Depois de voltar de uma viagem muito cansativa, ele não conseguia se livrar de uma constante sensação de cansaço.
Achava que tinha contraído algum tipo de virose que o deixava naquela prostração.
Em toda a sua vida, jamais tirara um cochilo depois do almoço, mas naquele período começou a dar suas cochiladas no sofá da sala.
Foi a todos os médicos da sua cidade e submeteu-se aos mais diversos exames. Ninguém descobriu nada de concreto.
Como suas queixas não cessavam, sua mulher foi por conta própria e sozinha a um médico, amigo da família e descreveu os sintomas – voltou de lá apenas com uma receita em forma de recomendação:
Levar o marido para fazer uma consulta médica com um cardiologista indicado por ele, o mais rápido possível, apenas por precaução, mas tinha que ser o mais rápido possível.
Como era sexta-feira, decidiram procurar o médico na semana seguinte.
Porém na noite seguinte, uma noite de sábado, ele, sua esposa e alguns parentes foram jantar numa Churrascaria muito famosa – abusaram da carne, da cerveja e do vinho.
Quando ele chegou em casa e se preparava para escovar seus dentes, sentiu algo como que uma bomba no peito.
Ele entrou em pânico, pois apesar de já ter sentido dores no peito antes, desta vez a dor era bem mais forte e, com seu histórico familiar de problemas cardíacos, teve a sensação quase certa de estar sofrendo um ataque cardíaco.
Mas, daquela vez, a impressão era diferente de tudo que já experimentara anteriormente. Aquilo não era angina ou mau jeito no braço.
Era aquela coisa de verdade. Sentia como se uma pedra imensa pressionasse seu peito.
Ele assustado, gritou a sua esposa e ela correu ao banheiro e colocou algumas pílulas que o médico amigo da família havia indicado (apenas para caso dos sintomas se agravarem fortemente), era para ele tomar no caminho do hospital que eles deveriam procurar em caso de emergência.
Ela colocou uma pílula debaixo da língua dele e ele logo sentiu um rápido alívio temporário.
Desesperados eles pegaram o carro e foram de pijama mesmo para o hospital mais próximo.
No caminho, sua esposa que estava dirigindo em alta velocidade, avançou 3 sinais vermelhos e eles foram parados por um carro da polícia de trânsito, onde os guardas que os tinham parado para interrogá-los, percebendo a gravidade da situação – acabaram colocando o cara e a esposa no carro da polícia e aceleraram rumo ao hospital.
O hospital estava cheio e o policial o deitou numa maca e saiu gritando, “Um médico, um médico por favor. Este senhor está morrendo!”
Um cardiologista que acabava de chegar para seu plantão viu a cena e tratou de prestar os primeiros socorros ali mesmo na maca, em pleno corredor, aplicou rapidamente uma dose de nitroglicerina intravenosa.
A dor logo diminuiu. Parecia que o médico tinha tirado a pedra de dentro do seu peito.
Os exames confirmaram que ele sofrera um ataque cardíaco.
Ele ficou internado e foi submetido a uma bateria de exames e a uma cirurgia.
De lá para cá, continua vivendo a sua vida de sempre, agora com mais cuidado do que antes com a sua saúde. Dorme mais e melhor, procura se alimentar de forma balanceada e equilibrada, faz exercícios físicos diários e moderados e tem buscado refúgio no relaxamento físico e mental – decidiu se cuidar para viver mais.
Post adaptado de um relato real de um sujeito que contou suas aventuras com o coração e cuja lição é importante:
Cuide mais da sua saúde ao longo da sua vida inteira.
A prevenção é melhor e menos traumática do que a cura ou como diz a sabedoria popular:
“A prevenção é ainda o melhor remédio!”
Cuide-se mais, goste mais de você e viva melhor !
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