O MEU RESUMO DO QUE EU EU VI LENDO AS 15 DAS REVISTAS MAIS IMPORTANTES E MAIS LIDAS DO MUNDO NESTA SEMANA :
Toda semana, eu paro algumas horas para ler as principais revistas semanais que circulam pelo mundo e desta leitura, procuro fazer um resumo para mim e para compartilhar com os leitores frequentes do blog, com o intuito de lhes poupar muito o seu tempo, lhes manter informados sobre o que está acontecendo no mundo e pode impactar suas vidas – além de ajudá-los em suas discussões em rodas de bate papo com parentes e amigos.
Eu sempre começo a minha leitura olhando todas as revistas de forma panorâmica, como se eu estivesse sentado dentro de um satélite lá em cima, observando a terra aqui em baixo.
Eu parto de um zoom geral e olho todas as capas das revistas ao mesmo tempo e ai escolho as que mais interessam e faço um mergulho profundo através da leitura de seus conteúdos.
Esta semana me chamou a atenção o fato de que todas as principais revistas tratam de um único e mesmo tema :
A GUERRA AO TERROR – AS SUPER POTÊNCIAS X O ESTADO ISLÂMICO.
Tentando resumir tudo o que li eu vi que esta guerra começou lá atrás na época dos conflitos entre Estados Unidos e a Rússia, na época – União Soviética. Os Conflitos se deram no final dos anos 70 na região do Afeganistão ( país que fica em uma localização geoestratégica importante que liga o Oriente Médio com a Ásia Central e o subcontinente indiano ) por disputa de território, fizeram os Estados Unidos investir em grupos locais para combater seus inimigos na época.
Entre os envolvidos nestes conflitos estava Bin Laden, que depois se tornou líder do grupo Terrorista Al Qaeda e se virou contra os Estados Unidos, destruindo as torres Gêmeas e matando um monte de pessoas inocentes num dos maiores atentados terroristas de todos os tempos. Os Estados Unidos responderam aos ataques com o lançamento da Guerra ao Terror: o país invadiu o Afeganistão para derrubar o Taliban, que abrigou os terroristas da al-Qaeda.
Logo em seguida, os Estados Unidos declararam guerra contra o Iraque alegando o suposto programa de desenvolvimento de armas de destruição maciça pelo Iraque e a alegada colaboração de Saddam Hussein com a Al-Qaeda
Tempos depois eles perseguiram, acharam e mataram Saddam Hussein, Bin Laden e os principais responsáveis pelo terror contra os americanos.
Por causa da Guerra do Iraque, os Estados Unidos acabaram dominando o Iraque e depois do fim dos conflitos deixaram o país para o povo iraquiano governar.
O problema é que existia uma luta interna entre os xiitas e os sunitas, dois dos principais grupos do Iraque numa disputa pelo poder, sendo que os Xiitas detinham o comando do pais, depois da invasão dos Estados Unidos. Inconformados, os sunitas protestavam direto querendo mais espaço e melhor tratamento por parte dos governantes xiitas – estes por sua vez reagiram aos protestos com violência e os sunitas insatisfeitos e agora com raiva retaliativa se insurgiram contra o governo e a polícia iraquiana, a esta altura reforçados por ex soldados da extinta força de Saddam Hussein e militantes radicais da enfraquecida Al Qaeda.
Este grupo se reuniu, reagiu e descobriu que tinha força para ocupar cidades ao norte do Iraque com base na força e na truculência e que podiam vencer os governantes xiitas – aos poucos eles foram dominando cidades ao norte do Iraque, até invadirem um dos redutos dos Estados Unidos no Iraque – onde se concentravam grandes empresas e alguns cidadãos americanos que lá viviam e trabalhavam.
Em resposta os Estados Unidos bombardearam por via aérea os territórios ocupados pelos radicais extremistas, que por sua vez regiram capturando reféns e postando vídeos para o mundo inteiro onde apareciam decapitando os reféns como uma espécie de revanche.
E ao mesmo tempo lutaram para manter e aumentar seu território com a ideia firme de criar um Estado próprio – demarcando seu território fisicamente e matando todos os inimigos que encontravam pela frente como forma de exercer poder e controle. Daí surgiu o Isi – Estado Islâmico do Iraque – mais algum tempo depois, este grupo se juntou a outros rebeldes do país vizinho Síria, que estava numa guerra civil – da união destes radicais iraquianos com os sírios surgiu o Isis – Estado Islâmico do Iraque e da Síria, desta vez com um exército fortemente armado com tanques de guerra, armas e metralhadoras conquistadas com o dinheiro de assaltos e sequestros nas regiões invadidas. Desta invasão, vários moradores da região se sentindo ameaçados pelas guerras locais, começaram a imigrar ilegalmente para a Europa, dando início ao movimento dos refugiados que vimos recentemente.
A guerra entre o Estado Islâmico (tentando se firmar como um “mini país – um Estado” e as grandes potências se intensificou gerando reações de Estados Unidos, França e Rússia principalmente.
Entre os objetivos do Estado Islâmico está o de expandir o seu califado por todo o Oriente Médio, que se pautaria pela Sharia, a Lei Islâmica interpretada a partir do Alcorão, e estabelecer conexões na Europa e outras regiões do mundo, com o propósito de realizar atentados que lhes possam conferir autoridade através do terror. A concepção de Jihad, ou Guerra Santa para o Islã, que o EI possui é a mesma de outras organizações terroristas, como a Al-Qaeda ou o Hamas: expandir o modelo teocrático radical islâmico de governo pelo mundo, por meio dos métodos terroristas.
Outra curiosidade é a grande adesão de simpatizantes não islâmicos e, frenquentemente, de origem europeia às causas do EI. Muitos jovens do Ocidente se oferecem para integrar o grupo e servir ao seu propósito jhadista. Esse tipo de comportamento preocupa vários chefes de estado da Europa, sobretudo pela possibilidade de infiltração que tais jovens, treinados como terroristas, possam realizar em solo europeu.
Como resposta aos ataques americanos, o Estado Islâmico passou a praticar atos terroristas contra a Rússia e contra a França – um no início do ano e outro agora em novembro – o que levou as super potências a reagirem com violência – estabelecendo a mais nova guerra no mundo.
Os aliados estão atacando por via aérea, mas precisariam atacar por via terrestre para ter mais efetividade, bloquear as fronteiras do Estado Islâmico e dominar seus territórios – mas esbarram em dois grandes problemas – uma indisposição de enviar soldados de seus países e uma tentativa de convencer e ajudar a combatentes da região e o grande risco de se avançar neste ataque e acabar atingindo civis inocentes que ainda se encontram por lá. Cortar suas fontes de receitas financeiras também é uma opção que está sendo estudada.
O Estado Islâmico ameaça com violência as super potências e estas reagem com violência e por isto o mundo está vivendo um clima de terror, tensão e pavor, sem previsão para término imediato.
De tudo o que eu li, achei que está faltando alguma iniciativa que, ao invés de radicalizar pelos dois lados com violência e guerra, tente promover a paz de alguma forma entre as partes – pois eu acho que o mundo está cansado de guerra, violência e terror – o MUNDO QUER PAZ – M@LuCo:)
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