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A)O Mercado Financeiro e suas crises – Lições aprendidas ou Novos alertas? B)Que eleição é essa? Incertezas mil e ataques de intolerância – até onde isso vai parar? – Não espere um mês para ficar sabendo o que você precisa urgentemente saber hoje – Respeitando seu tempo e sua inteligência, criei especialmente para você um breve resumo do que de mais importante foi destaque nas principais revistas semanais do mundo, durante a primeira semana de Setembro de 2018:

“Se em algum momento você cansar, aprenda a descansar e não a desistir”
A Frase inspiradora do dia – Zen Budismo


Minha missão na vida e meu propósito com o blog do maluco é contribuir para o mundo melhorar, tentando ajudar as pessoas a serem pessoas ainda melhores do que já são.

Para atingir esse objetivo, eu procuro compartilhar informações inteligentes úteis, relevantes e de muito sentido que tenham o poder de mudar a vida e o comportamento dos nossos leitores para melhor.

Eu quero muito mesmo te servir de maneira que você possa aumentar o seu valor pessoal e profissional.

Nossos inimigos em comum são o tédio, a monotonia, a rotina, o stress e a falta de tempo nossa de cada dia.

Espero que você goste e volte outra vezes !

Você – uma pessoa bem informada sobre o que foi mais importante e relevante nos destaques das principais revistas do Brasil e do mundo na última semana – esse é o objetivo desse post.


Lendo mais detalhadamente as principais revistas nacionais e internacionais dessa semana, destaquei os seguintes assuntos para o seu radar pessoal de leitura e informação :

Meu objetivo aqui não é reescrever as notícias que você pode ler diretamente nas revistas, mas sim contribuir para formar um mosaico em forma de radar para orientar a sua própria leitura pessoal.


RADAR DO RESUMO :


Antes de entrar no radar propriamente dito, gostaria de voltar ao último radar/resumo das revistas – nele a capa das capas das revistas escolhidas para ilustrar o post foi uma que previa um “duelo armado figurativo” entre os candidatos Alckmin e Bolsonaro, muito por causa da tática dos tucanos de tentar desconstruir seus adversários durante o horário político, atacando em seus pontos mais fracos, os de maior rejeição indicados pelas pesquisas.

De certa forma, a imagem do Radar/Resumo da semana anterior antecipou o que iria acontecer uma semana depois.

Durante a semana, mais no final da semana fomos surpreendidos com um brutal e condenável ataque com faca contra o candidato Bolsonaro. Todos os brasileiros, sem exceção sentiram muito, lamentaram profundamente o ocorrido.

Os discursos, os ataques e contra-ataques atingiram um limite inaceitável.

Gostemos ou não de política, gostemos ou não dos candidatos que ai estão não cabe a nenhum cidadão de bem tentar resolver suas insatisfações na bala ou na faca, seja movido por que crença for. Isso é inaceitável. A violência é a resposta de quem não tem razão, já dizia Gandhi.

O melhor a fazer para dar um basta nos candidatos que não gostamos é confrontá-los da forma mais inteligente e inofensiva que existe, atingindo-os em cheio pelo voto inteligente nas urnas.

A Política é mesmo estranha, ao mesmo tempo que existe um contingente tão grande de eleitores insatisfeitos e descontentes com os atuais políticos, vemos a ocorrência de um fenômeno curioso = nunca vimos tantos candidatos concorrendo aos cargos mais importantes do país.

Essa equação da política brasileira não fecha = de um lado o maior número de eleitores descontentes e do outro um dos maiores números de candidatos tentando abocanhar o “filé” da política.

Muitos são candidatos antigos, que passeiam pela política durante décadas, sem contudo apresentar nenhum resultado concreto e esses mesmos candidatos reaparecem de roupa nova tentando convencer o povo de que mudaram, sem ao menos apresentar um proposta nova sequer – é muito mais do mesmo, o que aumenta a insatisfação e o sentimento negativo dos eleitores.

Para dar um basta é preciso oxigenar a política, eleger candidatos novos, sem vícios antigos e exigir deles o compromisso com resultados concretos, demonstrando que estamos fartos de candidatos demagogos, mentirosos e que se envolvem em esquemas com os quais não concordamos.

As eleições estão chegando e a chance do povo brasileiro virar a mesa de vez, demitindo os maus políticos e contratando novos e promissores está bem aí na nossa frente – é pensar bastante antes de escolher o candidato, que depois de escolhido precisa ser monitorado para mostrar que merece continuar ganhando nossos votos.

