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Bolsonaro ocupa cerca de 50% das capas das revistas semanais – Se antes elas analisavam as chances dele chegar ao segundo turno, agora analisam as consequências de um eventual Governo Bolsonaro – Não espere um mês para ficar sabendo o que você precisa urgentemente saber hoje – Respeitando seu tempo e sua inteligência, criei especialmente para você um breve resumo do que de mais importante foi destaque nas principais revistas semanais do mundo, durante a semana 38 – Setembro de 2018:

“A incapacidade de tolerar a ambiguidade é a raiz de todas as neuroses.”
A frase inspiradora do dia – de Freud


Minha missão na vida e meu propósito com o blog do maluco é contribuir para o mundo melhorar, tentando ajudar as pessoas a serem pessoas ainda melhores do que já são.

Para atingir esse objetivo, eu procuro compartilhar informações inteligentes úteis, relevantes e de muito sentido que tenham o poder de mudar a vida e o comportamento dos nossos leitores para melhor.

Eu quero muito mesmo te servir de maneira que você possa aumentar o seu valor pessoal e profissional.

Nossos inimigos em comum são o tédio, a monotonia, a rotina, o stress e a falta de tempo nossa de cada dia.

Espero que você goste e volte outra vezes !


Você – uma pessoa bem informada sobre o que foi mais importante e relevante nos destaques das principais revistas do Brasil e do mundo na última semana – esse é o objetivo desse post.

Meu objetivo aqui não é reescrever as notícias que você pode ler diretamente nas revistas, mas sim contribuir para formar um mosaico em forma de radar para orientar a sua própria leitura pessoal.

RADAR DO RESUMO :

Tendo pouco tempo para se atualizar essa semana, procure ler as matérias das revistas semanais que falam sobre o candidato Bolsonaro, tido como certo no segundo turno da disputa das eleições presidenciais dessa semana, ele passou a ser analisado em relação as consequências de um eventual governo Bolsonaro.

Bolsonaro ocupa cerca de 50% das capas e das matérias das revistas, inclusive foi capa da revista inglesa The Economist, que o classificou como a mais nova ameaça para a Democracia para a America Latina.

Enquanto caminha como líder das pesquisas rumo ao dia E da Eleição, Bolsonaro trilha um caminho arenoso, oleoso, escorregadio e hostil. Longe de ser unânime ele inspira mais medo do que segurança, mais incertezas do que certezas.

Muitos analisam sua postura, suas ideias e temem um radicalismo na política, deslocando o país do rumo para o qual ele parecia estar apontando após a turbulenta saída de Dilma.

Dizem os sábios que na política, parecer vale mais do que ser e que a percepção costuma valer mais do que a realidade.

O problema é que a percepção formada em torno da candidatura de Bolsonaro está gerando mais incertezas futuras, o que sugere agravamento da situação, caso ele se torne presidente pelas vias legais do voto.

Problema maior, segundo os analistas é que as alternativas que despontam no cenário para concorrer com Bolsonaro, representam mais do mesmo, velhos políticos cheios de vícios e com poucos projetos e realizações de peso no passado, deixando o quadro ainda mais embaçado do que claro. O próprio Bolsonaro é tido como mais do mesmo, visto que após mais de duas décadas na política, não carrega em seu currículo nenhuma realização de peso em prol do povo brasileiro.

Leia sobre Bolsonaro e você terá lido mais de 50% da cobertura das revistas.

O restante fica para os demais candidatos, numa semana em que a política dominou as notícias.

Haddad aparece como candidato mais bem avaliado nas pesquisas, seguido logo atrás por Ciro Gomes, que tenta se posicionar como terceira alternativa, entre o anti-petismo e o anti-bolsonarismo.

Bolsonaro é colocado cara a cara contra Lula, contra Haddad (considerado uma sombra de Lula), contra Ciro e até contra ele mesmo nas principais capas da semana.

Boa Leitura!


