“Deixe-nos aprender a mostrar a nossa amizade para as pessoas que mais importam em nossa vida quando elas estão vivas, e não quando elas estão mortas.”
Sobre a amizade : A frase inspiradora do dia de F. Scott Fitzgerald
Olá !
A minha maior causa na vida e o meu maior propósito com o Blog Do Maluco é contribuir para que você, leitor(a) se sinta uma pessoa ainda melhor do que já é.
Quero muito contribuir para aumentar o seu valor pessoal e profissional.
Quero muito contribuir para que você possa desenvolver o seu potencial ao máximo, publicando durante a semana posts de conteúdo inteligente e relevante sobre como atingir a excelência na gestão da vida, da carreira e das empresas.
Nossos inimigos em comum são o stress, o tédio, a monotonia, a rotina e falta de tempo do dia a dia.
Para combatê-los procuro publicar nos fins de semana, dicas que te inspirem a cuidar ainda mais da sua saúde física e mental.
Você uma pessoa cada vez melhor é a grande causa pela qual trabalho na vida.
Minha dica de Cultura – dica de livro de hoje vai para um dos melhores clássicos já escritos em todos os tempos :
Leia “O Grande Gatsby”
Eu demorei um pouco para ler esse livro, porque nutria por ele um “pré-conceito” (Conceito antes de conhecer) que me foi provocado pelo nome que não me atraiu de primeira.
Imaginei que, com esse nome, o livro talvez não pudesse me proporcionar grandes e positivas experiências.
Puro engano daqueles que só pré-conceito nos prega quando a gente se mete a pré-julgar algo, alguém ou uma obra sem o devido conhecimento anterior ao julgamento.
Eu quase não consegui parar de ler o livro, assim que passei para a sua segunda linha da primeira página.
Precisei de poucas palavras para derrubar todo o pré-conceito errôneo que eu fazia do livro por causa do seu nome.
Para começo de conversa, assim que a gente abre o livro, uma pulga sai de dentro de sua página e pula para atrás da nossa orelha, no sentido metafórico e figurado, em forma de uma pergunta intrigante.
Durante toda a jornada pelas páginas dessa excelente obra, uma pergunta vai fica martelando dentro da nossa mente :
“Ei! O que você quer ser exatamente daqui a cinco anos?
Que pessoa você gostaria de ser daqui a cinco anos, o que gostaria de estar desfrutando lá em função de suas lutas e conquistas?”
Resumo da história :
Esse excelente livro inspirou dois igualmente excelente filmes (sucessos de bilheteria e ganhadores do Oscar) , uma verdadeira obra-prima escrita por F. Scott Fitzgerald.
Estamos nos anos de ouro dos Estados Unidos, a era do Jazz e da prosperidade americana que ocorreu logo depois da Primeira Guerra Mundial.
Gatsby é um sujeito simples e poucas economias super apaixonado e correspondido por uma linda jovem loira de olhos claros, chamada Daisy.
Eles se conhecem desde muito jovens.
Ele cresce e se torna oficial da marinha no início de sua carreira e sonha ficar com Daisy até morrer.
Tudo vai bem na vida dele até que um acontecimento inesperado o abala profundamente :
Contrariando a grande paixão sentida por ambos, Daisy se separa de Gatsby e inesperadamente se casa com o insensível e arrogante, mas extremamente rico, Tom Buchanan.
Desiludido e em depressão profunda, Gatsby se envolve de cabeça na Guerra e logo que ela acaba, ele se dedica compulsiva e cegamente a enriquecer para virar um dos homens mais ricos e poderosos do país com a finalidade de reconquistar Daisy.
Ele passa a ter uma obsessão na vida = se tornar um dos homens mais ricos do mundo dentro de um prazo de cinco anos para atrair e conseguir reconquistar sua amada de qualquer forma.
Ele tenta, batalha e finalmente consegue se tornar um milionário.
Logo compra uma enorme mansão num local de onde é possível ver a residência da Senhora Daisy, ficando as duas residências separadas por uma simples e humilde casa habitada por um primo da moça (Nick Carrawy), que se torna narrador da história, cupido e cúmplice de uma grande história de amor impossível.
Como uma das primeiras atitudes depois que muda para sua nova mansão ele promove grandes festas com o objetivo de atrair a atenção de sua amada.
Esse é um excelente cativante livro, cheio de aventuras e reviravoltas, porém contado numa narrativa mais lenta, para provocar reflexão sobre a vida e a relação entre as pessoas, seus medos e suas neuroses.
