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Não existe nada pior do que não estar informado(a) sobre os acontecimentos mais importantes da semana – Para te ajudar na missão de se atualizar ao máximo possível, utilizando o menor tempo necessário, eu criei, especialmente para você * O Resumo do que você perdeu de mais importante na semana * Leia aqui:

Resumindo para você a semana 46 (de 14 a 20 nov 21) em poucas palavras:

A semana fechou tendo a INFLAÇÃO como personagem principal de todas as notícias (em jornais, revistas, rádios, tvs e internet) na maioria dos dias. Como sabemos e sentimos no dia a dia, a inflação em alta causa danos aos bolsos dos cidadãos e das empresas. Reverter essa tendência de alta inflacionária é uma das principais prioridades para os líderes mundiais, principalmente no Brasil.

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INFLAÇÃO -TAXA IPCA % = 8,24% (2021) e 10,67 (ÚLTIMOS DOZE MESES)

Na sexta-feira o índice oficial de Inflação no Brasil acumulava 8,24% no ano de 2021 e 10,67 ao longo dos últimos 12 meses.

O aumento dos preços em geral, principalmente do petróleo e seus derivados (gasolina, diesel), gás de cozinha, preços da energia (encarecendo as contas de luz e de água), o encarecimento do preço dos alimentos e da cesta básica, bem como a crise global de desabastecimento que provoca um desbalanceamento entre demanda e oferta x procura, podem ser consideradas as causas que mais pressionam a geração do efeito da inflação.

As estatísticas mostram que o monstro da inflação andava adormecido pelo mundo e foi acordado por ocasião da crise sanitária provocada pela pandemia do corona vírus.

Essa semana, um novo o aumento do frete internacional (80% do transporte do comércio mundial se dá por via marítima (pelo que li num jornal inglês) ameaça colocar mais lenha na fogueira da inflação e atrasar ainda mais a recuperação da economia mundial.

Até nos Estados Unidos, uma economia considerada relativamente estável, a inflação tem provocado estragos, atingindo o patamar de 6,2% em outubro, seu pior índice desde 1991, praticamente três décadas sem gerar tanto barulho como agora.

JUROS – TAXA SELIC % = 7,75%

Se a inflação é a grande vilã do mundo, a tentativa de puxá-la para baixo é o maior esforço que autoridades estão fazendo atualmente.

Se a alta da inflação representa um mal, o aumento da taxa de juros oficial tenta ser um remédio para a cura.

Um remédio amargo, pois seus efeitos colaterais podem causar queda no crescimento, no aumento do PIB, na alta do desemprego e na grande volatilidade do câmbio.

CUSTO DO DINHEIRO – TAXA MÉDIA DO CRÉDITO % A.A. = 20%

Como efeito rebote da alta de juros – aumento da taxa Selic, sentimos no bolso os danos provocados pelo aumento desproporcional da taxa média de crédito da economia, a taxa média cobrada por bancos e entidades financeiras para emprestar dinheiro para pessoas físicas e pessoas jurídicas.

EVOLUÇÃO DAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS = RENDA FIXA E RENDA VARIÁVEL

A inflação anda tão assanhada e ameaçadora que praticamente nenhuma aplicação financeira, na média, tem conseguido superá-la.

As aplicações em Renda Fixa no ano de 2021 possuem uma variação positiva, pouco acima de zero, na média de todas delas. Investidores conservadores estão tentando se apoiar em aplicações como Tesouro Selic e Fundos DI como estratégia para não perder de goleada da Inflação.

As aplicações em Renda Variável, cujo perfil é de alto risco, com liquidez praticamente zero no curto prazo, andam apresentando rentabilidade negativa na média da compilação de todas as aplicações de Renda Variável no mercado. Nos últimos meses, apenas aplicações relacionadas com câmbio tiveram oscilações positivas, sem garantia de cartório de ganhos futuros.

Eu costumo usar o rendimento das aplicações financeiras como referência e parâmetro para analisar os ganhos das empresas em geral – comparo a lucratividade e a rentabilidade proporcionada pelas empresas contra a rentabilidade das aplicações financeiras e contra a alta da inflação.

Preocupa ver que a maioria das empresas perde feio para a alta da inflação que pressiona suas vendas para baixo e seus custos para cima, principalmente os custos fixos, já que os custos variáveis, como o próprio nome indica, variam de acordo com as vendas, mais ou menos.

PIB-TAXA DE CRESCIMENTO ~5% ou menos um pouco em 2021 e ~1,5% ou menos um pouco em 2022

Com o cenário político e econômico atual, a previsão de crescimento da economia brasileira tem sofrido reduções nas diversas previsões de autoridades e de economistas, jornalistas especializados, semana após semana.

TAXA DE DESEMPREGO ~13,5%

Outro item que demonstra a fragilidade da economia como consequência da inflação em alta é a taxa de desemprego, que vem oscilando de maneira ruim. A taxa de desemprego já foi ~5% nos anos 90, ~10% no início dos anos 2000 e já flertou com os ~15% nos últimos anos, se agravando depois da crise durante o governo Dilma e daí para frente.

BOLSAS DE VALORES PELO MUNDO E PELO BRASIL

As Bolsas de Valores fecharam a semana com sinais negativos, em sua maioria.

Na sexta-feira, a Rússia apontava maior alta entre as bolsas do mundo com +2,25% ao passo que a Argentina detinha a pior desvalorização, -2,25%.

