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Segundo a psicoterapia, a ausência de qualquer significado ou sentido óbvio para a vida é um dos grandes pontos de interrogação na vida da maioria dos seres humanos. Muitos buscam terapia por sentirem que suas vidas não têm sentido nem objetivo. Nós somos criaturas que buscam constantemente por significados. Veja nesse artigo como um dos maiores escritores de todos os tempos, o Francês Marcel Proust, buscou pelo sentido da vida escrevendo o maior livro de todos (Em Busca do Tempo Perdido) com mais de 4.000 páginas e quase 1.300.000 palavras – nele ele descreve sua busca pelo sentido e significado da vida em 3 fontes possíveis. Muito interessante e serve como uma luz para a nossa própria busca por um sentido maior de vida. Clique aqui para ler!

PROCURANDO O SENTIDO DA VIDA

Artigo enviado para publicação nos jornais dessa terça – 21 de maio de 2019

*Mauro Condé

“Os dois dias mais importantes da sua vida são: o dia em que você nasce e o dia em que você descobre o porquê.”

Acabo de voltar de uma viagem rumo ao conhecimento, usando como meio de transporte excelentes livros sobre literatura.

Eles me levaram para Paris em 1921, onde fui recebido por Marcel Proust, gênio da literatura, a quem fui logo pedindo:

Ensina-me algo que eu ainda não saiba e tenha o poder de mudar a minha vida para melhor.

Não perca tempo na vida e nunca desperdice esse que é o combustível que marca a sua existência nesse mundo.

Busque descobrir o sentido e o significado da sua vida, antes que seja tarde demais.

Em sua obra “Em Busca do Tempo Perdido” Proust narra a história de um candidato a escritor, que vive à procura do sentido da vida dentro de três possíveis fontes:

Primeiro, busca o sentido da vida dentro do Sucesso Social, mas logo descobre que status social, dinheiro, fama e poder não são garantia de resposta.

Segundo, tenta achar o significado da vida dentro do Amor e logo descobre que tentar fundir sua vida à vida de uma suposta cara metade também não traz o sentido desejado.

Passa então a procurar o sentido da vida dentro da Arte e lá parece mais bem-sucedido.

A arte representa o contrário do hábito (o símbolo da mesmice e da chatice da vida).

É exercitando o gosto pela arte que ele percebe que a vida é bela, fascinante e complexa e, portanto, tem o dom de dissipar nosso tédio, monotonia e ingratidão.

E arte pode estar em pequenos gestos, como a sensação que ele teve ao molhar um famoso bolinho francês (chamado Madeleine) dentro de uma xícara de chá.

Subitamente sentiu uma sensação de bem-estar, quando involuntária e simultaneamente se dividiu entre dois momentos distintos, o presente e passado (recriado em sua memória pelo gatilho do Madeleine).

O sabor daquela delícia transformou para melhor o seu humor e o levou para o passado (do modo como certos sabores nos fazem, às vezes), para os anos de infância, quando passava as férias de verão na casa da tia no campo.

Foi o seu momento proustiano, onde um caminhão de lembranças agradáveis invadiu sua mente e o encheu de esperança, alegria e gratidão.

Não perca seu tempo na vida, procure descobrir o significado e o sentido de você estar vivo e a razão de você ser quem você é.

Depois mude o mundo para melhor com a sua descoberta.

*Palestrante, Consultor e Fundador do Blog do Maluco.

Para encerrar esse post de forma ainda mais motivadora, deixo você na companhia de 3 obras de arte:

1-Visual – Aprecie a obra de arte – o quadro :

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The Guitar Player (A Violinista) de Veermer.
Eu adoro observar os quadros desse pintor por admirar a maneira como ele trabalhava a qualidade da luz de uma forma magnífica.Observe os detalhes que revelam como ele conseguia trabalhar a harmonia das cores, luz, textura, perspectiva e transparência e uní-los com maestria em seus traçados.Para Veermer, a pintura em si era apenas um detalhe, por isso seu gosto por pinturas que retratavam o cotidiano simples e normal das pessoas.Dominava como ninguém a criação de formas e texturas através do uso sutil de camadas e misturas de tintas e cores para dar vida aos seus conhecidos pontos luminosos.A maneira como ele trabalhava a luz natural em suas obras parecia dar luz própria às mesmas.Jogava criando um contraste entre poucas cores claras e brilhantes num perfeito jogo entre luz e sombra.Veermer é um exemplo de um profissional cuja carreira deixou um legado por anos e anos.

Por isso o pintor favorito de Proust era Vermeer, pintor que sabia extrair com perfeição, o encanto e o valor do cotidiano refletido numa obra de arte.

2-Literária – Leia a obra clássica : Em Busca Do Tempo Perdido, de Marcel Proust, um livro obrigatório para quem deseja descobrir um pouco mais sobre o sentido e o significado de sua própria vida.

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3-Musical

Ouça uma música que mostra a fidelidade à estética proustiana. Ela é quase uma “leitura sonora subjetiva” do “Em Busca do Tempo Perdido”. a.

Foi uma das músicas que fez uma marca indelével na vida de Marcel Proust.

Ouça : 

Sobre Mauro Condé [ MaLuCo:) ] 3585 Articles
Nascido em Belo Horizonte, Mauro Lúcio Condé carrega uma bagagem profissional de muito prestígio. De simples operário, Condé chegou à diretoria da General Eletric e também passou por grandes empresas como EDS e GEVISA, mas consagrou de vez sua carreira no Citibank, do qual foi Diretor Executivo de Qualidade e depois como executivo do Banco Itaú e Telefônica. As mais de quatro décadas de experiências levaram Mauro Condé a abrir sua própria empresa de consultoria e ministrar palestras no Brasil e no mundo.
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