A versão da história contada em dois filmes igualmente clássicos, onde Gatsby é interpretado por Robert Redford na primeira e por Leonardo Di Caprio no segunda versão, é um pouco mais dinâmica, acelerada e viva do que a narrativa do livro.
Nick nos apresenta a todos os personagens da história, servindo como narrador, observando os fatos que acontecem ao seu redor e tendo um conhecimento privilegiado dos segredos de vários personagens, principalmente de Gatsby.
Dotado de uma enorme compulsão amorosa provocada por um amor não correspondido na juventude, o milionário passa a fazer festas grandiosas e extravagantes em sua mansão, que abria a todos os que quisessem participar, geralmente pessoas da alta sociedade americana que não conheciam ainda o anfitrião e que não eram conhecidas por ele.
O livro começa com um ar misterioso, relacionado à forma duvidosa com que tinha conquistado tanta riqueza.
Aos poucos, a história de Gatsby e sua fortuna vai sendo gradualmente revelada.
Suas festas constantes e luxuosas escondiam o fato de Gatsby ser extremamente solitário e sonhador.
Gatsby vive fisicamente no presente mas mentalmente com a cabeça dentro do passado, curtindo uma dor profunda provocada pela perda do amor de sua vida -Daisy e planejando uma forma de reconquistá-la.
Enriquece com esperança de estar a sua altura (já que ela era de uma família muito rica) e conquistá-la, constrói sua casa em um local em que é possível ver a casa em que a amada vivia com o marido Tom Buchanan e sonha com o dia em que ela possa comparecer a uma de suas festas, sem nem imaginar que ele as está promovendo.
Nck, então atua como pivô da história e ajuda Gatsby e Daisy(sua prima) a se reencontrarem na esperança de reviverem a relação que tinham na juventude, mas que fora interrompida pois Gatsby foi chamado para lutar na 1ª Guerra Mundial.
Esse reencontro gera uma série se consequências que resulta em um final totalmente inesperado e inimaginável ainda que paradoxalmente previsível.
Gatsby adquire junto com a fortuna grande cultura, educação e elegância.
Nick, serve como uma ponte entre os protagonistas e um contador da história, nos contando sobre tudo que ocorre, através da sua qualidade de amigo íntimo de Gatsby.
Daisy é uma pessoa extremamente rica, porém vazia e infeliz e muito insegura sobre o significado da sua vida e refém de suas emoções e sentimentos.
Tom, o marido de Daisy, pinta na história como uma espécie de vilão que interrompe o destino de dois seres muito apaixonados e que se mostra arrogante, preconceituoso, soberbo e mal educado.
Além do casamento, ele mantém uma relação extra-conjugal com sua amante Myrtle Wilson, a qual passa a ter papel fundamental nos rumos da história a certa altura do livro.
Eu gosto muito do estilo do escritor F. Scott Fitzgerald, cujas obras versavam sobre os valores e costumes daquele tempo, a crise moral do pós-guerra, início da “era do Jazz” e que se caracterizavam por ser uma espécie de registro social de uma época, pois retratava a sociedade pós Primeira Guerra Mundial na era de ouro do Jazz.
“The great Gatsby” foi considerada a sua maior obra.
Em resumo, o romance “O Grande Gatsby” retrata uma geração do jazz e mostra a contradição do sonho americano junto com um drama amoroso, onde um homem americano ambicioso e de um elevado status, acaba aos poucos correndo sérios riscos de decadência financeira e moral.
E prepare-se para ao final do livro, tentar responder aquela perguntinha insistente que o livro planta magistralmente em nossa mente logo no seu início :
“Quem você quer ser daqui a cinco anos e o que quer ter conquistado quando chegar lá?”
O livro vale cada página, cada linha e os filmes inspirados nessa obra se tornarão itens obrigatórios na sua lista de filmes para ver antes de morrer.
Para encerrar esse post de forma ainda mais inspiradora, deixo você na companhia de uma outra obra de arte:
-Musical – Ouça um Jazz dançante da era de ouro do Jazz numa versão bem moderna.
Eu a escolhi entre as várias excelentes músicas da trilha sonora do filme “O Grande Gatsby”
Aviso – afaste a cadeira, essa música pode te dar vontade de sair dançando do nada.
Emeli Sandé & The Bryan Ferry Orchestra – Crazy In Love (Kid Koala Version)
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