Era uma vez um americano comum que morava na cidade de Portland e que um dia se aventurou a praticar esportes, mais especificamente o salto em alturas. Ele tinha metafórica e literalmente o sonho de atingir as alturas com seu trabalho.
Só que no início, ele descobriu que era tão comum quanto o mais medíocre dos atletas e isto o frustrava bastante – frustrava tanto que ele chegou a pensar em desistir da sua carreira, até que um dia teve um insight revolucionário.
Incomodado e inconformado com as coisas que fazia e com os resultados que obtinha, ou melhor, não obtinha e com a falta de resultados concretos, ele decidiu que algo precisaria ser mudado radicalmente na sua vida e então ele teve a brilhante ideia de fazer o que ele e todo mundo fazia, mas de uma forma totalmente nova, diferente e inovadora. No princípio nem ele mesmo acreditou que tinha tido a audácia para criar uma ideia tão maluca.
Durante anos, ele tentou fazer o salto em alturas como tinha aprendido com seu técnico, simplesmente copiando o que todos os outros faziam – bastava ele obedecer as ordens, correr em direção a barra, ganhar impulso e tentar pular a mesma se aperfeiçoando nos treinamentos.
Ele simplesmente pensou algo que ninguém tinha pensado até então: tentar o salto em altura de costas.
Uau – que ideia simples e ao mesmo tempo revolucionária.
Só que no princípio sua inovação não foi bem recebida pelas pessoas, principalmente pelo seu técnico que lhe dava longas e prolongadas broncas pela sua ousadia.
Imune às críticas e aos constantes xingamentos, ele resolveu acreditar em si mesmo e aos poucos foi aperfeiçoando o seu salto ousado. Ele levou três anos neste processo de melhoria contínua pessoal, com resultados irregulares que apenas o levaram a se classificar para disputar a olimpíada do México de 1968 como terceiro melhor atleta dos Estados Unidos.
Ele foi rejeitado pelo técnico, pelos amigos, por toda a imprensa que classificava seu salto como uma grande bobagem – a imprensa chegou a questionar a sua eficiência e até prever o seu fracasso. Mas não deixou de motivar a si mesmo.
E no fim ele venceu a tudo e a todos.
Seu nome? Dick Fosbury – um nome que por causa do seu talento e da sua ousadia entrou definitivamente para a história dos esportes mundiais.
Contrariando os métodos convencionais de salto em altura, ele se tornou a maior referência de todos os tempos na modalidade ao criar sua própria técnica, onde virava de costas para a barra.
Naquele ano, ele surpreendeu o mundo – além de conquistar a medalha de ouro, ele conseguiu quebrar o recorde americano.
O seu salto foi considerado tão extraordinário que seu o movimento foi batizado com o seu nome “Fosbury Flop” ou simplesmente Salto Fosbury e atualmente ele é o padrão de saltos da competição.
E eu me inspirei nesta história para escrever este post sobre motivação e para te energizar e fazer você acreditar mais em você e em seu potencial. O seu limite está dentro de você e não fora, como muitos nos fazem pensar.
De quebra, achei na internet, este vídeo do DJ Sueco Avicii chamdo “Broken Arrows” (“Flechas Quebradas”). Ele já superou a casa dos 31 milhões de visualizações e retrata, de forma romanceada, a história de Fosbury e seu salto inovador.
Neste vídeo, enquanto ouve este hino de motivação, você vê Fosbury tentando aperfeiçoar o seu salto em altura, passando pelo sarrafo de costas – algo que o colocou nas alturas e na história.
O vídeo simula a sua história – do sofrimento e do fracasso até o sucesso, observado pela filha – que ele resolve treinar após uma das suas muitas desistências ao longo do caminho.
Com a história adaptada para o vídeo, ele se inspira nas acrobacias da filha para mudar radicalmente o seu estilo de salto e pular para dentro da história, ganhando o ouro olímpico na cidade do México em 1968.
Que este post injete em você muita energia, muita inspiração, e que consiga te motivar para que você crie seus próprios saltos para história, transformando o ordinário em extraordinário – lembre-se que o seu potencial é e será sempre infinito – que você vença sempre mais na vida!
Não importa o que você faz – desafie-se sempre a fazer o seu trabalho de uma forma diferente – de uma forma rara, única e melhor do que os outros.
Curta o vídeo e a música abaixo :
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