"A criatividade surge quando o indivíduo esvazia a mente, relaxa." Frase de Kees van der Graaf, ex-CEO da Unilever – por outro lado, tem quem defenda a evidência do contrário desta frase como o professor Bill Fischer cuja frase é "O criativo com perfil do caçador é de alta frequência de atividade cerebral" //- Gosto das duas frases, apesar de defenderem ideias totalmente opostas sobre a mesma coisa – eu acredito que pratico as duas coisas, por mais contraditório que pareça, mas eu fico com a ideia do Kees Van der Graaf, pois prefiro pensar e criar com a minha mente relaxada e vazia do que a ideia do Bill que sugere que para pensar e criar a gente precisa estar ligado em alta tensão e em alta frequência – apesar de concordar com ele que a pressão de prazos finais apertados, pouco tempo para desarmar a "bomba" gera uma enorme adrenalina gostosa e muita pressão mesmo e este tipo de pressão já transformou pessoas comuns, ordinárias em extraordinárias, verdadeiras Lendas. //Antes eu adorava ficar "ligado na tomada" o tempo todo(kkk) – eu era puro stress – eu tinha o stress 24×7 (24 horas, sete dias na semana de stress lá no alto). Eu achava que estar super estressado era muito bonito e dava status. Quando alguém me oferecia um calmante, eu devolvia e perguntava se não tinham um enervante (kkk). Com o tempo, eu mudei e a minha preferência atual é por criar mais quando estou relaxado do que pressionado por causa de um aprendizado doloroso que tive com a minha saúde : A tolerância à glicose declina com a idade + com o grau de stress + junto com a ansiedade mental (juntos estes fatores interferem no seu organismo liberando catecolaminas-que diminuem a tolerância à glicose) e ficar sob stress o tempo todo acaba nos levando a sérios problemas de saúde, enquanto que se você diante de muita pressão mesmo, conseguir relaxar e descansar produzirá resultados iguais ou até melhores em termos de solução de problemas críticos ou de geração de novas ideias. Aprendi isto com um médico, professor de Harvard com quem tive aula nos Estados Unidos. Quando eu percebo que a minha curva de stress está lá no alto, lá no pico, eu desligo uma chave mental que eu mesmo instalei e jogo todo o stress lá de cima para o chão abruptamente. Isto mesmo, quando o stress fica insuportável, eu simplesmente o desligo e fujo dele me refugiando em coisas que me relaxam. Eu não fujo do problema, eu fujo é do stress – o problema a ser resolvido urgente continua dentro da minha mente, só que relaxada e não estressada, como era antes e é exatamente neste momento que eu recebo meus melhores insights e resolvo em segundos coisas que debaixo de muito stress eu demoraria horas ou dias. Muitas das minhas melhores ideias vieram quando eu estava debaixo de muito stress e eu parava para assistir um filme, ouvir uma música, tomar um café ou até tomar um banho ou dormir. É curiosa esta tal de mente humana, você não acha! // E Você leitor(a) – você é mais para o relaxamento ou mais para o dedo ligado na tomada ou tempo todo? Boa pergunta, não acha? Pense no que eu falei sobre a saúde! MaLuCo.
Nascido em Belo Horizonte, Mauro Lúcio Condé carrega uma bagagem profissional de muito prestígio. De simples operário, Condé chegou à diretoria da General Eletric e também passou por grandes empresas como EDS e GEVISA, mas consagrou de vez sua carreira no Citibank, do qual foi Diretor Executivo de Qualidade e depois como executivo do Banco Itaú e Telefônica. As mais de quatro décadas de experiências levaram Mauro Condé a abrir sua própria empresa de consultoria e ministrar palestras no Brasil e no mundo.
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