O que ele mais desejava era ter um cavalo, mas não tinha dinheiro.
Justamente neste dia passou em sua rua uma cavalaria, que levava um potrinho incapaz de acompanhar o grupo.
O dono da cavalaria, sabendo do desejo do menino, perguntou se ele queria o cavalinho.
Exultante o menino aceitou.
Um vizinho, tomando conhecimento do ocorrido, disse ao pai do garoto:
“Seu filho é de sorte!“
“Por quê?”, perguntou o pai.
“Ora”, disse ele, “seu filho queria um cavalo, passa uma cavalaria e ele ganha um potrinho. Não é uma sorte?”
“Pode ser sorte ou pode ser azar!”, comentou o pai.
O menino cuidou do cavalo com todo zelo, mas um dia, já crescido, o animal fugiu.
Desta vez, o vizinho diz: “Seu filho é de azar, hein? Ele ganha um potrinho, cuida dele até a fase adulta, e o potro foge!”
“Pode ser sorte ou pode ser azar!”, repetiu o pai.
O tempo passa e um dia o cavalo volta com uma manada selvagem.
O menino, agora um rapaz, consegue cercá-los e fica com todos eles.
Observa o vizinho: “Seu filho é de sorte! Ganha um potrinho, o cria, ele foge e depois volta com um bando de cavalos selvagens.”
“Pode ser sorte ou pode ser azar!”, responde novamente o pai.
Mais tarde, o rapaz estava treinando um dos cavalos, quando cai e quebra a perna.
Vem o vizinho: “Seu filho é de azar! O cavalo foge, volta com uma manada selvagem, o garoto vai treinar um deles e quebra a perna.”
“Pode ser sorte ou pode ser azar!”, insiste o pai.
Dias depois, o reino onde moravam declara guerra ao reino vizinho.
Todos os jovens são convocados, menos o rapaz que estava com a perna quebrada.
O vizinho: “Seu filho é de sorte…”
Este texto circula pela internet.
Para mim, ele é uma das melhores metáforas para a nossa vida: tudo que acontece com você pode ser sorte ou pode ser azar. Depende do que vem depois.
O que parece azar num momento, pode ser sorte no futuro.
Então, toda vez que você, um parente ou um amigo estiverem enfrentando um problema muito difícil de resolver e alguém perguntar se isto é azar, responda:
“SORTE OU AZAR, depende do que vem depois!”
A vida nos ensina que geralmente o que vem depois é sempre muito melhor.
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