Mauro Condé*
Acabo de voltar de uma viagem rumo ao conhecimento, usando como meio de transporte excelentes livros sobre Antropologia.
Eles me levaram para a UFRJ, onde fui recebido por Mirian Goldenberg, a quem fui logo pedindo:
“Ensina-me algo que eu ainda não saiba e tenha o poder de mudar a minha vida para melhor.”
Mirian é antropóloga e autora de vários livros, entre eles “A invenção de uma bela velhice”, no qual desfila uma série de dicas para uma velhice plena e feliz.
Ser velho é uma das coisas mais lindas da vida!
Mirian cita a máxima do existencialismo: “Não importa o que a vida fez com você, mas sim o que você faz com o que a vida fez com você”.
Em seu famoso “O manifesto das coroas poderosas”, Mirian conclama as pessoas a trocarem o medo de envelhecer pela arte de ligar o botão do “Foda-se!” nos momentos certos.
A felicidade não está no corpo perfeito, na família perfeita, muito menos numa vida perfeita e sem problemas, mas, sim, na possibilidade de você conseguir ser cada vez mais você mesmo, do jeito que deseja ser, tendo a coragem de ser diferente.
A felicidade passa pela descoberta e realização do seu propósito de vida, seja ele qual for.
Mirian também ressalta em seus trabalhos a importância do bom humor como algo essencial para uma velhice mais leve e feliz.
Parar de se levar tão a sério e procurar enxergar as coisas com uma perspectiva engraçada é um grande truque na arte de viver e de sobreviver.
O bom humor é o maior antídoto para as coisas chatas e ruins da vida.
Cultivar laços fortes de amizade é outra fórmula de sucesso para uma velhice saudável, pois no mundo de hoje os velhos amigos são tão ou até mais importantes que os parentes.
A invenção de uma bela velhice depende tanto da sensação de segurança para se manter de forma saudável e independente quanto da conquista da liberdade, para seguir a sua própria vontade.
Pura sabedoria popular!
*Palestrante, consultor e fundador do Blog do Maluco
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