Novidades

Não existe sensação pior no mundo do que se sentir desatualizado por falta de tempo para leitura. Visando ajudar a reduzir essa sensação preparei, especialmente para você, uma breve síntese das notícias (publicadas nas principais revistas e principais jornais do mundo) durante a última semana – semana 03 (de 13 a 19 de Janeiro de 2020).Leia, só aqui:

Síntese da minha leitura de 15 das mais importantes revistas semanais :

A defasagem do sistema habitacional mundial que cria uma enorme quantidade de problemas sócio-econômicos modernos, as dificuldades do governo brasileiro nas áreas de cultura e educação, a disputa de poder nos Estados Unidos, com o presidente Trump colocado no paredão do Impeachment são alguns dos destaques dessa semana.

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A Revista The Economist analisa o atual panorama do mercado imobiliário mundial e diz que a propriedade da casa própria no mundo de hoje pode ser um erro da política econômica atual do Ocidente.

Segundo ela, essa é uma obsessão que mina o crescimento, a justiça e a fé pública no capitalismo.

As comunidades podem sofrer quedas repentinas e doenças crônicas, basta lembrar que os mercados imobiliários no mundo rico causaram os dois tipos de problemas:

Um trilhão de dólares em hipotecas falidas explodiu o sistema financeiro em 2007-08. 

Basta verificar a situação atual das atuais moradias e das pessoas que nelas habitam :

Parte, uma população envelhecida, sentada em grandes casas vazias tentando proteger suas propriedades enquanto permanecem vivas e mais longevas.

A outra parte forma por uma geração de jovens relativamente frustrada com o sistema visto que não podem facilmente alugar ou comprar seus imóveis próprios, seja pela cultura moderna que estimula jovens a morar com os pais até uma idade adulta ou pela crise de empregos em muitos locais do mundo.

A revista culpa políticas habitacionais em vigor, obsoletas e datadas desde a época da Segunda Guerra Mundial e que incutiram nas pessoas a cultura da necessidade a todo custo da propriedade de uma casa, cada vez mais cara, cada vez mais distante do local de trabalho e estudo dessas pessoas, por questões meramente econômicas.

A revista reivindica a criação de uma nova e mais moderna política habitacional, com propriedades menores e mais funcionais, totalmente baseadas nas novas tecnologias de compartilhamento.

Segundo ela, o excesso de imóveis no modelo tradicional empaca a construção de novas e modernas estruturas de residências que a economia moderna exige. 

Os altos aluguéis e preços de casas resultantes dificultam a mudança dos trabalhadores para onde estão os empregos mais produtivos e diminuem o crescimento. 

Os custos gerais de habitação na América absorvem 11% do PIB , acima dos 8% na década de 1970. 

Atualização das obsoletas políticas de habitação poderiam ajudar a América a recuperar cerca de 4% em crescimento adicional do PIB

Em resumo, a matéria afirma que a posse de habitação é a raiz dos principais problemas econômicos do mundo contemporâneo, causando recessão financeira e acentuando a disparidade econômica, geográfica e etária.

Segundo a publicação, a compra de propriedades foi incentivada por políticas públicas da década de 1950 – enquanto políticos de direita viam a propriedade como incentivo à cidadania responsável, os de esquerda acreditavam que a habitação seria um canal de redistribuição de renda.

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A revista Time dessa semana publica em sua matéria de capa um artigo com o título : “O poder incomum de Jared Kushner”

Jared Corey Kushner é um jovem e influente investidor e promotor imobiliário, proprietário de jornais e conselheiro e genro do Presidente Donald Trump.

A revista analisa detalhes do mobiliário e da arquitetura do seu escritório na Casa Branca, evidências do seu poder e influência no governo americano.

Kushner é chamado o número 2 do Presidente Trump.

Temido por muitos pelos os perigos do nepotismo instalado na presidência da Era Trump, celebra ter passado com louvor pela sua curva de aprendizado e ter apresentado resultados acima das expectativas.

A revista analisa os prós e os contras de um jovem assessor que tenta se firmar profissional e politicamente independente do grau de parentesco com o Presidente Trump.

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A revista New Yorker traz uma capa interessante analisando os hábitos das pessoas que moram e transitam por Nova York, onde a ilustradora da capa se diz fã da cidade e do seu metrô, local onde as pessoas podem pegar no sono sem perder a estação e até praticar meditação. Uma análise dos hábitos e costumes americanos atuais.

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A Revista Veja estampa uma imagem com a estatueta do Oscar gigante colocada no centro entre os poderes de Brasília.

Avalia que a polarização brasileira chegou até a festa de premiação do Oscar com a narrativa petista do Impeachment de Dilma. sob o prisma de um golpe. ganhando a chance de concorrer ao prêmio no quesito documentário.

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A Revista Isto É publica uma capa com a imagem de livros sendo queimados numa fogueira, sobre a qual foi impresso o título “Imprecionante” – A queima da educação no Brasil.

A revista escreve que ” O Governo Bolsonaro promove a ignorância, com a decisão de jogar 3 milhões de livros didáticos no lixo e demonstra aversão ao conhecimento. Junto com o ministro da Educação (cujo erro de português em comunicado recente foi destaque da capa) traz pessimismo para o futuro da educação no Brasil”

Em minha opinião se o Governo Bolsonaro tem experimentado bons resultados na área econômica e em outras áreas técnicas, não está conseguindo reproduzir o mesmo sucesso tanto nas áreas de educação quanto cultura. Exemplos não faltam como os erros recentes cometidos na organização e na correção das provas do Enem e no fato de Bolsonaro demitir secretário da Cultura, que imaturamente, anunciou prêmio com frase nazista igual a Joseph Goebbels. 

O que é lamentável pois um país que não investir forte e pesado em educação, conhecimento e cultura do seu povo, jamais vai alcançar níveis maiores na escala do melhores países do mundo.

Cabe ao governo inverter a tendência e as críticas (algumas exageradas, outras não) estruturando um sistema educacional e cultural contando com as melhores e mais preparadas mentes do país para investir no futuro que passa por essas duas áreas.

O resumo e a síntese que aqui produzo tem a intenção de servir como um radar para sua leitura semanal.

Não pretendo faz a releitura do que li, também não pretendo me limitar à descrição das frases expostas nas manchetes e muito menos pretendo me aprofundar em longos textos que substituam a sua leitura pessoal.

Espero ter criado um Radar interessante que te permita se atualizar de forma rápida, de modo que possa ficar a par do que está acontecendo, sem gastar seu precioso tempo em longas horas de leitura.

Que esse Radar lhe seja útil no tempo certo, nem tão profundo e demorado, nem tão raso que não lhe permita correr os olhos pelas principais notícias.

Eu te desejo uma excelente semana!

Para encerrar esse post de forma ainda mais inspiradora deixo você na companhia de uma música muito agradável – Elza Soares numa regravação de Gonzaguinha:

Sobre Mauro Condé [ MaLuCo:) ] 3585 Articles
Nascido em Belo Horizonte, Mauro Lúcio Condé carrega uma bagagem profissional de muito prestígio. De simples operário, Condé chegou à diretoria da General Eletric e também passou por grandes empresas como EDS e GEVISA, mas consagrou de vez sua carreira no Citibank, do qual foi Diretor Executivo de Qualidade e depois como executivo do Banco Itaú e Telefônica. As mais de quatro décadas de experiências levaram Mauro Condé a abrir sua própria empresa de consultoria e ministrar palestras no Brasil e no mundo.
Contato: Twitter

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