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Cinematerapia – recomendação nº 03 – dica de outra excelente série para ver nestas férias :

Minha dica de Cultura, dica de Cinema de Hoje vai para a Série :

A DIPLOMATA

Em meio a uma crise internacional, uma diplomata de sucesso precisar lidar com a carreira de embaixadora e um conturbado casamento com um político influente.

Esta série conta a história de uma mulher com uma carreira brilhante como negociadora de conflitos internacionais, especializada em Oriente Médio que, de repente é promovida ao cobiçado e importante cargo de embaixadora dos Estados Unidos no Reino Unido, por motivos políticos.

Ela é indicada pelo atual presidente americano, pois ele acredita que, como mulher bem sucedida em tarefas difíceis ele possa indicá-la como candidata à vice-presidência na hipótese dele se candidatar à reeleição nas próximas eleições.

Super hábil em resolver conflitos e situações para lá de cabulosas ela tem muito sangue frio, muita inteligência e perspicácia e curiosamente pouquíssima vaidade pessoal e paciência para tolerar políticos e a imprensa em geral.

Ela é apresentada ao primeiro ministro inglês, que parece um sujeito bom vivant e manipulador de emoções.

Em seu primeiro grande desafio na nova função ela é designada para resolver uma crise diplomática mundial, causada por causa de uma força de ataque que se dirigiu para o Golfo Pérsico.

Um enorme navio é explodido em pleno mar, soldados britânicos são mortos e enterrados numa cerimônia pública que gera comoção dos ingleses e pressão para cima do primeiro ministro britânico que ameaça contra atacar e reagir com força ainda superior ao ataque.

Tal situação pode desencadear o risco de uma guerra mundial e o presidente dos Estados Unidos então nomeia Kate como Embaixadora e lhe incumbe a quase impossível missão de negociar e tentar impedir a guerra.

Ela tem um casamento conturbado com um ex embaixador, elegante, sedutor e muito hábil, uma raposa velha da política e ele tanto ajuda quanto atrapalha nesta nova missão da esposa, agora mais importante do que ele.

Kate aparece sempre séria, de cara fechada, semblante tenso e se mostra inimiga da moda e das roupas finas, uma espécie de uniforme essencial para o cargo.

Entre reuniões intermináveis, viagens internacionais e muito estresse e cansaço ela se joga de cabeça no cumprimento da missão quase impossível.

Tem ajudantes inteligentes e bem preparados e é auxiliada pelo marido que sempre cria uma confusão onde esta seria a última estragégia permitida.

Porém o marido é uma raposa velha e assume o papel de ajudante difícil exatamente para proteger a mulher.

Pressionada a aparecer em público como uma cinderela, ela sempre dá um jeito de se livrar das roupas chiques e dos sapatos de salto alto para se vestir de forma mais confortável, ainda que em momentos em que o traje de gala seria o mais indicado.

Convive com o marido tenso e coflituoso e seu relacionamento conturbado serve de treino para que ela possa enfrentar as questões de conflitos mundiais entre líderes machistas, egocêntricos e irracionais.

Entre tapas e beijos, o marido acaba sendo seu maior escudo e sua melhor forma de informação para lidar com questões sigilosas e complicadíssimas onde vários países não se entendem.

Ela tenta persuadir o primeiro ministro britânico a não contra atacar o Irã porque tem informações confidenciais sigilosas de que os iranianos não teriam sido os culpados.

Ela usa de golpes de inteligência, espionagem e contra-espionagem para conseguir o que quer, indo sempre no limite máximo das situações.

Sugere monitorar a Rússia e a Arábia Saudita, participa de encontros e reuniões com líderes internacionais, coletiva e individualmente.

No meio do seu desafio acontece de tudo, roubos, sequestros, mortes, blefes diplomáticos e políticos.

E de todos os recursos necessários para cumprir o seu papel, o único que ela não dispõe de jeito nenhum é tempo – sua missão precisa ser cumprida com erro zero e no tempo seco (nem um minuto a mais, nem um minuto a menos).

Num mesmo dia, ela atravessa o mundo em viagens de avião, se reúne com o presidente dos Estados Unidos de madrugada, com o primeiro ministro inglês pela manhã e com líderes de potências mundiais diversas durante os períodos da tarde e da noite.

Além dos seus ajudantes, ela conta com informações precisas da líder do FBI, uma asiática dura na queda.

Com o marido se intrometendo o tempo todo, ela precisa desarmar as bombas, antes que seja tarde de mais.

Quando tudo parece sob controle, o marido dela desaparece e a suspeita é de sequestro internacional.

Quando finalmente ele reaparece capturado, ela tem uma surpresa super inesperada.

Ela voa em aviões oficiais, jatos fretados, helicópteros e é vista em todas as partes do mundo, e até aceita se disfarçar de cinderela para uma recepção no famoso museu do Louvre em Paris.

Mais explosões, mais mortes misteriosas engrossam o caldeirão de problemas que ela precisa resolver a fim de promover a paz mundial.

Uma hora muito elegante e bem vestida, outra hora toda suja, rasgada e despenteada ela encara o desafio de resolver conflitos internacionais com toda a sua inteligência e garra.

Um importante negociador de um país inimigo é envenado e outro diplomata aliado voa pelos ares numa explosão de um carro oficial e super blindado.

A única pessoa no mundo capaz de resolver um intricado jogo de xadrez, num jogo de gatos e ratos entre velhos políticos mundiais, ela tem seus momentos de ira, de raiva e de explosão pública.

Inteligentíssima, arrogante, intolerante, pouco elegante, mas hábil para detonar explosivos que possam desencadear um nova guerra, ela se mostra a pessoa certa no lugar certo e na hora quase certa para tudo.

Uma série que vale a pena e que merece uma nota 8,3 em minha opinião, que conta com uma fotografia e paisagens dislumbrantes.

Veja o trailer e se puder veja o filme, disponível na Netflix.

Sobre Mauro Condé [ MaLuCo:) ] 3585 Articles
Nascido em Belo Horizonte, Mauro Lúcio Condé carrega uma bagagem profissional de muito prestígio. De simples operário, Condé chegou à diretoria da General Eletric e também passou por grandes empresas como EDS e GEVISA, mas consagrou de vez sua carreira no Citibank, do qual foi Diretor Executivo de Qualidade e depois como executivo do Banco Itaú e Telefônica. As mais de quatro décadas de experiências levaram Mauro Condé a abrir sua própria empresa de consultoria e ministrar palestras no Brasil e no mundo.
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