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Quatro olhos molhados, românticos e hipocondríacos vagando pelas belas ruas de Nova York em um lindo dia de chuva.Dica de filme para você ir correndo com a família ver no cinema:

Minha dica de Cultura, dica de Cinema de hoje vai para um lindo filme:

“UM DIA DE CHUVA EM NOVA YORK”

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SINOPSE DO FILME:

UA – 2018 – 94 min. – 14 anos – Comédia romântica

Direção: Woody AllenElenco: Elle Fanning,Timothée Chalamet,Selena Gomez


Os jovens Ashleigh (Elle Fanning) e Gatsby (Timothée Chalamet) formam um casal que planeja uma viagem romântica a Nova York. No entanto, quando chegam no local, os planos mudam: Ashleigh descobre a possibilidade de fazer uma entrevista com o famoso diretor de cinema Roland Pollard (Liev Schreiber), e Gatsby acaba encontrando a irmã (Selena Gomez) de uma antiga namorada. Ao longo do passeio, Ashleigh e Gatsby descobrem novas paixões e oportunidades únicas.

RESUMO DA HISTÓRIA DO FILME=

Uma jovem loira, de roupa clara aparece andando apressadamente pelas ruas do Campus da Universidade de Yardley, uma universidade pequena e seleta, frequentada por uma elite endinheirada. .

Anda e comenta que precisa ir ao encontro da maior agenda de sua vida, uma entrevista com o famoso diretor de cinema Rolland Pollard.

Encontra com seu namorado saindo de dentro de uma das salas do Campus, os dois se abraçam e ele mostra felicidade e contentamento pela conquista da linda namorada.

O rapaz, bem vestido e elegante tem cabelo comprido e usa um blaser que combina com a calça, todos em diferentes tons na cor caqui.

Gatsby, o protagonista anda um pouco curvado e tem um olhar perdido e pensativo, típico dos personagens com estilo “Woody Allen”, nerd, intelectual e portador de um uma saudável esquizofrenia branda.

Quando ele descobre que a entrevista será em Manhattan, comemora a coincidência, pois ele guardava em seus pensamentos um plano para passar um fim de semana luxuoso na maravilhosa cidade noviorquina.

Eles aparecem viajando de ônibus e depois saindo de um táxi para entrarem no saguão de um luxoso hotel.

Já no quarto do hotel, a garota revela um antigo sonho, o de dar um passeio de Charrete ao redor do Central Park, se não chover.

Imagens revelam toda a simpatia, o charme e a sofisticação de uma Nova York cada vez mais cativante.

Ela, depois já aparece dentro de um enorme salão realizando a tão sonhada entrevista com o diretor, que parece sofrido e atordoado por suas próprias ideias geniais.

Depois de elogiá-lo, ouve da boca do monstro sagrado do cinema, uma confissão de que está muito infeliz com sua própria obra.

O Diretor a convida para assistir junto com ele e o seu roteirista, cenas do seu filme ainda inédito nos cinemas.

A garota quase entra em transe de felicidade, comenta com o namorado a oportunidade, ao mesmo tempo em que os dois lamentam que a extensão da entrevista, acabaria atrapalhando os planos daquele que era para ser um passeio inesquecível.

Enquanto aguarda, Gatsby resolve dar uma volta pelas belas ruas de Nova York, quando reencontra causalmente velhos amigos e até recebe um convite para fazer uma breve pontinha no filme de um velho conhecido.

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Um pontinha que exige que ele contracene com uma ex cunhada, jovem, linda e carismática, numa cena que exige um beijo na boca e que provoca nele um alto sentimento de culpa, por traição involuntária à namorada, aquele ele sempre foi muito leal e fiel.

Todo aquele clima combina com o ar romântico de Nova York, muito acentuado por causa do dia de chuva.

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Cenas depois, debaixo de um guarda-chuva transparente no meio de um quarteirão da bela cidade, Gatsby liga para a namorada reclamando da excessiva demora de uma entrevista que tinha previsão para poucos minutos.

A namorada desvia todos os planos e passa a seguir o diretor deprimido e bêbado e o roteirista em crise conjugal, na tentativa de fechar os últimos pontos da entrevista, o que acaba lhe custando praticamente o dia todo, para tristeza de seu namorado.

Durante a procura pelo diretor, na tentativa de convencê-lo a voltar para o trabalho, a garota entusiasmada, se encontra acidentalmente com Francisco Vega, o maior galã do cinema da atualidade.

Uma química grande é gerada entre o galã e a jovem repórter e eles vivem momentos incrivelmente românticos, engraçados, perturbadores que acabam gerando maus momentos para todo mundo.

