Minha dica de Cultura, dica de Cinema de hoje vai para o Filme:
Poster
Sinopse
Síntese da história do filme:
Se você é fã de cinema e sendo fã de cinema, é fã do premiado diretor Woody Allen, este é um filme dele, que provavelmente você não deve ter visto ainda e precisa ver para não deixar uma lacuna das obras dele em sua coleção dos filmes do diretor.
O fanatismo e a obsessão de Woody Allen pela música, especificamente pelo Jazz dos anos 20 e anos 30 do século passado o levaram a construir esta película, tendo o Jazz como trilha sonora desde a tela de abertura até as imagens com os créditos finais.
Pois desta vez ele foi além e fez um filme onde o personagem é um grande músico de Jazz fictício, concebido em sua mente para prestar uma homenagem aos seus ídolos.
No filme ele conta a história de Emmet Ray, um fictício e desconhecido músico de Jazz americano que teria sido considerado o segundo melhor músico de Jazz de todos os tempos, atrás do real e famoso Django Reinhardt.
Intercalando os estilos de ficção com documentário, ele apresenta depoimentos do próprio Woody Allen e outros grandes especialistas do velho e bom Jazz de todos os tempos.
O músico protagonista da história tem tanto grande talento, quanto personalidade explosiva, o que praticamente não deixe decolar a sua carreira.
Uma das sacadas desta obra foi convidar o talentoso ator Sean Penn para interpretar o gênio e louco do Jazz.
Diferente dos outros protagonistas dos filmes do diretor, Sean Pen não incorpora os trejeitos de Woody Allen e dá vida ao personagem, imprimindo seu estilo próprio.
Lotado de armários psíquicos, sentimentos acumulados de raiva, medo, culpa e vergonha, Ray age na prática seguindo os princípios de suas paranoias e neuroses, vira cleptomaníaco e sofre de depressão, ansiedade e pânico em estágio avançado toda vez que seu pensamento o faz imaginar um encontro com seu ídolo Django.
Amante do Jazz e das mulheres, ele tem verdadeira paixão pela lua e a transforma em seu amuleto de sorte na vida.
Inquieto e de mente barulhenta e explosiva, Ray fala mais do que “pobre na chuva”, mas odeia mulheres que falam tanto quanto ele, não engatando nenhum relacionamento sério na vida por causa desta característica.
Até um dia ele conhecer uma mulher surpreendente e diferente de todas que já conheceu, principalmente no quesito não falar muito, pois ela nasceu muda.
E por ser muda, para compensar desenvolveu um senso de audição apuradíssimo.
O jeito silencioso da moça e o som divino que sai das cordas do violão do músico os aproxima e os torna um casal improvável e quase perfeito, não fosse a infidelidade nata do músico, que vive pulando de galho em galho em troca de prazeres superficiais para aplacar todas as suas frustrações e dores psiquicas.
Divertido, este filme inventado sobre uma suposta lenda do Jazz pode não ser o melhor filme que você vai ver na vida, nem o melhor filme que você vai ver do Woody Allen, mas mereceu minha atenção a ponto de indicá-lo para você, como proposta de entrenimento neste feriado.
E como não podia deixar de ser, para quem cultiva cultura e elegância, além do filme, do roteiro, da fotografia e dos atores, ele traz uma trilha sonora cativante.
Este filme está disponível na plataforma de streaming da Amazon e eu atribuo a ele uma nota 6,5 com louvor.
Veja o trailer abaixo e se possível veja o filme:
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