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Qual o melhor filme para ver hoje no Netflix?

Minha dica de Cultura, dica de Cinema de hoje vai para o belo filme turco :

O VIOLINO DO MEU PAI.

Síntese do filme:

“Cada pessoa tem sua própria melodia na vida – Para entendê-las, basta ouvir com atenção” Frase do pai de Ozlem no filme.

O violino do Meu Pai é um drama, com doses de dor, de humor, de amor e de afeto temperadas por histórias de vida tão diferentes que acabam se completando no decorrer da película.

Conta a história de dois irmãos separados quando pequenos pelo destino – os dois curtem a arte da música, amam tocar violino, por herança do pai.

E a história se repete por uma nova geração, representada por uma linda garotinha de cabelo ruivo e determinação de gente grande, que como o pai e o tio usa a música para compensar as grandes perdas da vida.

Um filme para emocionar, arrancar risadas e lágrimas – um bom passatempo para o seu dia em família.

A história se passa em Istambul, capital da Turquia, linda cidade dividida pelo estreito de Bósforo, onde uma bela ponte divide a Europa da Ásia.

O filme tem imagens encantadoras com belas Mesquitas, antigas Catedrais, belos museus e um conjunto arquitônico de casas de tirar o folego com construções de pedra e seus telhados ocres.

Bela fotogria, linda paisagem, belas imagens.

Veja o resumo da história do filme, através das imagens do seu trailer:

Dois senhores de meia idade, cabeludos, barbudos e, parecidos um com o outro, se encontram na saída de um aeroporto.

O mais bem vestido e cuidado acaba de desembarcar de uma viagem e o outro tem a aparência de quem vive pelas ruas da Turquia.

O mais velho e menos cuidado entrega um foto para o mais novo e tenta iniciar um diálogo depois de décadas de desencontro entre eles.

O mais velho se orgulha e elogia o irmão dizendo que ele cresceu, ao passo que o outro retruca secamente dizendo que o outro tinha envelhecido muito.

O mais pobre elogia o irmão mais novo por ter se tornado um grande violinista.

Depois vemos o artista da família em pleno concerto num teatro lotado por pessoas da alta sociedade turca, ao som de uma música clássica sublime.

O irmão mais bem sucedido demonstra pressa e pergunta qual o motivo do outro ter ido procurá-lo.

Sem tempo para responder, o homem mais humilde fala pelas costas do artista, enquanto caminham apressadamente :

“-Eu tenho uma filha de oito anos e nome Ozlem…”

Amargurado, o artista reclama de chantagem pelo fato do outro aparecer depois de tanto tempo com “papinho de família…”

O mais pobre grita já distante que está ali à procura do irmão porque está morrendo e não tem com quem deixar a garota, que é filha única.

O artista é pressionado pela esposa a adotar a garota quando o pai dela, de fato morre.

Ou ele a adota ou ela é transferida para um orfanato, por determinações legais.

O fato provoca uma crise na família e a menina acaba sendo estopim de um problema entre o casal.

O artista aceita ficar com a garota por um curto espaço de tempo, até que os trâmites legais sejam concluidos.

E o tempo vai passando e aquele homem sério tem seu coração de gelo derretido pela alegria e pela inocência da garota que compartilha a mesma paixão do tio e do pai – o desejo de tocar violino.

Nas poucas vezes em que eles trocam palavras entre si, a garota desabafa para o tio que acha a vida tão chata.

Depois a garota aparece ao lado do tio, dançando e passando o chapéu para as pessoas na rua, enquanto ela e alguns velhos amigos do pai tocam e dançam para uma platéia a céu aberto.

Tocam, dançam e correm da polícia, numa rotina que repetem diariamente como forma de sobrevivência.

Mais no final, o artista procura o orfanato com intenção de devolver a sobrinha.

Mas entre um concerto e outro, a vida provoca situações que viram a história de cabeça para baixo.

No final, as coisas parecem se ajustar ao som de um violino afinado tocado lá do alto, quando a garota se surpreende ao descobrir uma relíquia de família = o violino de seu pai.

Um filme nota 7,5, em minha opinião.

Boa e comovente história e uma excelente trilha sonora – veja o trailer e se puder veja o filme:

Ouça um trecho da bela trilha sonora de “O Violino Do Meu Pai”

Sobre Mauro Condé [ MaLuCo:) ] 3584 Articles
Nascido em Belo Horizonte, Mauro Lúcio Condé carrega uma bagagem profissional de muito prestígio. De simples operário, Condé chegou à diretoria da General Eletric e também passou por grandes empresas como EDS e GEVISA, mas consagrou de vez sua carreira no Citibank, do qual foi Diretor Executivo de Qualidade e depois como executivo do Banco Itaú e Telefônica. As mais de quatro décadas de experiências levaram Mauro Condé a abrir sua própria empresa de consultoria e ministrar palestras no Brasil e no mundo.
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