Para ilustrar esse post, escolhi a obra de arte, a pintura :
“O Cambista e a sua Mulher”, de Quentin Matsys – 1514
Eu gosto do simbolismo desse quadro – ele geralmente é usado para representar a atividade econômica de todos os tempos.
Ela apresenta o local de trabalho de um cambista, o financista da época.
O marido está a pesar moedas e a esposa olha para ele parecendo mais interessada no dinheiro do que no livro religioso que tem nas mãos, num simbolismo considerado pelos críticos da época como satírico e moralista.
O casal seria a representação da ganância através da lente da atividade econômica que gira em torno do dinheiro.
A pintura representa a Flandres(região norte da Bélgica) da época, então o centro de uma florescente atividade industrial e comercial, e também um importante centro de comércio de obras de arte.
Naquele tempo, pinturas que representavam atividades de cambistas, ourives e banqueiros, tentavam representar a importância e a respeitabilidade dessas profissões.
Interpretada com uma pintura de fins religiosos, a obra de Matsys representava o usurário a trabalhar e, ao mesmo tempo, a discutir com a sua mulher a bondade de um determinado negócio comercial, ajudados pelo livro religioso que a mulher folheia.
O dinheiro e a religião, sempre no centro das atividades humanas em todos os tempos.
Como economizar até R$ 800 por mês
Fonte : Original – artigo publicado por Mauro Condé( Maluco:) ) em 16 de janeiro de 2018:
Mauro Condé*
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“O dinheiro e as contas a pagar são as coisas mais aterrorizantes da vida de uma pessoa”.
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Naquele tempo, em 1903, existiu no Japão uma mulher inteligente e audaciosa que enfrentava muitas dificuldades, entre elas dificuldades financeiras.
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Uma dificuldade pode virar um grande problema ou uma oportunidade – a diferença está na sua atitude, dizia ela.
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Persistente, ela venceu na vida e se tornou a primeira mulher jornalista do Japão e por causa disso criou a mais antiga revista feminina daquele país, na qual divulgou um artigo com um nova técnica (Kakebo) que se tornou viral ensinando os japoneses a economizar o suado dinheiro que eles recebiam mensalmente.
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O segredo para economizar muito é simples e prático = anote num diário “por escrito” todas as despesas que você faz a cada dia e crie uma disciplina em torno disso.
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A grande sacada desse método é nos ajudar na revisão diária (antes que seja tarde) dos nossos piores hábitos de consumo geralmente estimulados por impulsos mentais induzidos por uma economia comportamental que nos empurra ao consumo desenfreado por causa dos apelos da mídia ou pelo desejo maluco que temos de imitar os outros (parentes e amigos) gastando ou comprando aquilo que não precisamos apenas para nos igualarmos a eles.
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Analisando o Método Kakebo, eu deduzi que uma coisa importante a fazer é inverter a lógica contábil que diz que:
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“Lucro ou Economia (Poupança) Real = Receitas – Despesas”.
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Eu descobri que a lógica certa é :
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“Despesas = Receitas – Lucro ou Economia (Poupança) desejados”.
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Agindo assim você primeiro define, antes do mês começar, o quanto deseja ter de lucro, economia ou poupança para só depois decidir o quanto pode gastar com suas despesas diárias e procurar não sair dos limites estabelecidos.
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Tal procedimento combinado com a técnica Japonesa do Kakebo corrige um grade erro que cometemos em nossas contas a pagar – o de deixar para economizar somente no final do mês (quando o saldo para economias já é quase zero).
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Especialistas afirmam que a disciplina do registro diário “por escrito” das despesas aliada ao hábito de cortar, reduzir e eliminar aquelas despesas que não precisamos pode contribuir para uma economia mensal de até R$800,00 por mês.
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Para saber mais procure na internet links gratuitos sobre o “Método Kakebo”.
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Você : Uma Pessoa Melhor! Esse é o meu objetivo.
*É Palestrante, Consultor e Fundador do Blog Do Maluco
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Para encerrar esse post, escolhi uma música para inspirar ainda mais o seu dia – além de transmitir paz e harmonia, essa música (não sei explicar bem o motivo) faz minha mente associá-la ao dinheiro.
Ouça essa obra prima :
Tocata e Fuga em Ré Menor – Bach:
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