Lendo as revistas nacionais e internacionais dessa semana, você verá os seguintes destaques :

A Revista Economist cobre a Eleição presidencial do Brasil, onde coloca Jair Bolsonaro como a mais recente ameaça da América Latina – afirmando que ele seria um presidente desastroso. Dado o peso da revista internacionalmente a leitura de sua matéria é relevante, pois ela foi uma das primeiras a levantar a Bandeira contra a corrupção e os erros do governo Dilma no passado, antes mesmo até do que as revistas nacionais.

A capa mostra uma fotografia estilizada do candidato com as cores do Brasil. Os dizeres “Bolsonaro Presidente” aparecem sobrepostos à imagem de Bolsonaro. Ao lado, a chamada: “Latin America’s latest menace” (a mais recente ameaça da América Latina).

A Revista diz que Bolsonaro é mais um a engrossar a fila do “desfile de populistas”.

O texto compara o candidato do PSL a políticos de diferentes matizes do espectro político, como Donald Trump (presidente dos Estados Unidos) e Rodrigo Duterte (presidente das Filipinas), Matteo Salvini (premiê da Itália) e Andrés Manuel López Obrador (presidente eleito do México).

“O senhor Bolsonaro seria uma adição particularmente desagradável ao clube. Ele vencendo poderia colocar em risco a democracia sobrevivente do maior país da América Latina”, diz Economist.

Na matéria, a “The Economist” afirma que a América Latina “já experimentou mistura de autoritarismo na política com economia liberal”, mencionando o conselheiro econômico de Bolsonaro, Paulo Guedes.

A revista cita a ditadura chilena de Augusto Pinochet  como um exemplo dessa combinação em que, diz o texto, “abriu terreno para a atual prosperidade relativa no Chile, mas sob um terrível custo humano e social”.

A “The Economist” também mencionou o que chamou de “desastres na América Latina” causados por “valentões”, citando a Venezuela e a Nicarágua.

No entanto, o texto afirma que Bolsonaro “dificilmente será capaz de converter seu populismo em uma ditadura, mesmo se ele quisesse”.

No Brasil, todos os presidentes brasileiros precisam de uma coalisão no congresso para passar leis.

O sr. Bolsonaro tem poucos amigos políticos. Para governar, ele poderia ser levado a deteriorar a política ainda mais, potencialmente abrindo caminho para alguém ainda pior”, diz a “The Economist”.


Já a Revista Crusoé estampa numa capa com fundo preto duas fotos em preto e branco de perfil – à esquerda o rosto do candidato Bolsonaro virado e olhando para a direita. À direita o rosto do candidato Haddad virado e olhando para a esquerda.

A Revista aborda no seu interior, no detalhamento da matéria o que ela chama de eleição dos “nós contra eles” fazendo referência à grande polarização do pleito eleitoral atual, principalmente entre Bolsonaro x Lula (ou Haddad como sua sombra).


Na revista Veja vemos uma capa comemorativa aos 50 anos de existência da revista, que nasceu na ditadura, floresceu na democracia — e chega a cinco décadas de vida pronta para continuar a zelar pelo regime das liberdades.

Lendo a matéria completa, não consegui identificar de forma clara como a revista pretende de posicionar para enfrentar os obstáculos e os desafios dos próximos 50 anos. Se por um lado ela fez um bom resumo do passado, ficou devendo uma boa análise do seu próprio futuro, num mundo cada vez mais tecnológico.

No primeiro número de VEJA, cuja capa versava sobre as disputas no mundo comunista e trazia a data de 11 de setembro de 1968, Victor Civita, fundador da revista, escreveu  “O Brasil não pode mais ser o arquipélago separado pela distância, espaço geográfico, ignorância, preconceitos e regionalismos — precisa de informação rápida e objetiva a fim de escolher novos rumos. Precisa saber o que está acontecendo nas fronteiras da ciência, da tecnologia e da arte no mundo inteiro. Precisa acompanhar o extraordinário desenvolvimento dos negócios, da educação, do esporte, da religião. Precisa, enfim, estar bem informado.” Texto visionário que vale perfeitamente para os dias de hoje.