Entre as principais bolsas do mundo, sexta-feira apontava +0,34% nos Estados Unidos, -0,43% na Europa e – -0,47% na China, em média.

Já no Brasil, a IBOVESPA fechou a semana com ligeira alta de =0,59% situando-se no patamar raquítico de 103.035 pontos quando comparado com seu recorde recente de 130.000 pontos (em junho 21).

CÃMBIO – DÓLAR = R$ 5,60

O Câmbio continua volátil e o dólar fechou a semana com alta de 0,70% atingindo o patamar de R5,60. Apesar de alto o valor do dólar situa-se abaixo do valor psicológico de ~R$5,80 que atingiu em 09 de março de 2021. Naquela época eu disse que o dólar tinha uma tendência a não superar os R$5,80 num médio espaço de tempo e lá se vão quase 300 dias depois deste meu palpite, com o dólar ainda sem atingir esse patamar novamente.

RESUMINDO AS NOTÍCIAS QUE FECHARAM A SEMANA :

A redução dos casos novos e de óbitos no Brasil é uma boa notícia. Porém, eu recomendo e dou meu exemplo pessoal para que continuemos nos prevenindo com máscara, álcool-gel e distanciamento social. A prevenção continua sendo o melhor remédio. E não deixar a vacinação de lado é outra pedida de saúde.

O desmatamento da Amazônia foi apontado como o de maior índice nos últimos 15 anos e várias reportagens analisam os impactos e as ações necessárias para a proteção do clima e do meio ambiente de forma responsável e sustentável.

A tensão continua na fronteira de Belarus e da Polônia com a aglomeração de um enorme contingente de refugiados indefesos tentando se proteger do frio, da chuva e da fome, enquanto governos discutem o que fazer em relação a esse que é um dos maiores desafios do mundo hoje.

E para fechar o resumo da semana, chamou a atenção a estatística que mostrou aumento do número de mortes, redução do número de nascimentos e de casamentos numa comparação entre esse ano e mesmo período do ano passado. Pandemia de covid-19 provocou em 2020 o maior aumento de mortes no Brasil desde 1984 – País teve no ano passado 14,9% mais óbitos do que em 2019. Aumento foi maior no Amazonas, onde houve falta de oxigênio, com 31,9% mortes a mais – No primeiro ano de pandemia, o país teve 1.513.575 registros de mortes. No ano anterior, foram 1.314.103. Brasil registrou entre 2019 e 2020 uma queda de 4,7% nos registros de nascimento. Ao todo, nasceram 2.728.273 bebês no ano passado. 

VEJA UMA PRÉVIA DAS NOTÍCIAS QUE PODEM DOMINAR AS MANCHETES DURANTE A PRÓXIMA SEMANA:

A Revista Economist dessa semana traz em sua capa “O Triunfo do Grande Governo” – fala do crescimento da Burocracia sem limites – O mundo está entrando em uma nova era de grande governo – E questiona : Como os liberais clássicos devem responder?

A Revista relembra um antigo alerta = “fique de olho em quanto o governo está gastando ”, de Milton Friedman . Os governos gastaram em torno de US $ 17 trilhões na pandemia, incluindo empréstimos e garantias, para um total combinado de 16% do PIB global . E a Revista discute as consequências dessa estratégia, com a pegada econômica do Estado se expandindo, quando o pensamento liberal defende menos governo e mais mercado.

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A Revista Veja estampa uma capa com três fotos em preto e branco e em close com a figura dos candidatos à presidência mais falados atualmente – à esquerda, Lula, no centro, Bolsonaro e à direita, Sérgio Moro. A revista entitula essa foto como NÃO, NÃO E NÃO – apresentando os altíssimos índices de rejeição dos presidenciáveis que elevam o risco do Brasil eleger no ano que vem, um candidato polêmico, sem respaldo ou até o não mais bem preparado, como um prenúncio de má notícia para o futuro do país.

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A Capa da Revista Isto É traz em fundo amarelo, um fusca verde com Bolsonaro de piloto e Guedes de co-piloto, desafiando em seu título = Como viver no país da Inflação de 2 dígitos, onde o poder de compra da população minguou com a deterioração da economia, numa crise que pode ir além do próximo ano. O que obriga a população a se equilibrar e equilibrar seu orçamento doméstico de alta de preços exorbitante, revivendo uma rotina que parecia superada após o Plano Real. Vale um destaque = a placa do carro com letra branca num fundo vermelho e as placas de etiquetas dos preços do arroz e do gás de cozinha possuem a palavra “Bolsocaro”.

A CAPA DOS 03 MAIORES JORNAIS DO BRASIL NESSE DOMINGO – 21 DE NOVEMBRO DE 2021

Clique aqui para ler a coluna que publico, todo final de semana, nos jornais, com dicas de Vida, Carreira e Gestão.

Sobre Mauro Condé [ MaLuCo:) ] 3585 Articles
Nascido em Belo Horizonte, Mauro Lúcio Condé carrega uma bagagem profissional de muito prestígio. De simples operário, Condé chegou à diretoria da General Eletric e também passou por grandes empresas como EDS e GEVISA, mas consagrou de vez sua carreira no Citibank, do qual foi Diretor Executivo de Qualidade e depois como executivo do Banco Itaú e Telefônica. As mais de quatro décadas de experiências levaram Mauro Condé a abrir sua própria empresa de consultoria e ministrar palestras no Brasil e no mundo.
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