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A MELHOR IDEIA QUE EU JÁ VI ATÉ HOJE PARA AUMENTAR A NOSSA PRODUTIVIDADE SEMANAL E O NOSSO RESULTADO TANTO NO TRABALHO QUANTO NOS ESTUDOS É RELAXAR E DESCANSAR PROFUNDAMENTE NOS FINS DE SEMANA – UMA DAS MELHORES FORMAS DE FAZER ISSO É MERGULHANDO DENTRO DE UM MUNDO FICCIONAL INTERESSANTE QUE NOS FAÇA ESQUECER POR ALGUMAS HORAS OS PROBLEMAS E O STRESS DO DIA A DIA – DICA DE CINEMA – VEJA O FILME “O MILAGRE DE BERNA” – UM LINDO FILME PARA QUEM GOSTA DE UNIR CINEMA, UMA BOA HISTÓRIA DE VIDA, FUTEBOL, COPA DO MUNDO, GEOGRAFIA E HISTÓRIA GERAL DA HUMANIDADE :


Ei – que filmes você tem assistido ultimamente? Quer uma dica de filme para assistir no final de semana?


Ele tem uma história comovente e fala sobre futebol e mostra como uma criança influenciou na decisão do Mundial de 1954.


Lindo, emocionante e muito bem feito o filme, na minha opinião, para quem gosta de se emocionar, de boa história e bom roteiro e principalmente gosta de futebol e Copa do Mundo:


Considerado um dos eventos mais importantes da Alemanha no pós-2ª Guerra Mundial a histórica vitória da Seleção da Alemanha na Copa do Mundo de 1954, ficou conhecida como o milagre de Berna, numa referência à cidade suíça onde ocorreu o jogo.

As lembranças do jogo, que deu à Alemanha seu 1º título mundial, são mostradas através da família Lubenski, que vive na pequena cidade de Essen-Katernberg.


Alemanha, Primavera de 1954, nove anos após o final da Segunda Guerra Mundial.

O pequeno Matthias Lubanski vive com a sua mãe e irmão mais velho numa povoação de mineiros em Essen.

Apaixonado pelo futebol, o tímido rapaz encontrou, em Helmut Rahn, jogador da equipe local Rot-Weiß-Essen, a figura paternal que nunca teve.

Mas tudo muda quando o pai, Richard, regressa a casa depois de onze anos de cativeiro numa prisão soviética.

Confrontado com uma família que não reconhece, e com dificuldade em adaptar-se à nova realidade, Richard ressente-se da amizade entre Matthias e Helmut, especialmente quando o jogador é chamado a integrar a equipe nacional alemã que se prepara para o Mundial na Suíça e precisa de Matthias, o seu amuleto da sorte, para vencer.


Veja um resumo do filme, gerado a partir de um trabalho de compilação que fiz (alguns anos atrás) de matéria original do site cinemapromundial :


O FILME SEGUNDO DEREK ELLEY (VARIETY)

(Traduzido do inglês e adaptado, por João Nuno Coelho)

A história centra-se numa família alemã do pós-guerra e num repórter desportivo na altura em que a Seleção Alemã Federal ganhou o Campeonato do Mundo de 1954.

O título do filme refere-se a um dos dois principais eventos da consciência alemã durante a segunda metade do século 20 (o outro foi a queda do Muro de Berlim em 1989).

Postos de joelhos depois da Segunda Guerra Mundial num país ocupado dependente da ajuda externa, os alemães redescobriram o auto-respeito a 4 de julho de 1954, quando ganharam o Mundial de Futebol em Berna, na Suíça.

O início do milagre econômico alemão do pós-guerra é também popularmente atribuído a essa data.

O filme depressa agarra o espectador à história, com uma realização confiante (auxiliada pela banda sonora de Marcel Barsotti), e um design visual subtil e rigoroso.

Além disso, “O Milagre de Berna” não exige ao espectador conhecimento ou interesse por futebol para se ligar emocionalmente ao filme.

Uma família operária de Essen (zona mineira do Vale do Ruhr) não tem notícias do pai, capturado pelos Soviéticos na II Guerra Mundial.

A mãe Christa Lubansky (Johanna Gastdorf) gere com dificuldade um café, auxiliada pelos filhos Ingrid (Birthe Wolter) e Bruno (Mirko Lang), enquanto o filho mais novo, de onze anos, Matthias (Louis Klamroth) vive para o futebol, no qual encontra um pai-substituto no jogador alemão internacional Helmut Rahn (Sascha Göpel).

