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* O Resumo do que você perdeu de mais importante na semana * Leia aqui: Não existe nada pior do que não estar informado(a) sobre os acontecimentos mais importantes da semana – Para te ajudar na missão de se atualizar ao máximo possível, utilizando o menor tempo necessário, eu criei, especialmente para você um resumo expresso das notícias mais importantes da semana – leia aqui:

Durante a semana, passei boas horas lendo os maiores e melhores jornais e revistas do mundo e em função disso, resolvi compartilhar com você uma síntese do que li, para que você possa iniciar sua semana o mais bem informado possível, gastando para isso o menor tempo necessário.

E eu te conto que todas as notícias, em todos os lugares do mundo, em qualquer meio jornalístico (jornais impressos, programas de rádio e tv e sites/blogs/podcasts de notícias) tiveram um personagem em comum.

Na verdade, um personagem que apareceu nos mais diversos noticiários, protagonizando o papel de vilão na vida das pessoas e das empresas.

Basta você abrir qualquer meio de informação, que ele será assunto de capa, de primeira página e destaque.

E esse personagem aterrorizante atende pelo nome de inflação.

A inflação é um mal que corrói o mundo, com seus altos índices atuais.

Por causa da inflação, o mundo está mais caro, o Brasil ficou um país mais caro.

Seguindo a trilha dos aumentos de itens essenciais na vida de todos, como o aumento assustador do litro da gasolina, do etanol, do gás veicular, do óleo diesel e até do gás de cozinha, a inflação passou a ser o assunto número um nas notícias por toda parte.

Além disso, a inflação vem corroendo nosso poder de compra em itens como as passagens aéreas e até os alimentos tão necessários em nossas mesas, passando pela tangente também nos custos da energia elétrica e contas de água.

Nos últimos meses, os brasileiros passaram a ser assombrados pelos riscos da crise hídrica, do baixo desempenho da agricultura e pecuária no último trimestre e também pela grande volatilidade do câmbio, com o real se desvalorizando cada dia mais perante o dólar.

Por isso basta você colocar a mão nos bolsos ou nos caixas das empresas para perceber que os valores lá existentes foram reduzidos pela inflação.

Abaixo, traço, em forma de giro, um panorama dos indicadores econômicos dessa última semana que passou:

INFLAÇÃO -TAXA IPCA % EM ALTA= 9,35% (2021) e 10,83 (ÚLTIMOS DOZE MESES)

Na sexta-feira o índice oficial de Inflação no Brasil acumulava 9,35 % no ano de 2021 e 10,83 ao longo dos últimos 12 meses.

JUROS – TAXA SELIC % CRESCENDO = 7,75%

Se a inflação é a grande vilã do mundo, a tentativa de puxá-la para baixo é o maior esforço que autoridades estão fazendo atualmente.

Se a alta da inflação representa um mal, o aumento da taxa de juros oficial tenta ser um remédio para a cura e nos próximos dias, os “médicos” do Banco Central vão aumentar a dose desse remédio tão doloroso para a economia e para a população.

Um remédio amargo, pois seus efeitos colaterais podem causar queda no crescimento, no aumento do PIB, na alta do desemprego e na grande volatilidade do câmbio.

CUSTO DO DINHEIRO – TAXA MÉDIA DO CRÉDITO % A.A. EM ALTA = 21,5%

Como efeito rebote da alta de juros – aumento da taxa Selic, sentimos no bolso os danos provocados pelo aumento desproporcional da taxa média de crédito da economia, a taxa média cobrada por bancos e entidades financeiras para emprestar dinheiro para pessoas físicas e pessoas jurídicas.

EVOLUÇÃO DAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS = RENDA FIXA E RENDA VARIÁVEL

A inflação anda tão assanhada e ameaçadora que praticamente nenhuma aplicação financeira, na média, tem conseguido superá-la.

As aplicações em Renda Fixa no ano de 2021 possuem uma variação positiva, pouco acima de zero, na média de todas delas. Investidores conservadores estão tentando se apoiar em aplicações como Tesouro Selic e Fundos DI como estratégia para não perder de goleada da Inflação.

