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O dia em que eu contracenei com a Cláudia Jimenez

Cláudia Jimenez em peça teatral
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Uma revelação – o meu Affair Teatral com a elegante e excelente atriz Cláudia Jimenez, à base de Shampoo e Sabonete.

Ator por um dia – Como contracenei numa peça teatral com a atriz Cláudia Jimenez

19:00h – Ela me chamou, me deu um abraço e me entregou um embrulho muito curioso e quase não acreditei no que vi dentro daquela cesta…

15:30h – Tarde chuvosa de domingo. Saí de casa dirigindo meu carro em direção ao Shopping Iguatemi com a intenção de ir até a farmácia de lá para comprar alguns itens, entre eles e principalmente shampoo e sabonete para reabastecimento doméstico. Nem bem entrei no shopping já me desviei da direção da farmácia para alcançar a banca de jornais que fica do lado de fora da entrada do shopping. Comprei jornais, revistas e no caminho da volta, tentei proteger minha cabeça dos pingos fortes da chuva com a sacola plástica que os embalava . Parei num café, logo na entrada, e enquanto tomava uma xícara, abri o jornal do dia e li no caderno de cultura que naquela tarde seria apresentada uma peça de teatro num outro shopping próximo – o Eldorado. A peça se chamava Pequeno Dicionário Amoroso e seria estrelada pela excelente atriz Claudia Jimenez e o ator Ernani Moraes. Sempre achei a Cláudia Jimenez muito engraçada e divertida. Terminei o café, fechei o jornal, paguei a conta e novamente fui em direção à farmácia para comprar shampoo e sabonete. No meio do caminho, senti um click dentro da cabeça e, parecendo hipnotizado pela minha própria mente, me desviei novamente da farmácia e fui parar no estacionamento, de onde parti para ir ao shopping Eldorado para tentar assistir à peça que tinha chamado minha atenção e que começaria alguns minutos depois. Foi uma decisão rápida e repentina. Chegando no shopping Eldorado, corri em direção ao teatro e comprei o meu ingresso, na verdade um dos últimos ingressos que ainda estavam disponíveis, segundo a moça da bilheteria. Quando entrei percebi como estava lotado o teatro e fui logo procurando o meu lugar, que ficava na primeira fileira, se não me engano no lugar AA01. Tratava-se de um dos poucos lugares disponíveis e ficava bem em frente ao palco e exatamente no meio do teatro. Depois de alguns minutos, a peça começou e me chamou a atenção a forma como a Cláudia Jimenez demonstrava sua capacidade de me fazer sentir que a peça era direcionada para mim, de tantas vezes que lá do palco, ela olhava para mim. Ledo engano, pois depois de um certo tempo, ela simulou uma briga com o seu parceiro e desceu as escadas em direção ao público, dizendo-lhe que procuraria um outro namorado… Foi andando, andando, andando e de repente acabou parando logo na minha frente, sentou na ponta das minhas pernas, me deu um abraço e se levantou segurando a minha mão e pedindo para que eu a acompanhasse até o palco, enquanto me fazia um interrogatório sobre meus gostos pessoais. Eu fiquei ruborizado e a platéia morria de rir da minha maneira meio desajeitada de responder às perguntas que ela me fazia. Chegando no palco me apresentou para o seu parceiro, dizendo que tinha me conhecido durante o passeio que fizera e me convidado para conhecê-lo, com o claro intuito de lhe fazer ciúme (e a platéia rindo para valer daquele mico que eu pagava). Fiquei alguns minutos lá em cima, sendo assediado pela personagem e ameaçado pelo seu amigo (risos) até que me liberaram para eu voltar para o meu lugar.

Daquele momento em diante, eles passaram a peça toda apontando para mim e me chamando de “Maurão” – lógico que por razões diversas, de acordo com o texto da peça. Acho que nunca apareci tanto de forma tão involuntária e acabei tendo meus minutos de fama dentro daquele recinto. Afinal eu era o terceiro personagem da peça, convidado pelos atores em cima da hora. A peça estava quase no fim, quando me lembrei que estava lá por acaso, pois tinha saído de casa para comprar shampoo e sabonete numa farmácia de outro shopping e acabei desviando o meu destino aquele dia para estar logo ali. Olhei para o relógio e percebi que não daria mais tempo de ir até a farmácia, que naquela altura já estava fechada. Teria que voltar para casa apenas com o folheto da peça nas mãos. Quando a peça chegou ao fim, as pessoas aplaudiam de pé os dois atores, até eles pedirem silêncio para chamar ao palco o ator convidado da noite (risos) e eu também recebi muitos aplausos do público. A Cláudia Jimenez então deu alguns passos para trás e voltou logo em seguida me cumprimentando e me entregando um buquet de flores e um embrulho muito curioso… Recebi os aplausos, os presentes e desci as escadas tentando abrir o embrulho e para minha surpresa lá dentro dele tinha exatamente um shampoo especial e um sabonete fino fabricados pelo patrocinador da peça… Eu, que saí de casa para comprar shampoo e sabonete, mas desisti da compra para ir a outro shopping assistir a uma peça de teatro, voltei para casa com shampoo, sabonete e um banho de cultura.

Sobre Mauro Condé [ MaLuCo:) ] 3584 Articles
Nascido em Belo Horizonte, Mauro Lúcio Condé carrega uma bagagem profissional de muito prestígio. De simples operário, Condé chegou à diretoria da General Eletric e também passou por grandes empresas como EDS e GEVISA, mas consagrou de vez sua carreira no Citibank, do qual foi Diretor Executivo de Qualidade e depois como executivo do Banco Itaú e Telefônica. As mais de quatro décadas de experiências levaram Mauro Condé a abrir sua própria empresa de consultoria e ministrar palestras no Brasil e no mundo.
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