Quando o pai Richard é libertado e volta para casa, a vida familiar entra em ruptura, já que o regressado desaprova o comportamento dos filhos – os namoros de Ingrid, a rebeldia de Bruno e a paixão pelo futebol de Matthias -, e pretende restabelecer uma disciplina militar.

Ao mesmo tempo, Richard mostra-se extremamente traumatizado pela guerra e pelos longos anos de cativeiro.

Paralelamente, é contada a história do jovem jornalista desportivo Paul Ackermann (Lucas Gregorowicz), recém-casado com a abastada Annete (Katharina Wackernagel), que não convive bem com as exigências profissionais da carreira do seu marido.

As coisas apenas pioram quando Paul é designado para cobrir a Fase Final do Mundial-54, mas Annete surpreende tudo e todos e acompanha o marido à Suíça.

Uma terceira linha narrativa é dedicada à preparação da desacreditada equipa nacional alemã, sob as ordens do treinador Sepp Herberger (Péter Franke) e a influência do “capitão” Fritz Walter (Knut Hartwig).

Entre os convocados está o “herói” do jovem Matthias, Helmut Rahn, longe de saber que iria ser um dos heróis da equipa no Mundial.

Embora o argumento contextualize adequadamente a ação, e promova o acompanhamento paralelo da vida familiar com a campanha da Seleção Alemã no Mundial, o filme assenta na ligação emocional que se estabelece com as personagens.

Apesar do cenário desolador do Ruhr e do sofrimento vivido e causado pelo pai de família, o tom geral do filme é otimista e divertido, explorando as idiossincrasias alemãs e suíças, os valores característicos da classe-média dos anos 50 nestes países, e o estilo próprio dos repórteres de rádio da época.

Os desempenhos dos atores são igualmente notáveis, com destaque para a interpretação dorida mas contida do veterano Lohmeyer no papel do pai e para a emotividade e ingenuidade presentes na prestação do jovem Louis Klamroth (Matthias).


1954 FIFA World Cup Switzerland, Final: Germany – Hungary 3:2
Veja uma outra compilação que fiz de um trecho da história deste jogo descrito no site Fifa.com – detalhe – essa compilação ocorreu antes do último título da Alemanha na Copa do Brasil em 2014 (após o fatídico 7 x 1):


Copa do Mundo da FIFA Suíça 1954 – Final

“Quando a Alemanha Ocidental de Fritz Walter, Helmut Rahn e Max Morlock entrou em entrou em campo às 16h45 do dia 4 de julho de 1954 no Estádio Wankdorf, poucos acreditavam que o país iria escrever um dos capítulos mais surpreendentes na história do futebol.

“Ainda não compreendíamos o que havia acontecido nem quando estávamos lado a lado ouvindo o hino nacional”, declarou o zagueiro alemão Jupp Posipal, relembrando os minutos que se sucederam à vitória por 3 a 2 da seleção germânica sobre a Hungria na final da Copa do Mundo da FIFA 1954.

“Sem que se dissesse nada, todos começamos a nos cumprimentar e a apertar as mãos uns dos outros, pois reinava um sentimento de verdadeira amizade entre os jogadores.”

Nos 90 minutos anteriores, os alemães haviam se transformado em verdadeiros heróis e acabavam de protagonizar uma das maiores zebras da história da Copa do Mundo da FIFA: o “Milagre de Berna”.

A expressão será para sempre associada com o futebol alemão.

Nenhuma outra partida ou seleção do país viu a criação de tantas lendas e histórias como a final entre Alemanha Ocidental e Hungria na cidade de Berna, na Suíça, em 1954.

Um ingrediente especial da história são as inesquecíveis frases proferidas pelo então treinador alemão, Sepp Herberger, como “A bola é redonda”, “O jogo dura 90 minutos” e “Depois da partida é antes da partida”.

Para aumentar o encanto que cerca essas célebres citações, há uma história não comprovada de que o primeiro técnico germânico campeão do mundo teria ouvido as mesmas da faxineira do local onde a delegação alemã estava concentrada.

Se perguntarmos para qualquer alemão sobre o gol decisivo marcado por Helmut Rahn em 1954, veremos imediatamente surgir um brilho nos seus olhos.

É bem possível que ele comece a gritar: “Rahn apareceu por trás, ele precisa chutar, chutou e é gol, gol, gol!

A Alemanha é campeã do mundo.

” Esta é a tradução das exatas palavras que o locutor de rádio Herbert Zimmermann usou para descrever o segundo gol do atacante germânico na partida.