Perdido e preocupado, Gatsby volta para o hotel, liga a TV e vê a sua namorada sendo fotografada e filmada ao lado do galã, com a imprensa insinuando que eles estariam formando o mais novo casal sensação do momento.

Gatsby mal acredita no que vê e ouve e sai pelas ruas onde acaba encontrando uma chique prostituta, à qual ele oferece a quantia de 5 mil dólares para que ela o acompanhe na festa anual que sua mãe oferece para a alta sociedade novaiorquina, com a condição que a moça assuma temporariamente o papel e a identidade da verdadeira namorada desaparecida no meio do território dos astros do cinema.

Todos na festa acreditam que a prostituta seja realmente a namorada, apenas a mãe de Gastby descobre a farsa, por razões que o excelente roteiro do filme se incumbe de esclarecer.

Rola uma “D.R – discussão da relação” entre mãe e filho com revelações “cabeludas a respeito do passado da família que parecia quase “real”.

A namorada de Gatsby, acaba se enrolando num mal entendido gigante que envolve o galã de cinema e a namorada ciumenta dele, e só consegue escapar dele em maus lençóis, literalmente.

Em paralelo, Gatsby discute com a ex-cunhada, com quem acaba se reencontrando novamente por acaso e a quem segue para uma volta pelos locais mais bonitos e sofisticados de Manhattan.

Quase no final do filme, o casal de jovens separado pelo destino cinematográfico se reencontra e o destino se incumbe de traçar os próximos passos da forma mais “Woody Allen” de fazer um filme.

Um filme inteligente, elegante, bonito de se ver, com excelente fotografia, lindo cenário, lindos e muito jovens bons atores, roteiro clássico e típico do estilo de uma dos mais famosos diretores de cinema de todos os tempos. Sem contar o fundo deslumbrante com locais incríveis de Nova York e uma trilha sonora que dá vontade de continuar escutando depois que o filme acaba.

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SÍNTESE DO FILME = E DAÍ, POR QUE VALE ASSISTIR A ESSE FILME?

Esse é um filme inteligente para quem tem sede de cultura e elegância. Ao assisti-lo, seus olhos entrarão em contato com o lindo cenário das ruas e dos melhores locais de Nova York, num charmoso dia de chuva. Personagens ao melhor estilo “woodyano” desfilam suas neuroses e suas esquizofrenias brandas, ilustradas por triângulos amorosos, que no fundo revelam a loucura de viver, o medo de morrer (representado em cenas que revelam hipocondria e fantasias com biopsias desnecessárias (rs).

Personagens que vivem tomando decisões erradas em suas vidas e tendo dificuldade de assumir suas consequências e pessoas que apanhadas pelo medo da solidão e falta de um sentido maior na vida, se afundam em compulsões (sexuais, amorosas, por jogos,…) e que sofrem dores psicossomáticas inimagináveis.

Além de tudo isso, seus olhos entrarão em contato com uma belíssima fotografia e coloração das imagens, num tom mais vibrante.

Seus ouvidos se embebedarão com o melhor do jazz clássico tendo o piano como carro chefe.

Leve um bloquinho para anotar as frases geniais, as citações de grandes autores, grandes filósofos, dicas de bons livros, bons filmes, bons museus e grandes pinturas e esculturas.

E por fim prepare-se para levar um banho de dicas de viagens e de gastronomia, com referências à culinária, restaurantes chiques, comidas e bebidas, como um belo e velho vinho.

Se não é o melhor filme de Woody Allen, ainda assim vale muito a pena.

Para sua pré-avaliação, indico abaixo as notas obtidas por esse filme em avaliações de milhares de pessoas que o assistiram pelo mundo, inseridas nos melhores sites sobre cinema do mundo:

  • 6,9 na opinião de quase 6.000 pessoas no site IMDB
  • 7,2 na opinião do público e da crítica no site Rotten Tomatoes
  • 9,0 em minha opinião pessoal
    • 7,7 na média das notas acima

Vale a pena ser assistido, mais de uma vez. Veja o trailer:

Ouça a bela trilha sonora, com direito a ouvir um Jazz de tirar o chapéu:

Sobre Mauro Condé [ MaLuCo:) ] 3585 Articles
Nascido em Belo Horizonte, Mauro Lúcio Condé carrega uma bagagem profissional de muito prestígio. De simples operário, Condé chegou à diretoria da General Eletric e também passou por grandes empresas como EDS e GEVISA, mas consagrou de vez sua carreira no Citibank, do qual foi Diretor Executivo de Qualidade e depois como executivo do Banco Itaú e Telefônica. As mais de quatro décadas de experiências levaram Mauro Condé a abrir sua própria empresa de consultoria e ministrar palestras no Brasil e no mundo.
Contato: Twitter

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