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Não existe sensação pior no mundo do que se sentir desatualizado por falta de tempo para leitura. Visando ajudar a reduzir essa sensação preparei, especialmente para você, uma breve síntese das notícias (publicadas nas principais revistas e principais jornais do mundo) durante a última semana – semana 04 (de 20 a 26 de Janeiro de 2020).Leia, só aqui:

Síntese da minha leitura de 15 das mais importantes revistas semanais :

A Índia e seu líder Narendra Modi e a geração dos jovens nascidos entre os anos 80 e 90 foram os destaques das 15 revistas mundiais que li essa semana.

Enquanto recebia o presidente Bolsonaro, o líder indiano era fortemente questionado sobre sua decisão de efetuar um registro dos cidadãos de seu país, que pode ameaçar a democracia do mesmo e a liberdade de residentes muçulmanos.

Já os milênios (geração de jovens nascidos entre as décadas de 80 de 90) despontam como novos líderes no cenário mundial, seja pela quantidade quanto pela qualidade (domínio e influência das redes e mídias sociais e força para reivindicar mudanças importantes na sociedade em geral.

A atriz Regina Duarte foi convidada para a Secretaria da Cultura e sua estréia é aguardada como o próximo capítulo de uma novela que se arrasta no cenário político brasileiro.

E por fim, a economia em 2020, passou por um raio X pela revista Exame. O cenário é otimista, com alertas para a necessidade da continuação das reformas e do monitoramento das crises externas.

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A Revista The Economist traz em sua última capa uma análise sobre o que ela chamou de “Índia Intolerante”, destaque que coincide com a visita do presidente Bolsonaro àquele país.

Na capa, de fundo azul claro, uma flor com pétalas laranjas e folhas verdes (lembrando as cores da bandeira da Índia (laranja+branco+verde) nasce de um rolo de arame farpado.

Segundo a revista, o governo de Narendra Modi é uma ameaça à democracia da Índia, referindo-se à Lei de Cidadania, que ameaça a cidadania de ao menos parte de 200 milhões de muçulmanos.

O governo de Modi estaria preparado para colocar os não cidadãos em campos de detenção, alertou a revista, e a ilustração da reportagem remete a campos de concentração.

O texto da revista diz que “no mês passado a Índia mudou a lei para que os fiéis de todas religiões do subcontinente, a não ser os muçulmanos, tenham acesso facilitado à cidadania.

Ao mesmo tempo, o partido governante, Bharatiya Janata [BJP], quer fazer um registro de todos os 1,3 bilhão de cidadãos, como forma de caçar os ilegais.

Isso soa como questão técnica, mas muitos dos 200 milhões de muçulmanos não têm papéis para provar que são cidadãos e correm o risco de se tornarem sem Estado.

De maneira ameaçadora, o governo deu ordens para a construção de campos de detenção para os que forem pegos sem cidadania”.

Os 200 milhões de muçulmanos da Índia temem que o primeiro-ministro esteja construindo um estado hindu.

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Destaque também na capa da revista indiana, Índia Today, o líder daquele país aparece em close, com os olhos fechados e as duas mãos apertando a cabeça. A revista fala de Modi e seus desafios na área econômica, no comando de uma das potências do planeta.

Nos últimos oito meses, o primeiro-ministro Narendra Modi voltou ao poder com uma vitória enfática nas eleições de Lok Sabha. 

Ele se tornou o primeiro primeiro-ministro desde Indira Gandhi a registrar maiorias em duas eleições consecutivas, demonstrando a força de sua popularidade. Seu grande desafio é econômico e sua maior necessidade evitar a tendência de desaceleração do crescimento.

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A Revista Time mostra o mundo como o globo estivesse saindo de dentro da casca de um ovo. Ela analisa a nova geração de líderes que pinta por aí – A geração Y, também chamada geração do milênio, geração da internet, ou milênios (um conceito em Sociologia que se refere aos jovens nascidos após o início da década de 1980 e até o final dos anos 90).

A revista alerta=eles dominarão o mundo, de um jeito ou de outro.

Isso não é desejo nem aviso, mas fato, enraizado na física do tempo e na biologia das células humanas. A geração Y – nascida entre 1981 e 1996 – já é a maior geração viva e a maior faixa etária da força de trabalho. 

Eles superam o Gen X (nascido em 1965-1980) e em breve superam baby boomers (nascidos em 1946 a 1964) entre os eleitores americanos. 

Suas startups revolucionaram a economia, seus gostos mudaram a cultura e seu enorme apetite pelas mídias sociais transformou a interação humana. 

A política americana é a próxima arena propensa a perturbações.

Quando isso ocorre, pode parecer uma revolução, em parte porque esta geração tem visões políticas diferentes das que estão no poder agora. 

A geração do milênio é mais diversificada racialmente, mais sintonizada com o poder das redes e sistemas e mais socialmente progressiva do que a geração X ou os baby boomers em quase todas as métricas disponíveis. 

Eles tendem a favorecer os serviços de saúde administrados pelo governo , o alívio da dívida dos estudantes , a legalização da maconha e a reforma da justiça criminal , e exigem ações urgentes do governo sobre as mudanças climáticas. 

A onda milenar está chegando: as únicas perguntas são quando e com que rapidez chegará.

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A revista Veja traz em sua capa, Bolsonaro abraçando Regina Duarte, eventual nova Secretaria da Cultura. Os dois estampam largos sorrisos.

A revista afirma que a atriz pode assumir a bagunçada pasta com a missão de enfrentar os delírios ideológicos dos bolsonaristas e a desconfiança da classe artística

No papel de secretária de Cultura, ela dividirá o palco com personagens que, na vida real, acreditam que a Terra é plana, que o rock é coisa do diabo, que o analfabetismo é culpa de artistas e que a escravidão no Brasil foi boa para os escravos, como diz a reportagem.

Como num período de experiência, Regina Duarte foi convidada a substituir o até então secretário especial da Cultura, o diretor teatral Roberto Alvim, depois que ele caiu por infelizes declarações feitas em vídeo polêmico.

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A revista Isto É destacou os novos líderes brasileiros no palco de Davos.

Diz a matéria que, com a ausência de Bolsonaro, despontam novas vozes brasileiras no Fórum Econômico Mundial, como o Governador João Dória e o apresentador Luciano Huck, que propõem uma visão menos extremista e mais positiva do país no exterior.

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Onde investir 2020 – é o destaque da última edição da revista Exame.

A revista aponta os gestores campeões de retorno em 2019; os melhores investimentos para o juro baixo; fala de um ano de euforia e faz alguns questionamentos sobre os rumos da economia brasileira em 2020.

Aponta o caminho do investimento em reformas, como o mais seguro para atrair investimentos e crescimento.


Eu desejo que você faça

uma excelente semana!!!

Sobre Mauro Condé [ MaLuCo:) ] 3585 Articles
Nascido em Belo Horizonte, Mauro Lúcio Condé carrega uma bagagem profissional de muito prestígio. De simples operário, Condé chegou à diretoria da General Eletric e também passou por grandes empresas como EDS e GEVISA, mas consagrou de vez sua carreira no Citibank, do qual foi Diretor Executivo de Qualidade e depois como executivo do Banco Itaú e Telefônica. As mais de quatro décadas de experiências levaram Mauro Condé a abrir sua própria empresa de consultoria e ministrar palestras no Brasil e no mundo.
Contato: Twitter

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