Palavras capazes de deixar arrepiado qualquer cidadão germânico apaixonado por futebol.

As expectativas

A final de 4 de julho de 1954 poderia ser descrita como o embate entre Davi e Golias.

A Alemanha havia surpreendido até mesmo por ter conseguido chegar à decisão.

Após a Segunda Guerra, o país só havia voltado a entrar em campo em 1950 e estava jogando apenas a sua terceira Copa do Mundo da FIFA em todos os tempos.

Para chegar ao jogo decisivo, a Alemanha obteve quatro vitórias, contra Turquia (4 a 1 e 7 a 2), Iugoslávia (2 a 0) e Áustria (6 a 1), e também uma acachapante, porém estratégica derrota contra a Hungria (8 a 3), na qual o principal astro do selecionado húngaro, Ferenc Puskás, se contundiu após uma entrada do zagueiro Werner Liebrich.

A situação da Hungria era bem diferente.

Os húngaros viajaram para a Suíça cheios de confiança, já que não perdiam uma partida desde 14 de maio de 1950.

No caminho até a final, os “magiares mágicos” não tiveram nenhum tropeço e derrotaram a Turquia (7 a 0) e a própria Alemanha Ocidental.

Nas quartas, o Brasil não resistiu à técnica de Puskás e seus companheiros e, na semifinal, a vítima foi o Uruguai (4 a 2 após prorrogação).

Tudo indicava que o confronto final era uma mera formalidade a ser cumprida antes que a taça Jules Rimet pudesse ser entregue aos húngaros.

A embaixada húngara na Suíça havia planejado uma grande recepção para os jogadores no dia seguinte com a presença de vários convidados especiais e jornalistas.

Na Hungria, um selo comemorativo foi impresso antes do tempo e 17 estátuas foram erguidas no Népstadion, atual Estádio Ferenc Puskás, em Budapeste em homenagem aos jogadores da seleção do país.

Ninguém tinha dúvidas de que a Hungria conquistaria o seu primeiro título mundial.

Mas não foi exatamente isso o que aconteceu.

A partida

Debaixo de uma forte chuva, os húngaros comprovaram nos primeiros minutos de bola rolando que o otimismo não era à toa e foram logo mostrando o seu cartão de visitas à seleção comandada por Herberger.

Aos seis minutos de partida, o craque Puskás pegou uma sobra de bola e colocou os húngaros na frente.

Apenas dois minutos mais tarde, Werner Kohlmeyer recuou mal a bola para o goleiro Toni Turek, que a deixou escapar nos pés de Zoltan Czibor. O atacante aproveitou a confusão e ampliou o placar para 2 a 0.

O forte espírito de equipe dos alemães foi descrito anos mais tarde na biografia de Fritz Walter.

“Olhávamos uns para os outros completamente abalados, mas ninguém falou nenhuma palavra de repreensão nem para o Kohli e nem para o Toni.

Quando corremos para colocar a bola no centro de campo novamente, Max Morlock tentou minimizar os problemas.

Ele gritava: ‘Isso não muda nada’, enquanto o meu irmão, Ottmar, que também não tinha perdido as esperanças, engrossava o coro dizendo:

‘Fritz, vamos lá, ainda vamos conseguir.’”

A Alemanha realmente não demorou para dar o troco.

Rahn avançou pelo lado esquerdo e cruzou uma bola rasteira.

O cruzamento foi desviado por Bozsik e sobrou para Max Morlock, que tirou o goleiro Grosics da jogada com a ponta da chuteira para balançar as redes.

Os alemães haviam diminuído a diferença para 2 a 1 e ainda restavam 80 minutos para o apito final.

Os atletas germânicos continuaram acreditando nas suas próprias forças e foram recompensados novamente.

Aos 18 minutos de jogo, Fritz Walter cobrou escanteio e a bola passou por todos os jogadores até cair nos pés de Rahn, que não perdoou e anotou o gol de empate em 2 a 2.

O que se viu na etapa complementar foram duas equipes muito ofensivas.

A chuva se intensificava, inundando ainda mais o campo, o que era uma vantagem para os combativos e velozes alemães.

Não à toa, até hoje a expressão “tempo de Fritz Walter” é utilizada na Alemanha para designar jogos em dias de chuva muito forte que deixa o gramado pesado e encharcado.

Mas voltemos à partida.

“Pessoal, o que vocês fizeram até aqui foi algo excepcional,” disse o técnico Herberger quando o selecionado voltava a campo após o intervalo.

