“A ACABATIVA É MAIS IMPORTANTE DO QUE A INICIATIVA”
A Frase inspiradora do dia – de Mauro Condé
Minha missão na vida e meu propósito com o blog do maluco é contribuir para o mundo melhorar, tentando ajudar as pessoas a serem pessoas ainda melhores do que já são.
Para atingir esse objetivo, eu procuro compartilhar informações inteligentes úteis, relevantes e de muito sentido que tenham o poder de mudar a vida e o comportamento dos nossos leitores para melhor.
Eu quero muito mesmo te servir de maneira que você possa aumentar o seu valor pessoal e profissional.
Nossos inimigos em comum são o tédio, a monotonia, a rotina, o stress e a falta de tempo nossa de cada dia.
Espero que você goste e volte outra vezes !
Você – uma pessoa bem informada sobre o que foi mais importante e relevante nos destaques das principais revistas do Brasil e do mundo na última semana – esse é o objetivo desse post.
Lendo mais detalhadamente as principais revistas nacionais e internacionais, destaquei os seguintes assuntos para o seu radar pessoal de leitura e informação :
Meu objetivo aqui não é reescrever as notícias que você pode ler diretamente nas revistas, mas sim contribuir para formar um mosaico em forma de radar para orientar a sua própria leitura pessoal.
O encontro entre os Líderes dos Estados Unidos (Donald Trump) e Coréia do Norte foi o assunto campeão de audiência essa semana. Procure se informar sobre esse evento histórico, considerado mais um show, um espetáculo de mídia do que uma cúpula séria com propósitos de transformar o mundo para melhor. Tente ler as matérias que cobrem esse tema e tente analisá-las como é preciso analisar um evento histórico = dando alguns passos para trás para entender os eventos (ao longo das últimas décadas) que antecederam e geraram a necessidade desse encontro e tente ler as reportagens produzindo possíveis cenários futuros que possam ser gerados a partir dele. E ainda mais, tente se posicionar dentro do contexto dessa matéria – como esse encontro pode ou não afetar direta ou indiretamente a sua vida.
Em minha modesta opinião, um encontro de vulto histórico, protagonizado por dois líderes mundiais abaixo da média e abaixo do tamanho da importância dos seus cargos.
Trump um executivo bem sucedido, homem de mídia, mas que tem pouca habilidade e pouco preparo político para exercer o cargo de líder da maior potência do mundo (eu apostava nele como a evidência do contrário do que existia antes, onde líderes carismáticos e mais preparados politicamente geraram grandes expectativas que pouco se cumpriram – achava que Trump teria a chance de mostrar que o contrário poderia funcionar melhor, mas não é isso o que está acontecendo.
Kim Jong, um líder fraco imposto por decreto e que governa seus cidadão sob a batuta do medo, das ameaças constantes, da repressão e atraso premeditado.
O Líder Kim, da Coréia da Norte :
Ele aparece representado por uma figura na capa da Revista Veja com seu cabelo característico e seu uniforme em tom azul escuro.
Sentado numa grande e larga cadeira, ele faz, com as duas mãos, os gestos da vitória (com os dedos virados na horizontal). Atrás da cadeira, várias faixas amarelas sugerem que ele esteja iluminado.
No texto da capa : O triunfo do Maluco :
Kim, o líder norte-coreano, que até então era tratado como lunático, consegue uma vitória estrondosa ao levar Trump à mesa de negociações, mas chances de que ele renuncie às bombas nucleares são baixas.
A revista detalha em suas páginas uma viagem na qual que seus repórteres fizeram por 900 km dentro da Coréia do Norte, para mostrar a vida opressiva dentro do país mais fechado do mundo.
Kim Jong Won! – esse foi o título inteligentíssimo da última capa da famosa Revista Internacional The Economist – traduzido ele nos remete a um trocadilho que tenta passar uma mensagem e fazer uma crítica ao mesmo tempo : Kim Jong Venceu!
A Revista disse em sua matéria de capa que o encontro entre os líderes dos Estados Unidos e da Coréia do Norte mostrou a predominância do showbiz (mundo do marketing, propaganda e negócios) sobre a relevância.
