Novidades

Responsabilidade Social Empresarial – Como adaptar sua empresa às novas demandas?

responsabilidade social empresarial
  • Twitter
  • LinkedIn
  • Google+

Você já imaginou acordar logo de manhã cedo e tomar um susto ao ver a sua foto e seu nome em destaque bem nas primeiras páginas dos principais jornais do Brasil e do mundo?

Não há temor maior para empresários, políticos e profissionais de sucesso do que ter suas reputações fortemente abaladas, ou até mesmo destruídas, em decorrência de uma situação crítica que provoque a reação direta da opinião pública, você não concorda ?

 

O que fazer para gerenciar sua imagem, sua reputação e seu eventual envolvimento numa crise? 

 

É o que eu vou tentar resumir para você neste artigo, falando sobre responsabilidade social empresarial:

 

Responsabilidade Social Empresarial

Você sabe definir clara e rapidamente o termo “responsabilidade social empresarial”?

Apesar de o próprio nome ser auto-explicativo, às vezes, vejo pessoas e empresas um pouco confusas com o termo e com as práticas que o cercam, tão importantes nos dias de hoje.

Antes de continuar lendo, pare e pense na sua melhor definição para o tema e principalmente pense nas 5 empresas e pessoas que mais atuam neste sentido e nas 5 que menos atuam – o que elas têm em comum ou de diferente?

Vivemos num mundo e numa época muito interessante, onde as coisas e as situações ganharam uma dinâmica incrivelmente rápida, acelerada e tecnológica, o que coloca tanto pessoas físicas e jurídicas sob uma vigilância intensa em termos de boas práticas de conduta e conformidade com leis e regulamentos.

Para viver neste mundo tão exigente e frenético, as pessoas e as empresas precisam demonstrar um forte compromisso com a responsabilidade social empresarial, de forma muito ética e transparente.

E como adaptar-se a essa responsabilidade social empresarial?

Adotando um conjunto de ações, políticas e estratégias que atendam não só a exigência de conduzir as empresas em direção a geração do esperado lucro financeiro, mas também conduzi-las ao atendimento de demandas sociais e ambientais ligadas e exigidas pelas sociedades e comunidades onde elas estão inseridas.

As empresas hoje vivem com a incômoda sensação de serem que nem recheio de sanduíche – daqueles que tomam mordidas de todos os lados.

De um lado estão o governo e as agências de regulação e fiscalização e do outro estão as ONGs, a sociedade em geral mais consciente e organizada.

Hoje em dia, não basta produzir produtos e serviços com o pretexto de que está sendo socialmente responsável por gerar emprego, rendas e pagar impostos. Isto é coisa do passado.

É preciso muito mais do que isto – é preciso demonstrar como sua empresa se preocupa com o atendimento das necessidades dos seus clientes, o bem estar de seus funcionários, as boas práticas de seus fornecedores e principalmente demonstrar a preocupação que a empresa tem em atender as comunidades e as sociedades nas quais ela está fisicamente localizada e moralmente inserida.

É preciso demonstrar preocupação com o respeito ao meio ambiente, reciclagem de materiais, compromisso com geração de fontes de energia mais saudáveis e renováveis e conceber negócios a partir das premissas de compartilhamento, doação e colaboração, não mais dependendo apenas da propriedade intelectual, da venda e da competição em si.

É preciso entender que, para operar no presente e sobreviver no futuro, as empresas realmente interessantes e competitivas precisarão saber operar e aprender com comunidades e populações supostamente despreparadas (mas que no fundo são muito capazes e sábias), combater nichos de pobreza, fazendo negócios através da inclusão digital e social dos mais pobres.

As empresas precisarão compartilhar muito mais do que deter direitos de propriedade, trabalhar numa verdadeira sociedade colaborativa.

Produzir e atuar a partir de energias leves e renováveis e agir em estrita colaboração com o Governo, ONGs, entidades organizadas e até com empresas concorrentes, tudo dentro de um padrão de ética e sustentabilidade cada vez maior.

Respeitar o meio ambiente está cada vez mais importante no mundo de hoje e isto vai além do marketing de “empresa verde.”

Se não adotarem boas práticas de responsabilidades empresariais, sociais e ambientais as empresas não sobrevirão.

O mundo ficará cada vez menor para empresas que se envolvam com práticas de corrupção, que enganem ou causem prejuízos para seus donos e acionistas, que adotem práticas trabalhistas condenáveis e principalmente que gerem impactos muito negativos sobre as comunidades e os territórios em que operam.

Será preciso ser mais eco-efetivo.

Serão bem vistas empresas que oferecerem oportunidades, produtos e serviços para populações localizadas mais abaixo na escala social (pobres e classes médias próximas à pobreza) como forma de ajudá-las em sua ascensão social, acesso ao consumo e a bens de necessidade básica.

As empresas precisarão cada vez mais adotar padrões elevados de atendimento e serviço, respeito ao direito e a lei de defesa do consumidor e demonstrar grande preocupação com o planeta, inclusive do ponto de vista ambiental para não impactar ainda mais negativamente o consumo de recursos naturais não renováveis.

Respeito à diversidade, às diferenças e direitos civis ligados à raça, gênero, orientação ou opção sexual,…

Será praticamente impossível uma pessoa ou uma empresa fugir destes temas em suas operações cotidianas.

E você e a sua empresa, estão preparados para viver num mundo e numa sociedade cada vez mais orientados para a responsabilidade social empresarial?

Pense nisto e descubra como fazer a diferença através de práticas mais saudáveis e mais sustentáveis.

A integridade e a honestidade tornaram-se as únicas coisas inegociáveis no mundo tão conturbado e em crise como o de hoje.
 
Diferencie-se e destaque-se dos demais por entrar para a história transformando o ordinário em extraordinário com muita ética e integridade.

 

 

About Mauro Condé [ MaLuCo:) ] 3589 Articles
Nascido em Belo Horizonte, Mauro Lúcio Condé carrega uma bagagem profissional de muito prestígio. De simples operário, Condé chegou à diretoria da General Eletric e também passou por grandes empresas como EDS e GEVISA, mas consagrou de vez sua carreira no Citibank, do qual foi Diretor Executivo de Qualidade e depois como executivo do Banco Itaú e Telefônica. As mais de quatro décadas de experiências levaram Mauro Condé a abrir sua própria empresa de consultoria e ministrar palestras no Brasil e no mundo.
Contact: Twitter

Be the first to comment

Leave a Reply

Your email address will not be published.


*