A escada da desesperança – como medir e aumentar a sua atual motivação na vida e no trabalho usando uma régua de comportamentos psicológicos de padrão internacional.
Para ilustrar esse post, escolhi a pintura : Um barco de pesca no porto de Dieppe – de Christopher Wood – de 1929 – Em plena Normandia em 1928 Wood pintou um belo barco de pesca no porto de Dieppe – ele entrou para a história com a beleza de suas obras.
A ESCADA DA DESESPERANÇA
ONDE ESTÁ A SUA MOTIVAÇÃO?
*Mauro Condé –Maluco:) Por Fazer Um Mundo Melhor
Naquela tarde, Zé Antônio foi chamado pelo novo chefe para uma conversa. Estava tão desmotivado que achou que seria demitido.
Para sua surpresa, Zé acabou ouvindo uma breve palestra sobre o conceito da “ESCADA DA DESESPERANÇA” – uma escala (em forma de escada) para medir o nível de motivação de um profissional.
Estimulado pelo conceito, Zé revisou mentalmente sua história de vida:
Ele tinha começado na empresa no auge da escada, no degrau do “IDEALISTA” de onde exibia uma energia e uma vontade incrível de fazer a diferença.
Com o passar do tempo e o acúmulo de problemas e decepções Zé acabou caindo para o degrau do “OTIMISTA” – quando mergulhou num projeto de seu interesse até descobrir que ele não seria implantado por falta de verba.
Anestesiado pelas dificuldades, Zé pulou rapidamente para o degrau do “REALISTA” virando um daqueles sujeitos que não se engaja num novo projeto sem antes saber se ele vai ter verba.
Do “REALISTA” Zé foi empurrado para o degrau do “PESSIMISTA” e passou a criticar a tudo e a todos na empresa, espalhando um clima negativo e desmotivador entre os colegas.
Vendo o tempo passar sem progressos, Zé foi parar no degrau do “CÉTICO” numa época em que apostava até dinheiro com os colegas para saber até onde iriam os novos projetos.
Do “CÉTICO” Zé acabou passando para um degrau super perigoso: o degrau do “CÍNICO” – agindo como CÍNICO era acabou virando um colaborador negativo para a empresa.
Pensando ter atingido o nível mais baixo da escada, ZÉ se surpreendeu caindo para o degrau do “INDIFERENTE” quando passou a agir como um verdadeiro aposentado na ativa, para o qual uma única coisa importava na sua vida = o dia do pagamento.
Zé passou a contribuir de menos, reclamar de mais e esperar o dia do pagamento para recomeçar o seu ciclo.
Esta Escada da Desesperança foi criada por um grupo de psicólogos europeus enquanto estudavam a correlação entre o comportamento das pessoas e o comportamento/posição/ranking das empresas onde elas trabalhavam.
Eles descobriram uma altíssima correlação – enquanto empresas vencedoras – do topo do ranking de resultado e performance estão repletas de pessoas idealistas, otimistas e algumas realistas, as empresas mais perdedoras estão cheias de gente pessimista, cética, cínica e indiferente.
E que por ser uma escada de mão dupla, onde você tanto pode descer quanto pode subir, o estudo provou que não são os seus colegas e nem os seus chefes os responsáveis pela melhoria da sua motivação. A única pessoa com este poder mágico pode ser vista no seu espelho = Você.
Que você pense nesta história e resgate o grande IDEALISTA que você no fundo sempre foi.
Para que isto aconteça, pense na sua vida em retrospectiva. Procure se lembrar em que período da sua vida você teve os seus momentos de maior idealismo.
Com certeza você deve ter se lembrado dos seus primeiros dias de alguma experiência importante, um primeiro emprego, um novo amor, um projeto novo, os primeiros dias de aula e de trabalho.
Que você encare cada novo dia como se fosse esse seu primeiro dia de vida ou de trabalho – que você mude sua atitude e seu comportamento para melhor e se surpreenda com os seus super poderes para melhorar sua vida e o mundo.
Rejeite se conformar com o papel de ser um desmotivado na vida (vítima dos problemas que ela nos impõe) – assuma o papel de responsável pela sua mudança – faça acontecer sempre!
*Condé é palestrante, consultor, conselheiro, mentor e médico de empresas, além de fundador do blog do maluco
Para encerrar esse post de forma inspiradora, te dedico a música:
Måneskin – Beggin’
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