Malucando pelo site da famosa Wharton School, descobri um artigo que resume um pouquinho a ideia do livro “O que o trouxe aqui não o levará adiante: como as pessoas de negócios bem-sucedidas podem se tornar ainda mais bem-sucedidas “ “[What got you here won’t get you there: how successful people become even more successful]”, livro escrito pelo Coach de fama mundial Marshall Goldsmith – Veja um resumo extraído do site onde eu li o texto (knowledgeatwharton.com.br) :
“O âmago do livro, portanto, consiste em uma discussão fina e reveladora dos “Vinte hábitos que impedem as pessoas de chegar ao topo”. São eles:
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Vencer sempre: Goldsmith assinala que a necessidade do indivíduo hipercompetitivo de ser melhor do que os outros “está na base de quase todos os seus problemas comportamentais”.
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Agregar valor demais: isso acontece quando você não consegue se conter e fica o tempo todo tentando melhorar idéias perfeitamente viáveis de seus colegas ou subordinados. “É extremamente difícil”, observa Goldsmith, “para as pessoas bem-sucedidas, ouvir de outros alguma coisa que elas sabiam sem com isso passar uma mensagem do tipo (a) ‘eu já sabia disso’ e (b) ‘há um jeito melhor de fazê-lo’.” A falácia desse tipo de comportamento é que, embora possa melhorar um pouco a idéia, reduz drasticamente a dedicação do outro a ela.
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Ser muito crítico: “Não é correto criticar quando se pede a alguém que dê sua opinião […] mesmo que você faça uma pergunta e concorde com a resposta.” Goldsmith recomenda “contratar” um amigo para que lhe cobre dez dólares de multa toda vez que você fizer uma crítica desnecessária.
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Fazer comentários destrutivos: todos somos tentados a nos comportar de maneira insensível ou mesquinha de vez em quando. Contudo, quando sentirmos o desejo de criticar, deveríamos ficar atentos para o fato de que comentários negativos gratuitos podem interferir em nossa relação de trabalho. “A questão, na realidade, não é saber se isso ou aquilo é verdade ou não, e sim se vale a pena.” Esse é outro hábito que Goldsmith recomenda que se quebre através de multa.
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Sempre começar uma frase com “Não”, “Mas” ou “Contudo”: quase todos fazemos isso, e a maioria de nós não percebe. Goldsmith, porém, diz que se prestarmos atenção, “veremos como as pessoas impõem essas palavras aos outros para ganhar ou consolidar seu poder. Veremos também como as pessoas ficam tremendamente ressentidas por causa disso, conscientemente ou não, e o modo como esse comportamento sufoca a discussão, em vez de promovê-la”. Esse é outro hábito que pode exigir a cobrança de multa para que seja rompido.
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Dizer ao mundo como somos inteligentes: “Essa é outra variação da nossa necessidade de vencer.”
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Falar quando se está nervoso: ver número quatro.
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Negatividade, ou “Deixem-me explicar por que isso não vai funcionar”: Goldsmith rotula esse tipo de comportamento de “negatividade pura e sem adulteração, porém disfarçada pelo desejo de ajudar”.
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Reter informações: este mau hábito tem a ver com poder. Goldsmith mostra como até mesmo as pessoas mais bem-intencionadas fazem isso o tempo todo. “Agimos desse modo quando estamos ocupados demais para repassar a alguém informações importantes. Agimos assim quando delegamos uma tarefa a nossos subordinados mas não gastamos tempo com eles mostrando exatamente como queremos que a tarefa seja executada.”
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Deixar de reconhecer o mérito de alguém: “Este comportamento é primo do anterior.”
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Exigir crédito por algo que não fizemos: para descobrir quando é que fazemos isso, Goldsmith recomenda que façamos uma lista de todas as vezes que elogiamos a nós mesmos durante o dia. Depois, sugere que passemos em revista a lista para ver se merecíamos mesmo tanto crédito.
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Dar desculpas: fazemos isso de forma ríspida (culpando o trânsito por nossas falhas, ou a secretária, ou qualquer coisa que não seja nós mesmos) e sutilmente (através de comentários auto depreciativos sobre como costumamos sempre nos atrasar, ou adiar os compromissos, ou perder o bom humor. Em outras palavras: “É assim que eu sou”).
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Apegar-se ao passado: “Entender o passado é perfeitamente admissível se o que está em jogo é aceitar o passado. Mas se você está preocupado em alterar o futuro, entender o passado não vai ajudá-lo nessa empreitada.” Goldsmith observa que, muitas vezes, nós nos apegamos ao passado porque ele nos permite culpar os outros por coisas que deram errado em nossa vida.
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Privilegiar os favoritos: esse tipo de comportamento cria bajuladores; premiar bajuladores cria líderes superficiais.
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Recusar-se a pedir desculpas. “Quando você diz, ‘Sinto muito’, você ganha aliados, e mais do que isso, ganha parceiros.” A primeira coisa que Goldsmith ensina a seus clientes é “pedir desculpas — face a face — a todo colega de trabalho que tenha concordado em ajudá-los a melhorar”.
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Recusar-se a ouvir: esse tipo de comportamento se expressa por meio de frases do tipo: ‘Pouco me importa o que vai acontecer a você’; ‘Não compreendo você’; ‘Você está errado’; ‘Você é um idiota’, e ‘Você está desperdiçando meu tempo’.
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Deixar de expressar gratidão. “A gratidão não é um recurso escasso, tampouco um recurso caro. É tão abundante quanto o ar. Nós a inspiramos, porém nos esquecemos de expirá-la.” Goldsmith aconselha a quebrar o hábito de nunca agradecer, agradecendo, e ao maior número possível de pessoas ao nosso alcance, sem nunca cansar.
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Castigar o intermediário: esse hábito é um híbrido sórdido dos números 10, 11, 19, 4, 16 e 17, com uma forte dose de ira misturada.
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Passar adiante a responsabilidade: “Essa é a falha de comportamento pela qual julgamos nossos líderes — trata-se de um atributo negativo tão importante quanto qualidades positivas como capacidade mental, coragem e inventividade.”
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Uma necessidade excessiva de “me” colocar no centro: fazer “dos nossos vícios virtudes” porque expressam quem somos resulta em lealdade equivocada — o que pode vir a ser “um dos obstáculos mais difíceis de vencer se quisermos uma mudança positiva e duradoura em nosso comportamento”.
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