Já a Revista Carta Capital estampa numa capa com fundo cor abacate o desenho de um lençol com furos simulando um fantasma com olhos e boca arregalados, usando um quepe (boné militar) ao lado do título : O despertar do velho fantasma – a revista afirma que a maioria do exército abraça Bolsonaro, o que ela considera uma ameaça à democracia – no conteúdo da matéria ela aborda as consequências de uma provável eleição de Bolsonaro, abordando mais os pontos negativos do que os outros pontos.


A Revista Época coloca em sua matéria de capa uma foto de Ciro Gomes de perfil – ela o chama de o candidato anti-petismo e ao mesmo tempo anti-bolsonarismo.

Ciro Gomes busca se posicionar como 3a. alternativa no processo eleitoral em seus momentos decisivos.

Em seu interior, a revista destaca :

“Meio século depois da implantação da ditadura no Brasil, setores majoritários da sociedade — a imprensa entre eles — reconheceram ter sido um erro embarcar na aventura golpista e ligam o alerta para o risco da situação voltar a se repetir, em maior ou menor grau.

Desde o fim da Guerra Fria, a maioria dos colapsos democráticos foi causada não por generais e soldados, mas por governos eleitos.

Líderes subverteram instituições democráticas na Venezuela, no Peru, na Nicarágua, na Hungria, na Polônia, nas Filipinas, na Rússia, na Turquia e na Ucrânia. O retrocesso democrático moderno começa nas urnas.

….

Demagogos e autoritários, no entanto, não são capazes por si de destruir as democracias, apontam os especialistas. São os partidos políticos estabelecidos e as escolhas que eles fazem quando confrontados com demagogos e autoritários que decidem se as democracias sobrevivem. Os sistemas políticos precisam de partidos que coloquem valores fundamentais acima do ganho político imediato e de eleitores que se postem como cidadãos vigilantes.”

….

A única forma aceitável de resolução de impasses é a aquela dentro dos parâmetros constitucionais, que consagram o estado democrático de direito, com o respeito às liberdades civis e aos direitos humanos e às garantias fundamentais definidas na Carta de 1988. É preciso dizer um altissonante “não” àqueles que querem romper as regras do jogo democrático, que negam a legitimidade dos oponentes, que cultivam a intolerância ou encorajam a violência, aqueles que admitem a restrição — mínima que seja — às liberdades civis. Basta do arbítrio que já macula o passado!”


Para encerrar esse post de forma mais inspiradora, deixo você na companhia de uma música de bom gosto, de uma cantora que descobri recentemente e que ando ouvindo como forma de inspiração

Ouça

Me´Shell NdGeocello :


Veja abaixo as capas das revistas que li essa semana para preparar o seu resumo especial :


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Sobre Mauro Condé [ MaLuCo:) ] 3584 Articles
Nascido em Belo Horizonte, Mauro Lúcio Condé carrega uma bagagem profissional de muito prestígio. De simples operário, Condé chegou à diretoria da General Eletric e também passou por grandes empresas como EDS e GEVISA, mas consagrou de vez sua carreira no Citibank, do qual foi Diretor Executivo de Qualidade e depois como executivo do Banco Itaú e Telefônica. As mais de quatro décadas de experiências levaram Mauro Condé a abrir sua própria empresa de consultoria e ministrar palestras no Brasil e no mundo.
Contato: Twitter

2 Comentários em Bolsonaro ocupa cerca de 50% das capas das revistas semanais – Se antes elas analisavam as chances dele chegar ao segundo turno, agora analisam as consequências de um eventual Governo Bolsonaro – Não espere um mês para ficar sabendo o que você precisa urgentemente saber hoje – Respeitando seu tempo e sua inteligência, criei especialmente para você um breve resumo do que de mais importante foi destaque nas principais revistas semanais do mundo, durante a semana 38 – Setembro de 2018:

    • Muito Obrigado. Tenho muito respeito pelos meus leitores – conseguir poupar seu tempo e respeitar sua inteligência é a minha premissa. Abraço

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