Eleição se vence com ideias e propostas inteligentes e concretas e nas urnas, não na bala ou na faca.

O Brasil é um país inteligente, de povo bom e inteligente e tem tudo para mostrar isso daqui para frente. 

Precisamos eleger quem nos represente de verdade, que se comprometa a entrar para a história construindo um país melhor.

Essa introdução foi para dar a dica de leitura dessa semana = nas notícias locais, tente priorizar sua leitura sobre o estado de Saúde do Bolsonaro e os passos de cada um dos candidatos, bem como atenção nas pesquisas, que ultimamente andam muito desacreditadas quando apontam tendências diferentes dos resultados, como foi com Trump nos EUA.

Quanto às revistas internacionais te recomendo fortemente ler as matérias das Revistas NewYorker e Economist que chamam a atenção sobre o mercado financeiro mundial e o risco não detalhado de novas grandes crises, a exemplo da que ocorreu em 2008, caso as lições do passado não tenham sido bem assimiladas e aprendidas.

Boa leitura!


Lendo as principais revistas locais, destaquei como principais ponto para sua leitura mais detalhada :


O atentado contra o candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, foi manchete em algumas das principais revistas brasileiras e destaque em outras tantas.

A revista Veja – mostra foto do momento em que Bolsonaro sente o golpe e se curva, ainda carregado pelos seus auxiliares de campanha e seus seguranças, alguns aparecem gritando no meio da multidão.

A revista chama o ato de facada da intolerância, um resultado dramático da radicalização da política brasileira.


A revista Isto É tem em sua capa imagem de momentos depois, quando Bolsonaro já aparece carregado pelas pessoas que o cercavam ao lado do título da manchete : “Assim Não!”


Já a revista Época, também aborda o tema, mas não em sua manchete de capa, na qual ela estampa uma foto de outro candidato, o petista Haddad, chamado de candidato estrangeiro.

Haddad, o candidato disfarçado de vice, no coração do lulismo – afirma a revista, que cobriu a campanha do petista na região de Garanhuns, em Pernambuco, onde nasceu o ex-presidente Lula.

Veja um trecho da matéria :

“Na noite em que o Tribunal Superior Eleitoral barrava a candidatura do ex-presidente Lula como cabeça na chapa do Partido dos Trabalhadores — fato ignorado pelas hostes petistas, que continuaram a insistir no devaneio de uma dobradinha eleitoral entre um preso e um solto —, um jantar reunia sete homens e uma mulher no restaurante Varanda, no centro de Garanhuns, Agreste de Pernambuco.

No dia seguinte, Fernando Haddad, de 55 anos, que oficialmente ainda era apenas vice por obediência às ordens partidárias superiores, faria um périplo nas cercanias da cidade natal de Lula, Caetés — a menos de meia hora dali. Como o lulismo ainda reina forte na região, a visita servia basicamente para a gravação de um programa eleitoral, além de dar uma força para o governador Paulo Câmara, do PSB, que corta um dobrado para garantir a reeleição.”

O PT e Lula agem com insistência na tentativa de manter a candidatura de Lula, apelando para todas as instâncias de direito, internas e externas e enquanto isso Haddad caminha rumo a eleição, sem despertar a ira dos ataques verbais dos adversários, que concentram o fogo contra a candidatura de Lula.

Um desvio político conveniente para o partido, com o objetivo de fazer Haddad voar fora da tela do Radar até a hora H.


A política também foi tema da matéria de capa da Revista Exame, com o título : “Quem entende esta eleição?”

Diz Exame que Geraldo Alckmin quer ser charmoso, Ciro Gomes quer parecer calmo, Marina Silva quer ser compreensível, Jair Bolsonaro quer parecer razoável, Fernando Haddad quer ser… Lula

E a matéria segue em subcapítulos, cada um tratando de um ponto de análise na tentativa de entender as campanhas e a própria eleição, como :

  • Os enigmas – Enquanto os políticos se moldam para agradar ao público, há um contingente de brasileiros sem candidato. À frente, uma eleição para lá de confusa
  • Quem vai vencer? – Como cada um dos oito principais candidatos à disputa presidencial tenta incorporar características apenas para garantir sua posição no tabuleiro
  • Políticos na Escola 0 – Em meio a candidatos mal preparados, um grupo de prefeitos foi à Universidade Colúmbia, em Nova York, estudar gestão pública, um tema que engatinha no Brasil
  • Democracia nas telas – Oito em cada dez brasileiros não se lembram em quem votaram para o Congresso. Novos sites e aplicativos usam tecnologia para tentar mudar esse quadro.