“Continuem assim no segundo tempo e não deixem nem um milímetro de campo para o adversário.”

Os húngaros voltaram do vestiário com uma dose extra de coragem e atacando muito.

Por duas vezes, o ataque da Hungria conseguiu passar pelo goleiro Turek, mas Josef Posipal e Kohlmeyer tiraram a bola em cima da linha.

Puskás, Czibor e o meia-ofensivo Nandor Hidegkuti levavam muito perigo ao gol, mas os alemães lutavam como nunca e se atiravam em todas as bolas que eram chutadas.

Aos 39 minutos da segunda etapa, o inimaginável aconteceu.

O gol decisivo foi narrado da seguinte forma pelo locutor Zimmermann:

“Agora a Alemanha avança pela lateral esquerda com Schäfer. Schhäfer passa a bola para Morlock — afasta a zaga da Hungria.

A bola sobra para Bozsik, sempre Bozsik, o meia-direita da Hungria.

Ele tem o domínio da bola, mas perdeu para Schäfer — Schäfer manda a bola para a área — a zaga afasta de cabeça.

Rahn apareceu por trás, ele precisa chutar, chutou e é gool, gool, gool!

A Alemanha faz 3 a 2!”

Segundos depois, a bola balançou mais uma vez as redes, desta vez do outro lado.

No entanto, o árbitro inglês William Ling invalidou o gol, pois considerou que Puskás estava em posição de impedimento.

Cerca de 60 milhões de alemães estavam sentados ao lado do rádio ouvindo atentamente as palavras de Zimmermann, que poucos minutos mais tarde começou a berrar fora de si no microfone: “Acabou! Acabou! Acabou! A partida acabou!

A Alemanha é campeã do mundo, derrotou a Hungria por 3 a 2 na final em Berna.”

Foi um momento perfeito para os germânicos.

O craque

Com dois tentos na final, Helmut Rahn, conhecido como Boss, se tornou o herói absoluto da Suíça 1954.

O seu segundo gol, que deu números finais à partida, é o mais famoso da história já marcado por um alemão, superando até o 2 a 1 anotado por Gerd Müller na final de 1974 e o gol de pênalti de Andreas Brehme na vitória por 1 a 0 em 1990.

As reações

“Esta partida foi mais impressionante do que qualquer outra. É um sentimento formidável ver a confiança que uma equipe tem em si mesma ser recompensada dessa forma. Foi isso o que sentimos.” Sepp Herberger, técnico da Alemanha Ocidental

O que aconteceu depois?

Para os alemães, a primeira conquista foi apenas o princípio de uma longa história de sucesso, com três títulos mundiais (1954, 1974 e 1990) e três europeus (1972, 1980 e 1996).

A Nationalelf se classificou para todas as edições da Copa do Mundo da FIFA depois disso.

Os húngaros, por sua vez, nunca mais chegaram à final de um Mundial.

No entanto, o país que já havia conquistado a medalha de ouro nas Olimpíadas de 1952 conquistou mais dois ouros olímpicos, em 1964 e 1968.”


Pule a história e chegue até 2018, onde até o momento, após uma derrota histórica para o México (na Copa da Rússia 2018), a Alemanha-atual campeã do Mundo em 2014, passou um enorme sufoco para não ser eliminada da Copa 2018 ainda na fase de grupos, no seu segundo jogo – perdendo de um a zero, com um jogador expulso, a Alemanha obteve forças sobrenaturais para virar o placar no último dos 05 minutos de acréscimo do segundo tempo contra a Suécia. Se ela passar para a outra fase, esta partida poderá ser considerada um novo milagre na vida dessa incrível nação.


Esse filme possui uma nota 6,8 na opinião de mais de 6000 pessoas que o assistiram e o avaliaram no site IMDB.

Em minha opinião é um filme nota 7,0.


Veja o trailer original do filme (em alemão) – assista ao filme legendado ou traduzido para o português (disponível até no Youtube) :


Sobre Mauro Condé [ MaLuCo:) ] 3585 Articles
Nascido em Belo Horizonte, Mauro Lúcio Condé carrega uma bagagem profissional de muito prestígio. De simples operário, Condé chegou à diretoria da General Eletric e também passou por grandes empresas como EDS e GEVISA, mas consagrou de vez sua carreira no Citibank, do qual foi Diretor Executivo de Qualidade e depois como executivo do Banco Itaú e Telefônica. As mais de quatro décadas de experiências levaram Mauro Condé a abrir sua própria empresa de consultoria e ministrar palestras no Brasil e no mundo.
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