Trump aceitou fazer grandes concessões sem o respectivo retorno.
Ela afirma que como um show de televisão, o encontro foi um espetáculo irresistível.
Trump, a estrela do programa de TV “O Aprendiz” caminhando confiante ao longo do tapete vermelho, estendendo a mão, pronta a simulação do que poderia ser considerado o encontro da sua vida.
Do outro lado, Kim Jong Un, líder da ditadura mais repressiva do mundo, com seu terno e penteado manjados ao longo dos seus 50 anos de idade.
A Revista chama a atenção para o fato de que exatamente 9 meses atrás, os dois trocavam farpas e ofensas pelos meios de imprensa e colocavam o mundo sob a tensão de uma possível guerra.
No final, o fogo não se mostrou necessário – foi trocado pelo espetáculo para “inglês ver”.
Um jogo teatral cujos frutos podem ser insignificantes ou podem até não acontecer, segundo a maioria das matérias que cobriram o tema.
As eleições presidenciais do Brasil em 2018 :
Esse foi o tema do destaque na parte superior da capa da Revista Veja – o destaque recebeu o título de “A Eleição do fim do mundo” – projetando fotos pequenas de alguns candidatos, ela resume a situação dos mesmos :
Bolsonaro (o passado ameça o capitão da Reserva);
Marina (sem alianças e nem estrutura, o risco é não sair do lugar);
Ciro (dificuldade de obter o voto petista sem se colar ao PT)
e Alckmin (Tradição pode virar anacronismo)
O líder americano Donald Trump :
Ele aparece na capa da Revista IstoÉ, representado numa imagem com seu cabelo amarelo tradicional, sentado em cima de uma mesa com o pé esquerdo dobrado por sobre ela, na imagem a sua mão esquerda aparece manipulando um globo terrestre colorido.
A Revista analisa, o que denomina de O Novo Mundo De Trump, onde o presidente tenta construir uma nova ordem global ao seu bel prazer.
Já a revista americana TIME mostra uma foto do encontro de Trump com Kim Jong, com os dois numa posição que simula uma situação onde eles estariam olhando e apontando para o leitor.
A Time dispara no título da matéria de capa – veja como o estilo impulsivo de diplomacia de Trump se parece.
Ela chega a dizer que Trump desafia a diplomacia no seu conceito mais puro.
Ela também detalha trechos dos diálogos ocorridos entre os dois líderes, dentro de uma antiga guarnição britânica em Cingapura, inclusive pedidos feitos pelo líder coreano, não combinados anteriormente, e com os quais Trump concordou em atender de forma improvisada.
Um encontro cheio de surpresas protagonizado por dois líderes mundiais questionados e reconhecidos pelos seus estilos “amadores” de governar.
A Revista disse que nesse encontro de cartas marcadas para entrar para a história pela porta dos fundos, Kim conseguiu mais concessões de Trump e teve a proeza de não se comprometer com quase nada em troca. A Revista também afirma que Trump se ilude com a ideia de que está quebrando paradigmas históricos ao agir como um líder que reage ao sabor dos acontecimentos, sem demonstrar um planejamento prévio.
Especialistas internacionais estão receosos que os benefícios desse encontrem não compensem os seus diversos custos em todas as esferas.
Os gays de direita conservadora formam o destaque da capa da última Revista Época – onde ela detalha como pensam os jovens homossexuais conservadores do Brasil.
A Revista analisa suas orientações religiosas, suas preferências de consumo e seus ideais políticos, considerando essa uma força interessante no mosaico do Brasil atual.
Do modelo de família que eles consideram ideal ao detalhamento de suas crenças mais diversas, como respeito às religiões apesar de não se sentirem enquadrados dentro de seus principais dogmas e também detalham suas crenças políticas, os partidos e os políticos que apoiam e não apoiam e as polêmicas envolvendo esse grupo e o candidato Bolsonaro.
A Revista também mostra como eles estão se espalhando em cargos eletivos.
Para encerrar esse post, escolhi como trilha sonora uma música bastante inspiradora :
Ouça o bom Fillipe Catto com uma revisita da música :
XX e poucos anos :
Veja abaixo um mosaico com as capas das principais revistas dessa semana :
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