Lendo as revistas internacionais dessa semana, destaco como o ponto mais importante um assunto que vem aparecendo com certa frequência no radar das últimas notícias semanais : As crises financeiras mundiais, suas consequências, seus aprendizados e seus erros repetidos, prevendo novos capítulos arrepiantes pela frente.


A Revista Economist coloca uma imagem com uma série de prédios corporativos, principalmente instituições financeiras e bancos cobertos por band-aid, esparadrapo e cheios de contusões civis.

Segundo a revista, o mundo não aprendeu as lições da crise financeira, 10 anos depois do financiamento do Lehman.

O mundo não aprendeu as lições da crise financeira, afirma Economist, que diz ainda que os bancos estão mais seguros, mas muito do que deu errado desde 2008 pode acontecer novamente.

Esse tema me chamou a atenção porque também apareceu como matéria de destaque de outra revista relevante no cenário internacional – a Revista NewYorker que publicou um excelente resumo de um livro escrito sobre : “O custo real da crise financeira de 2008”

O rescaldo produziu uma década perdida para as economias européias e ajudou a levar ao surgimento de movimentos políticos anti-establishment nos Estados Unidos e fora dele.

No texto produzido por John Cassidy, vemos comentários como os abaixo, compilados e resumidos de trechos da própria revista :

“A história edificante da recuperação econômica ignora as consequências políticas do colapso financeiro, tanto aqui como no exterior.

O dia 15 de setembro marca o décimo aniversário do desaparecimento do banco de investimento Lehman Brothers , que pressagiou a maior crise financeira e a mais profunda recessão econômica desde os anos 1930.

Depois que o Lehman entrou com pedido de falência, e grande parte dos mercados congelou, parecia que muitas outras grandes instituições financeiras também entrariam em colapso.

A economia dos EUA se recuperou, impulsionada por um estímulo fiscal que o governo Obama impôs ao Congresso em fevereiro de 2009.

Quando o estímulo começou a cair, o Fed deu outro impulso à economia comprando vastas quantidades de títulos, uma política conhecida como flexibilização quantitativa.

Eventualmente, os grandes bancos, estimulados pelos reguladores e pelo Congresso, reformaram-se para evitar a recorrência do que aconteceu em 2008, notavelmente aumentando a quantidade de capital que eles mantêm em reserva para lidar com contingências inesperadas.

….

Esta é a história básica que Paulson, Bernanke e Tim Geithner, que foi o secretário do Tesouro durante o governo Obama, disseram em suas respectivas memórias…

Essa história é, em seus próprios termos, perfeitamente precisa.

No início dos anos 1930, quando as autoridades permitiram o colapso de milhares de bancos, a taxa de desemprego subiu para quase 25%, e cozinhas e favelas surgiram em todo o país.

O rescaldo da crise de 2008 viu muitas dificuldades – milhões de americanos perderam suas casas para hipotecar execuções hipotecárias, e no verão de 2010 a taxa de desemprego subiu para quase dez por cento – mas nada de escala comparável.

Hoje, a taxa de desemprego caiu para 3,9%.

Há muito mais para a história, porém, do que esta narrativa edificante em Washington.

Em ” Crashed: Como uma década de crises financeiras mudou o mundo ”, o historiador econômico da Columbia, Adam Tooze, aponta que ainda estamos vivendo as conseqüências de 2008, incluindo as políticas.

Usar o dinheiro dos contribuintes para socorrer banqueiros gananciosos e incompetentes era intrinsecamente político.

O mesmo aconteceu com a flexibilização quantitativa, uma tática que outros bancos centrais também adotaram, seguindo o exemplo do Fed.

Funcionou principalmente ao aumentar o preço dos ativos financeiros que eram em sua maioria de propriedade de pessoas ricas.

Como os salários e os rendimentos continuaram a definhar, o esforço de resgate gerou uma reação populista em ambos os lados do Atlântico.

As políticas de austeridade, especialmente na Europa, adicionaram outra distorção ao processo de polarização política.