As aplicações em Renda Variável, cujo perfil é de alto risco, com liquidez praticamente zero no curto prazo, andam apresentando rentabilidade negativa na média da compilação de todas as aplicações de Renda Variável no mercado. Nos últimos meses, apenas aplicações relacionadas com câmbio tiveram oscilações positivas, sem garantia de cartório de ganhos futuros. O mercado até que se esforça para oferecer boas opções de ativos indexados ao IPCA (índice oficial de inflação) que objetivem ganhos reais, ou seja, um pouco acima da inflação, mas isto ainda é pouco.

Eu costumo usar o rendimento das aplicações financeiras como referência e parâmetro para analisar os ganhos das empresas em geral – comparo a lucratividade e a rentabilidade proporcionada pelas empresas contra a rentabilidade das aplicações financeiras e contra a alta da inflação.

Preocupa ver que a maioria das empresas perde feio para a alta da inflação que pressiona suas vendas para baixo e seus custos para cima, principalmente os custos fixos, já que os custos variáveis, como o próprio nome indica, variam de acordo com as vendas, mais ou menos.

PIB-TAXA DE CRESCIMENTO -PREVISÕES SENDO ALTERADAS PARA BAIXO~5% ou menos um pouco em 2021 e ~1,5% ou menos um pouco em 2022

Com o cenário político e econômico atual, a previsão de crescimento da economia brasileira tem sofrido reduções nas diversas previsões de autoridades e de economistas, jornalistas especializados, semana após semana.

No último relatório do Banco Central, que compila as diversas projeções para o PIB estes percentuais já tinham caído para 4,78% em 2021 e 0,58% em 2022.

TAXA DE DESEMPREGO ~12,6%

Outro item que demonstra a fragilidade da economia como consequência da inflação em alta é a taxa de desemprego, que vem oscilando de maneira ruim. A taxa de desemprego já foi ~5% nos anos 90, ~10% no início dos anos 2000 e já flertou com os ~15% nos últimos anos, se agravando depois da crise durante o governo Dilma e daí para frente.

Recentemente a taxa de desemprego que flutuava nas alturas de 13,5% caiu para 12,6%, porém trouxe em sua cola a redução da renda das pessoas empregadas, o que torna a situação mais difícil e mais complicada.

BOLSAS DE VALORES PELO MUNDO E PELO BRASIL

As Bolsas de Valores fecharam a semana com sinais negativos, em sua maioria.

Na sexta-feira, a Argentina apontava maior alta entre as bolsas do mundo com +2,68% ao passo que a Dinamarca detinha a pior desvalorização, -2,22%.

Entre as principais bolsas do mundo, sexta-feira apontava +1,42% nos Estados Unidos, -1,43% na Europa e – 0,09% na China, em média.

Já no Brasil, a IBOVESPA fechou a semana com ligeira alta de =0,58% situando-se no patamar de recuperação de 105.070 pontos.

CÃMBIO – DÓLAR = R$ 5,68

O Câmbio continua volátil e o dólar fechou a semana com alta de 0,42% atingindo o patamar de R5,68. Apesar de alto o valor do dólar situa-se abaixo do valor psicológico de ~R$5,80 que atingiu em 09 de março de 2021. Naquela época eu disse que o dólar tinha uma tendência a não superar os R$5,80 num médio espaço de tempo e lá se vão quase 300 dias depois deste meu palpite, com o dólar ainda sem atingir esse patamar novamente.

RESUMINDO AS NOTÍCIAS QUE FECHARAM A SEMANA 48 ( 28 nov até 04 dez):

A redução dos casos novos e de óbitos no Brasil é uma boa notícia. Porém, eu recomendo e dou meu exemplo pessoal para que continuemos nos prevenindo com máscara, álcool-gel e distanciamento social. A prevenção continua sendo o melhor remédio. E não deixar a vacinação de lado é outra pedida de saúde. A variante omicron é uma realidade a ser monitorada e um alerta para que não baixemos a guarda contra o vírus.

