“Parar De Ler Livros É Parar De Pensar.”
A Frase Inspiradora do dia – de Dostoiévisk
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VOCÊ – Uma pessoa mais culta e elegante – é o objetivo deste post.
A minha dica de leitura de hoje vai para um livro que já li faz algum tempo e que me lembrei de recomendar hoje.
Trata-se do Clássico : “Os Irmãos Karamazov”, romance escrito pelo gênio Dostoiévski em 1879 – durante o período de ouro da literatura russa.
Freud e Nietzsche consideraram este livro como uma obra prima que trata das relações humanas e os conflitos entre os seres humanos, entre as famílias, principalmente entre pais e filhos.
O nome “Karamazov” traduzido do russo tem a conotação de “Sujeitos Sujos” no sentido de pessoas com comportamentos errantes e desequilibrados.
Uma frase marca este excelente livro :
“Se Deus não existe, tudo é permitido?”
Esta é uma famosa frase atribuída a este livro sem que tenha sido escrita diretamente pelo seu autor, mas pelo personagem que ele criou para fazer tais interrogações – ela serve para o eterno questionamento boldificado neste livro : “Afinal, Deus existe ou não existe?”
Este livro é uma junção de uma boa história com um bom roteiro de livro policial, um grande romance e um livro sobre casos jurídicos e tribunais, que além disto ainda contém questionamentos acerca da política, da filosofia e da fé.
A história do livro conta as aventuras de uma família numa longínqua cidade da Rússia, num sentido bem Dostoiéviskiano.
Uma família difícil e conturbada no tocante as relações humanas.
O Pai, Fiódor Pavlovitch Karamazov é um sujeito perturbado e cheio de problemas na vida.
Mulherengo, teve com a primeira esposa seu filho Dmitri e com a segunda esposa mais dois filhos, Ivan e Aliêksei.
O livro cita a existência de um quarto filho Smierd Diákovi, que o pai teria tido com uma terceira mulher com a qual não chegou a se casar e o qual não reconhecia, sendo adotado como um criado do pai e que sofria de uma séria doença.
Ivan se torna um intelectual da época, cujo conhecimento e inteligência servem para deixá-lo mais perturbado do que as outras pessoas comuns. Intelectual e ao mesmo tempo ateu, filosofa o tempo todo ao redor de um conflito interno sobre liberdade e autoridade. Escritor, publicava colunas nos jornais da época.
Aliêskei, ou Aliocha se torna místico e religioso e frequenta um mosteiro no local, do qual sai para experimentar o mundo real e depois decidir sobre qual dos dois caminhos seguir na vida.
Aliocha era a ovelha negra da família, um rapaz puro dentro de uma família severamente problemática.
Dmitri é dos três, o que mais puxa o pai no quesito desequilíbrio mental, moral e financeiro e entre eles surgem disputas por uma mulher com sérias consequências para ambos.
Um dia o pai, aparece morto e os filhos se tornam suspeitos do crime, um mais dos que os outros.
O grande protagonista e considerado o verdadeiro herói desta obra, pelo seu autor, é o irmão mais equilibrado, o religioso Aliêskei.
O livro começa com uma retrospectiva de algumas gerações passadas de membros da família Karamazov, relata a história do patriarca Fiódor, seus dois casamentos e sua vida conturbada.
Segue contando a história do conflito entre o pai e seu primeiro filho Dmitri e fala do conflito entre o pai e seus outros filhos e dos filhos entre si.
E fecha falando sobre a sociedade e a política da Rússia daquela época, onde o Estado e a Igreja eram alvos de protestos e revoluções, sempre à luz de discussões filosóficas. Deus era sempre citado e usado pelos questionadores e revolucionários na tentativa de convencer e engajar as demais pessoas.
O livro tem em seu final um julgamento do suspeito pela morte do pai, com um bom debate entre os advogados de defesa e de acusação.
O caso do suposto parricídio ganha proporções de notícia nacional da época.
Escritos revelam que a história do livro e o personagem Dmitri surgiram da inspiração de um colega de cela de Dostoiévski quando este ficou preso, anos antes, na Sibéria.
O fio condutor da história é o conflito entre pai e filhos, numa espécie de estudo psicológico sobre as relações de amor e ódio, uma história que encantou Freud depois da sua leitura.
Este é um livro bom para você colocar sob a luz da filosofia e da psicologia questionamentos sobre o medo da morte, o problema com as escolhas que fazemos na vida, o medo da solidão e principalmente sobre o verdadeiro sentido e significado da vida.
Eu o recomendo para seus momentos de fuga do tédio, da rotina, da falta de tempo do dia a dia.
Um senhor livro sobre a luta entre o bem e o mal, Deus e o Diabo que ocorre dentro da mente e do coração dos seres humanos.
Genial!
Anote ai no seu caderno de coisas à fazer nesta vida :
Ler Dostoiévski, Ler Os Irmãos Karamzov.
Para encerrar este post, de forma ainda mais motivadora e inspiradora, deixo você na companhia de 02 obras de arte :
1-VISUAL
Aprecie o quadro “Os Amantes do Rouxinol” do pintor russo
Eu associo esse belo quadro a Dostoiévski porque ele é uma das obras citadas pelo escritor no seu famoso Diário de um escritor (1873): artigos escritos por Fiódor Dostoiévski durante os anos 1873 a 1881 em sua coluna homônima para a revista O cidadão, onde ele fez comentários sobre uma seleção de quadros russos mostrada na Exposição Mundial de Viena – presentes no capítulo A propósito de uma exposição.
2-MUSICAL
Ouça : De Verdi – Requiem – Dies Irae :
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