Como resultado, escreve Tooze, a “crise financeira e econômica de 2007-2012 se transformou entre 2013 e 2017 em uma crise política e geopolítica abrangente da ordem pós-Guerra Fria” – que ajudou a colocar Donald Trump na Casa Branca e trouxe partidos nacionalistas de direita em posições de poder em muitas partes da Europa. “

As coisas poderiam ser piores, é claro”, observa Tooze.

“Um aniversário de dez anos de 1929 teria sido publicado em 1939.

Não estamos lá, pelo menos não ainda. Mas este é, sem dúvida, um momento mais desconfortável e desconcertante do que se poderia imaginar antes do início da crise ”.

Nos anos que antecederam setembro de 2008, Tooze nos lembra, muitos formuladores de políticas e especialistas dos EUA estavam focados no perigo global errado: a possibilidade de que a China, ao reduzir suas enormes posses de títulos do Tesouro dos EUA, quebrasse o valor do dólar.

Enquanto isso, as autoridades americanas praticamente ignoraram a loucura que se desenvolvia no mercado imobiliário e em Wall Street, onde os banqueiros estavam cortando e cortando milhões de empréstimos imobiliários de qualidade e vendendo-os a investidores na forma de títulos lastreados em hipotecas.

Em 2006, esse era o caso de sete em cada dez novas hipotecas.

Tooze questiona a transformação de bancos comerciais como o Citigroup de credores de longo prazo em supermercados financeiros – “prestadores de serviços mediante pagamento de taxa” – nas décadas anteriores a 2008, e enfatiza corretamente o papel capacitador que sucessivas Administrações desempenharam nesse processo, não menos de Bill Clinton.

Mas o grande mérito do tomo de Tooze – ele corre para mais de setecentas páginas – é sua perspectiva global.

Tooze mapeia as consequências tão distantes quanto a Rússia, a China e o Sudeste Asiático.

Ele expõe o papel desempenhado pelos bancos europeus e pelos fluxos transfronteiriços de capital financeiro.

E ele fornece um relato detalhado da crise prolongada na zona do euro, que, ele afirma, “não é um evento separado e distinto, mas segue diretamente do choque de 2008”.

A febre subprime se originou nos Estados Unidos, mas logo se espalhou para gigantes europeus como o Deutsche Bank, HSBC e Credit Suisse: em 2008, perto de trinta por cento de todos os títulos hipotecários americanos de alto risco eram detidos por investidores estrangeiros.

Embora os principais bancos internacionais estivessem domiciliados e regulamentados em seus países, eles operavam em um mercado de capitais único e integrado.

Então, quando a crise atingiu e muitas fontes de banco de curto prazo financiamento secou, ​​os bancos europeus ficaram cambaleantes.

Em alguns aspectos, eles estavam em situação ainda pior do que os bancos americanos, porque precisavam rolar seus ativos hipotecários denominados em dólar, e os bancos centrais e credores de última instância da Europa – o Banco Central Europeu, o Banco da Inglaterra e os Estados Unidos. Banco Nacional da Suíça – não tinha dólares suficientes para ajudá-los.

Paulson e Bernanke não previram nada disso quando tomaram a decisão fatídica, em 14 de setembro de 2008, de deixar o Lehman fracassar.

Um desastre bancário internacional foi evitado apenas porque o Fed concordou em fornecer aos seus congêneres europeus dinheiro praticamente ilimitado através de acordos de troca de moeda, e dar aos bancos europeus problemáticos acesso a vários empréstimos de emergência e facilidades de garantia de empréstimos que estabeleceu nos Estados Unidos.

“O Federal Reserve dos EUA se envolveu em uma inovação verdadeiramente espetacular”, escreve Tooze. “Estabeleceu-se como provedor de liquidez de última instância para o sistema bancário global.”

Em 2009 e 2010, os partidos de centro-esquerda que ocuparam posições de poder nos Estados Unidos, na Grã-Bretanha e na Alemanha sofreram retrocessos eleitorais.

Tooze fala longamente sobre a transição européia da estabilização para a austeridade, que coincidiu com o surgimento de uma crise de dívida soberana em três membros periféricos da zona do euro: Grécia, Irlanda e Portugal.

A “crise do euro” é muitas vezes enquadrada como uma história de governos perdulários enlouquecidos, mas as verdadeiras origens do problema eram falhas subjacentes no sistema do euro e a criação de crédito excessivo por parte dos bancos do setor privado – o mesmo fenômeno que levou a a crise das dívidas subprime nos Estados Unidos.

