e a trilha sonora instrumental que toca logo depois de Manhee receber a triste notícia, sugerem um momento de conforto, de segurança, de carinho num instante de decepção profunda.
Não é a toa que dizem que o cão é o melhor amigo do homem.
O local é Cannes na França, berço do cinema e da propaganda mundial.
Triste e deprimida com a demissão, Manhee passa os dias caminhando, em busca dos próximos capítulos do seu destino, pelas praias e ruelas da bela cidade da Riviera Francesa, quando é clicada pelo olhar e pelas lentes de Claire, uma professora de música, que também adora poesia e ainda é apaixonada por fotografia.
Claire une sua paixão ao seu trabalho e acredita que a câmera que carrega em suas missões turísticas tem o poder de mudar a vida de todos que ela fotografa.
E é isso que, de certa forma, acaba acontecendo quando ela observa Manhee caminhando pela praia e a enquadra pela lente de sua poderosa máquina.
O contato breve abre uma porta para uma grande amizade e é exatamente essa amizade que vai revelar para Manhee os reais motivos de sua demissão, quando Claire acaba tendo um encontro fortuito no café onde Manhee foi demitida.
Esse encontro de Claire servirá para, sem querer, conectar as pontas de um triângulo que mais tarde irá revelar as verdadeiras causas da demissão de sua amiga.
Apesar de não consertar as coisas entre os protagonistas em crise, Claire consegue colocar em foco as vidas imperfeitas dos mesmos.
Filme leve e curto, com uma hora e nove minutos de duração – tempo mágico – maior que um curta e menor que um longa. Apesar da brevidade, vale o passeio.
Para sua pré-avaliação, indico as notas recebidas pelo filme nos melhores sites de cinema do mundo :
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6,6 na opinião de 401 pessoas no site IMDB.
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7,4 na opinião da crítica no site Rotten Tomatoes
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6,6 na opinião do público no site Rotten Tomatoes
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8,0 na opinião geral – site Metacritic
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7,5 em minha opinião pessoal
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7,2 na média das avaliações acima
Veja dois trailers diferentes do filme e no segundo, preste atenção ao cão cinza que se destaca na tela, pois ele tem um papel chave na história:
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