A queda do PIB do 3o. trimestre em 0,1% no Brasil foi destaque, por reforçar o quadro de estagnação para 2022 por falta de fôlego da economia brasileira, fruto das altas da inflação, juros, crédito,… Um fator que impulsionou a ligeira queda do PIB no 3o.Tri foi o baixo desempenho do Agronegócio nesse período. Com a inflação no pé do acelerador, quem pisa no Freio é o PIB (Crescimento% da economia) e como mais de 70% do PIB brasileiro provém do consumo e este está inibido pela inflação, o cenário fica ruim.

Nessa semana, Bolsonaro conseguiu emplacar um aliado de longa data como Juiz do STF, desta vez André Mendonça, ex-ministro da Justiça foi o indicado e aprovado pelo Senado.

VEJA UMA PRÉVIA DAS NOTÍCIAS QUE PODEM DOMINAR AS MANCHETES DURANTE A PRÓXIMA SEMANA (SEMANA 49 – 05 DEZEMBRO ATÉ 11 DE DEZEMBRO):

Matéria de Capa da Revista The Economist – Perigo à frente
O que a variante Omicron significa para a economia mundial – Procure na China a fonte mais provável de desaceleração do crescimento – pouco mais de um ano após o primeiro sucesso de uma vacina covid-19 em um ensaio clínico, uma sensação de pavor atingiu grande parte do mundo. A variante Omicron do coronavírus, identificada publicamente pela primeira vez em 24 de novembro, pode ser capaz de contornar as defesas construídas pela vacinação ou infecção com covid-19. A Organização Mundial da Saúde declarou que o Omicron representa um risco global “muito alto”. O chefe da Moderna, uma fabricante de vacinas, alertou que os jabs existentes podem lutar contra a nova variante com muitas mutações. Diante da terrível perspectiva de ainda mais bloqueios, fronteiras fechadas e consumidores nervosos, os investidores reagiram vendendo ações de companhias aéreas e cadeias de hotéis. O preço do petróleo caiu cerca de US $ 10 o barril, o tipo de queda frequentemente associada a uma recessão iminente. Segundo a revista, é muito cedo para dizer se as 35 mutações na proteína spike do Omicron ajudam a torná-la mais infecciosa ou letal do que a cepa Delta dominante. À medida que os cientistas analisam os dados nas próximas semanas, o quadro epidemiológico ficará mais claro. Mas a ameaça de uma onda de doenças se espalhando de um país para outro está mais uma vez pairando sobre a economia mundial, ampliando três perigos existentes. A História muito recente prova que mais do que suspeitar de meras especulações, essas notícias devem ser levadas a sério, até que evidencias provem o contrário.

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A Capa da Revista Time traz uma matéria falando sobre as 100 inovações mais maravilhosas que estão a mudar o mundo em que vivemos – desde descobertas no ramo da genética, brinquedos que deixam as crianças mais calmas, um lap top de longa duração, novidades no área de banho e higiene, calçados inteligentes, mapas de altíssima precisão e novos e mais seguros modos de conexão.

VEJA ABAIXO AS MATÉRIAS DE CAPA DAS REVISTAS E DOS JORNAIS QUE ABREM A SEMANA VIGENTE (BRASIL E PORTUGAL): PRESTE ATENÇÃO NOS TÍTULOS E NAS MANCHETES.

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Sobre Mauro Condé [ MaLuCo:) ] 3585 Articles
Nascido em Belo Horizonte, Mauro Lúcio Condé carrega uma bagagem profissional de muito prestígio. De simples operário, Condé chegou à diretoria da General Eletric e também passou por grandes empresas como EDS e GEVISA, mas consagrou de vez sua carreira no Citibank, do qual foi Diretor Executivo de Qualidade e depois como executivo do Banco Itaú e Telefônica. As mais de quatro décadas de experiências levaram Mauro Condé a abrir sua própria empresa de consultoria e ministrar palestras no Brasil e no mundo.
Contato: Twitter

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