….

No início, porém, o sistema parecia ser uma droga milagrosa.

Os investidores tradicionalmente tratavam países como Grécia, Irlanda e Portugal como apostas arriscadas, e exigiam rendimentos generosos nos títulos que esses países emitiam.

….

O que tornou a situação ainda mais arriscada foi que a Europa, ao contrário dos Estados Unidos, não tinha nenhum Fed para servir como uma força estabilizadora em caso de crise.

Quando surgiram problemas sérios na Grécia, Irlanda e Portugal, e os mercados giraram, o sistema político europeu foi tomado pela paralisia.

“Um cavalheiro ofereceria seu lugar.”

O dilema de como lidar com a Grécia era especialmente agudo. Em meados de 2009, tornou-se evidente que o pequeno país do Mediterrâneo não estava apenas sofrendo uma crise de liquidez – era insolvente.

“Bem antes de a crise grega se romper”, escreveu Tooze, “as regiões mais prósperas da Alemanha Ocidental deixaram clara sua recusa em assumir a responsabilidade pelas dívidas de outras pessoas”.

….

No entanto, os bancos continuam altamente endividados e altamente interligados. Todo mundo sabe que, em um pânico no estilo de 2008, eles ainda poderiam cair como dominós, e que somente uma intervenção pública em larga escala seria capaz de salvá-los. Como resultado, a expectativa geral é que, caso outra crise ocorra, os governos (e contribuintes) entrarão novamente na brecha. O problema de grande demais para falhar não desapareceu;

E os bancos não são a única ameaça potencial à estabilidade financeira. De acordo com o relatório de Basileia, os gestores de ativos controlam atualmente quase cento e sessenta trilhões de dólares, mais do que as holdings mundiais do setor bancário. Durante uma liquidação do mercado, alertou o relatório, algumas dessas empresas podem enfrentar pressões – como uma onda de investidores ansiosos para sacar – que levariam a uma espiral descendente.

Um recente estudo da McKinsey mostrou que, nos últimos dez anos, o montante da dívida corporativa em circulação triplicou em todo o mundo.

Nos Estados Unidos, observou o estudo, quase dois terços da dívida não financeira são classificados como lixo ou um degrau acima do lixo. Cerca de três trilhões de dólares desse crédito questionável devem se concretizar nos próximos cinco anos. Se a economia fracassar, ou se as taxas de juros aumentarem acentuadamente, muitas empresas podem se encontrar na posição de novos detentores de hipotecas uma década atrás – incapazes de pagar ou rolar suas dívidas.

Há mais de quatro décadas, o economista Hyman Minsky observou que períodos de estabilidade e otimismo dos investidores – como o que desfrutamos nos últimos anos – tendem a ampliar os perigos colocados por um sistema financeiro baseado em crédito fácil.

O ressentimento das elites de Wall Street e Washington era apenas uma parte da plataforma de Trump – espalhar medos raciais e hostilidade contra os imigrantes era outro elemento-chave -, mas era uma de suas últimas mensagens duradouras.

“Ofuscada por memórias de 2008, a eleição de 2016 resultou em um veredicto”, escreve Tooze.

Esta foi uma compilação de trechos de um artigo cujo original aparece na edição impressa da edição de 17 de setembro de 2018, com a manchete “A World of Woes” de John Cassidy – Artigo e revista que eu recomendo como fonte de leitura.


Para encerrar esse post de forma ainda mais inspiradora, escolhi como trilha sonora a música :

Rush – Tom Sawyer – um excelente rock que nos anos 80 fez a abertura do seriado “Profissão Perigo” com o eterno MacGyver :


Veja abaixo as capas das revistas que li para fazer esse resumo especial para você leitor:


 

 

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Sobre Mauro Condé [ MaLuCo:) ] 3584 Articles
Nascido em Belo Horizonte, Mauro Lúcio Condé carrega uma bagagem profissional de muito prestígio. De simples operário, Condé chegou à diretoria da General Eletric e também passou por grandes empresas como EDS e GEVISA, mas consagrou de vez sua carreira no Citibank, do qual foi Diretor Executivo de Qualidade e depois como executivo do Banco Itaú e Telefônica. As mais de quatro décadas de experiências levaram Mauro Condé a abrir sua própria empresa de consultoria e ministrar palestras no Brasil e no mundo.
Contato: Twitter

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