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A Gestão é a atividade menos eficiente numa empresa. – MaLuCo:)


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Malucando pelo site da revista Harvard Business Review, li um artigo interessante cujo título é :

“Primeiro vamos demitir todos os gerentes”

Um pequeno resumo do artigo, através de trechos do mesmo abaixo:

“…  A maioria dos gerentes é trabalhadora; a culpa, na maioria das vezes, não é deles.. A ineficiência decorre de um modelo de gestão centralizada que é a um só tempo inconveniente e oneroso.

Uma hierarquia de gerentes é um encargo pesado para qualquer organização.

Esse fardo assume várias formas. Primeiro, gerentes trazem um custo fixo — e, à medida que a organização cresce, o custo da gerência sobe tanto em termos absolutos como relativos.

Uma organização pequena pode ter um gerente e dez funcionários; uma com 100 mil trabalhadores e a mesma amplitude administrativa (“span of control”) de 1 para 10 terá 11.111 gestores.

Isso porque será preciso outros 1.111 gerentes para administrar os gerentes.

Além disso, haverá centenas de funcionários em atividades ligadas à gestão, como finanças, recursos humanos e planejamento.

Sua função é impedir que a organização desabe sob o peso da própria complexidade.

Supondo que cada gerente ganhe o triplo do salário médio de um funcionário de nível inicial, custos diretos de gestão responderiam por 33% da folha de pagamento.

Seja qual for o ângulo, a gestão custa caro…”

Eu, pessoalmente, acho que as empresas dos dias de hoje, têm nas mãos um grande desafio – tornar a gestão e atividade de gerência e supervisão na sua atividade mais eficiente, caso contrário ela atrapalhará mais do que ajudará.

Outro desafio eu vejo na possibilidade de lapidar melhor os gerentes, que antes eram técnicos e que foram promovidos a chefes.

A grande maioria deles deixa de ser um excelente técnico para se transformar num péssimo gerente, líder de pessoas, por pura falta de tato da empresa – que não aplica um banho de loja nestes seus novos gerentes.

Muitas empresas investem pesado em treinamentos de gerentes de alto nível organizacional como no treinamento de diretores(os quais geralmente têm poucos subordinados diretos) e praticamente não investem no treinamento pesado de gerentes, supervisores e líderes da primeira linha de comando – aqueles que são responsáveis por níveis mais operacionais e que costumam ter centenas ou até milhares de funcionários diretos.

Além disto, com o avanço tecnológico atual, cada vez mais se fazem menos necessários níveis intermediários de gerência, supervisão e controle.

Uma saída para reconhecer os grandes talentos da empresa é investir na carreira em Y – onde os melhores técnicos podem ser reconhecidos com melhores salários e benefícios, sem necessariamente serem submetidos à tarefa de gerência de pessoas sem treinamento ou até mesmo sem talento para tal.

MaLuCo:)



Sobre Mauro Condé [ MaLuCo:) ] 3585 Articles
Nascido em Belo Horizonte, Mauro Lúcio Condé carrega uma bagagem profissional de muito prestígio. De simples operário, Condé chegou à diretoria da General Eletric e também passou por grandes empresas como EDS e GEVISA, mas consagrou de vez sua carreira no Citibank, do qual foi Diretor Executivo de Qualidade e depois como executivo do Banco Itaú e Telefônica. As mais de quatro décadas de experiências levaram Mauro Condé a abrir sua própria empresa de consultoria e ministrar palestras no Brasil e no mundo.
Contato: Twitter

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