Minha dica de Cultura – Dica de cinema para hoje vai para hilariante Série
Início dos inocentes anos 60, quando a tv ligada em vários lares pelo mundo afora anunciava:
“A Magia Está De Volta”
E literalmente estava, pois diariamente as grandes redes de TV do mundo reprisavam episódios curtos da Série *A Feiticeira*.
Na abertura da série enquanto uma bela trilha sonora instrumental tocava ao fundo, um pequena e bela bruxinha fazia piruetas com sua vassoura pelo ar, trajando um vestido e um chapéu de feiticeira azul.
Era a deixa para apresentar o pacato cidadão americano da época, o Senhor James, publicitário em busca de ascenção na carreira que um belo dia se apaixona por uma jovem loira, simples, bonito e com hábitos de moça do interior.
Todavia, a única coisa que o inocente Sr. James não sabia era que tinha acabado de se casar com uma verdadeira e original bruxinha do bem, a jovem Samantha, de olhar singelo e com super poderes para tornar as tarefas do cotidiano menos enfadonhas e entediantes.
Quando finalmente descobre o mistério da esposa, revelado por ela mesmo, durante a primeira briga de casal, logo após o casamento, James prefere ignorar o fato dela ser uma feiticeira de verdade, com a condição de que ela aceite viver e se comportar como uma humana comum, sem fazer uso de suas magias e bruxarias.
O trato segue dando certo, até que Endora, a sogra rabugenta de James aparece da nada para infernizar a vida do tranquilo casal.
Primeiro ela vive no meio do casal escondida, aparecendo apenas para a filha, mas uma cena em um dos episódios iniciais a torna visível para James e a relação do trio passa a se complicar de forma mais engraçada do que séria.
Para realizar pequenos truques de Magia, a única coisa que Samantha precisava fazer era torcer ligeiramente a ponta do nariz para um lado e para o outro, momento em que um toque musical indicava a magia em ação.
Como o passar do tempo, sem entender ainda bem a situação e quase enlouquecendo com toda aquela aventura, James procura seu médico particular de confiança para confessar que a esposa era uma bruxa (no bom sentido) – sem entender a gravidade, o médico retruca dizendo que James deveria conhecer a esposa dele, uma bruxa bem pior rs
Entre cenas que vão da tragédia para a comédia, James se pega cochilando na poltrona próxima à janela do avião, até ser acordado por uma batida do lado de fora da janela, com o avião em pleno ar.
Ele quase enlouquece gritando o nome da esposa e acaba chamando a atenção de todos os outros passageiros.
A partir daí ele passa a aceitar sua missão de estar casado com uma feiticeira pela qual era apaixonado e ter que fazer de tudo para lidar com a maluca família da esposa, bruxos e feiticeiros em série que aparecem de forma atabalhoada e desastrada na maioria da vezes.
Não se iluda pelo fato desta séria ter sido criada e exibida nos assuntos 60, pois muitas das suas histórias refletem desafios do cotidiano moderno, vividos nos singelos anos onde ainda não existiam computadores pessoais, celulares, Google, sites de pesquisa, Facebook, Apple, Amazon, Instagram e nem Netflix – numa época em que os criadores do Whatsapp e da maioria das redes sociais nem tinham nascido ainda.
Uma das séries mais amadas e divertidas da história, que agora você pode ver pelo streaming da Amazon, na hora em que quiser – sempre com episódios com duração média de vinte e poucos minutos cada.
Garantia de diversão, muitas risadas, encantamento e alegria que servem para atenuar o tédio, a monotonia, o stress e a rotina nossa de cada da dia.
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